Velhice da porta-bandeira - Eduardo Gudin e Paulo César Pinheiro
Ela renunciou
A Mangueira saiu, ela ficou
Era porta-bandeira
Desde a primeira vez
Por que terá sido isso que ela fez?
Não, ninguém saberá
Ela se demitiu, outra virá
Ninguém a viu chorando
Coisa tão singular
Quando a bandeira tremeu no ar
Ô... quando toda avenida sambou
O seu mundo desmoronou
Ela se emocionou
Perto dela ela ouviu, alguém gritou:
"Viva a porta-bandeira",
"Sou eu", ela pensou
Mas foi a outra quem se curvou
Ô... quando toda avenida sambou
O seu mundo desmoronou
Ô... quando a porta-bandeira passou
Quem viu
Ela se levantou e aplaudiu
Nenhum comentário:
Postar um comentário