A Cor do Som. Formado no final dos anos 70 no núcleo dos Novos Baianos (Dadi, baixo e guitarra; Armandinho, substituído por Victor Biglione e depois por Pedro Santana, guitarra e bandolim; Mu, teclados; Gustavo, substituído por Jorge Gomes, bateria; Ary Dias, percussão e Pepeu Didi, baixo), o grupo seguiu a linha da fusão entre ritmos nordestinos e rock.
O primeiro disco, A Cor do Som, de 1977, foi logo seguido por uma apresentação no festival de Montreux, na Suíça, em 1978, que se transformou em um disco ao vivo. Inicialmente voltada para a música instrumental, a banda estourou em 1979 com músicas cantadas, notadamente Beleza pura, de Caetano Veloso.
Nos anos 80 seus discos passaram por vários estilos, resultando em fusões de jazz, rock, reggae, choro e samba. Em 1985 a banda se dissolveu com alguns componentes seguindo carreira solo e outros voltando a ser músicos contratados de artistas consagrados. Entretanto, em 1996, o grupo juntou-se novamente para gravar o disco A Cor do Som Ao Vivo no Circo, pelo qual recebeu, no ano seguinte, o Prêmio Sharp de Melhor Grupo Instrumental.
No dia 24 de agosto de 2005, o grupo A Cor do Som volta à ativa com um registro acústico, gravado ao vivo na casa de shows Canecão (RJ). A apresentação foi marcada por diversas participações especiais, dentre elas de Moraes Moreira, em Davilicença, Caetano Veloso em Menino Deus e Daniela Mercury em Beleza pura, só para citar algumas. O show no Canecão gerou a gravação do CD e DVD A Cor do Som Acústico, com sua formação original: Armadinho, Dadi, Mú Carvalho, Gustavo Schroeter e Ary Dias.
O lançamento do trabalho registra a relevância histórica do grupo A Cor do Som no cenário musical brasileiro, com destaque para a habilidade de seus integrantes, instrumentistas com sólidas carreiras individuais.
Fonte: CliqueMusic - A Cor do Som
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