Uma menina da saia larga e as outras pegando na barra do vestido dela, formando uma roda. Do lado de fora uma outra garota, volteando e cantando:
Onde está a Margarida,
Ô lê ô lê ô lá;
Onde está a Margarida
Ô lê, seus cavalheiros.
Respondem as da roda:
Ela está em seu castelo.
Ô lê ô lê ô lá
Ela está em seu castelo,
Ô lê, seus cavalheiros.
A menina do lado de fora:
Mas eu queria vê-la.
Ô lê ô lê ô lá;
Mas eu queria vê-la,
Ô lê, seus cavalheiros.
A roda:
Mas o muro é muito alto,
Ô lê ô lê ô 1á
Mas o muro é muito alto,
Ô lê, seus cavalheiros.
A menina de fora, da roda, tira uma outra e canta:
Tirando uma pedra,
Ô lê ô lê ô lá;
Tirando uma pedra.
Ô lê, seus cavalheiros.
A roda:
Uma pedra não faz falta
Ô lê ô lê ô lá
Uma pedra não faz falta.
Ô lê, seus cavalheiros.
A menina de fora tira uma por uma da roda, só deixando mesmo a Margarida. À medida que vão saindo, as que continuam na roda, cantam: Uma pedra não faz falta, duas pedras não faz falta, três pedras, etc. até sair a última. Nesta ocasião, cantam todas:
Apareceu a Margarida
Ô lê o lê ô lá
Apareceu a Margarida
Ô lê, seus cavalheiros.
Se querem brincar de novo, repetem os mesmos versos (Informante: Noemi Noronha. Natal, RN, 14 de abril de 1947).
Fonte: Extraída de uma série de cantigas infantis, registradas por Veríssimo de Melo em Rondas infantis brasileiras (São Paulo, Departamento de Cultura, 1953) - Jangada Brasil - Realejo.
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