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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Saveiros

Saveiros (canção, 1966) - Dori Caymmi e Nelson Mota

Nem bem a noite terminou
Vão os saveiros para o mar
Levam no dia que amanhece
As mesmas esperanças
Do dia que passou.

Quantos partiram de manhã
Quem sabe quantos vão voltar
Só quando o sol descansar
E se os ventos deixarem
Os barcos vão chegar
Quantas histórias pra contar

Em cada vela que aparece
Um canto de alegria
De quem venceu o mar

Saveiros

Saveiros (canção, 1966) - Dori Caymmi e Nelson Mota

Nem bem a noite terminou
Vão os saveiros para o mar
Levam no dia que amanhece
As mesmas esperanças
Do dia que passou.

Quantos partiram de manhã
Quem sabe quantos vão voltar
Só quando o sol descansar
E se os ventos deixarem
Os barcos vão chegar
Quantas histórias pra contar

Em cada vela que aparece
Um canto de alegria
De quem venceu o mar

sábado, 7 de julho de 2007

Dori Caymmi

Dory Caymmi

Dori Caymmi (Dorival Tostes Caymmi), compositor, arranjador, instrumentista e cantor, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 26/8/1943. Filho do cantor e compositor Dorival Caymmi e da ex-cantora Stella Maris (Adelaide Tostes Caymmi), estudou piano dos oito aos 11 anos, inicialmente com Lúcia Branco e depois com Nise Poggi Obino.

Nesse período, estudou também teoria musical no Conservatório Lorenzo Fernandez e, mais tarde, harmonia com Paulo Silva e Moacir Santos. Seu primeiro trabalho como profissional foi acompanhar ao piano sua irmã Nana Caymmi, em 1959. Um ano depois trabalhou com o Grupo dos Sete, que fazia trilhas sonoras para peças apresentadas pela televisão.

Foi diretor musical da peça Opinião, encenada no teatro do mesmo nome, no Rio de Janeiro, em 1964, e da montagem carioca de Arena conta Zumbi, em 1966. De 1964 a 1966 trabalhou para a gravadora Philips, na produção de discos de artistas como Edu Lobo, Eumir Deodato e Nara Leão.

Como violonista e arranjador apresentou-se, em 1965, com Francis Hime em show da boate carioca Bottle’s. No ano seguinte, participou de espetáculo no Teatro de Bolso, com Francis Hime, Vanda Sá e Vinícius de Moraes.


Em parceria com Nelson Mota, participou de vários festivais de música realizados no Brasil. Ainda em 1966, venceram a parte nacional e ficaram em segundo lugar na parte internacional do 1 FIC, da TV-Rio, do Rio de Janeiro, com a música Saveiros, interpretada por Nana Caymmi. No ano seguinte classificaram-se em nono lugar no II FIC, da TV Globo, com Cantiga, cantada pelo MPB-4, conseguindo também colocação entre os dez primeiros no III FMPB, da TV Record, de São Paulo SP, com a música O cantador, defendida por Elis Regina, um dos maiores sucessos da parceria, gravada no exterior por Sérgio Mendes e Carmen Mc Rae.

Outros êxitos da dupla, nessa época, foram De onde vens, gravada por Elis Regina e Nara Leão, e Festa, gravada por Jair Rodrigues, Elis Regina e Sérgio Mendes.

Como violonista e arranjador, integrou o sexteto do saxofonista Paul Winter, com quem excursionou pelos EUA e Canadá. Foi o responsável, em 1967, pela direção musical do primeiro LP de Caetano Veloso e Gal Costa, Domingo, e do de Gilberto Gil.

Fez trilhas sonoras para filmes, entre eles Casa assassinada, do diretor Paulo César Sarraceni, 1971, contando com a parceria de Tom Jobim; Tati, a garota, de Bruno Barreto, em 1973, trabalhando com Paulo César Pinheiro; e O duelo, de Paulo Tiago, em 1974.

Trabalhou também na TV Globo, fazendo a trilha sonora da novela Gabriela (1975), entre outras. Radicado em Los Angeles, E.U.A., desde 1989, em setembro de 1997 esteve no Rio de Janeiro para compor, orquestrar e gravar a trilha sonora de Bela Donna, filme de Fábio Barreto.

Em Los Angeles grava com Qwest, que pertence a Quincy Jones, tendo sido indicado para receber o Grammy.

Obras: O cantador (c/Nelson Mota), 1967; Cantiga, 1967; De onde vens (c/Nelson Mota), s.d.; Saveiros (c/Nelson Mota), 1966.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

Dori Caymmi

Dory Caymmi

Dori Caymmi (Dorival Tostes Caymmi), compositor, arranjador, instrumentista e cantor, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 26/8/1943. Filho do cantor e compositor Dorival Caymmi e da ex-cantora Stella Maris (Adelaide Tostes Caymmi), estudou piano dos oito aos 11 anos, inicialmente com Lúcia Branco e depois com Nise Poggi Obino.

Nesse período, estudou também teoria musical no Conservatório Lorenzo Fernandez e, mais tarde, harmonia com Paulo Silva e Moacir Santos. Seu primeiro trabalho como profissional foi acompanhar ao piano sua irmã Nana Caymmi, em 1959. Um ano depois trabalhou com o Grupo dos Sete, que fazia trilhas sonoras para peças apresentadas pela televisão.

Foi diretor musical da peça Opinião, encenada no teatro do mesmo nome, no Rio de Janeiro, em 1964, e da montagem carioca de Arena conta Zumbi, em 1966. De 1964 a 1966 trabalhou para a gravadora Philips, na produção de discos de artistas como Edu Lobo, Eumir Deodato e Nara Leão.

Como violonista e arranjador apresentou-se, em 1965, com Francis Hime em show da boate carioca Bottle’s. No ano seguinte, participou de espetáculo no Teatro de Bolso, com Francis Hime, Vanda Sá e Vinícius de Moraes.


Em parceria com Nelson Mota, participou de vários festivais de música realizados no Brasil. Ainda em 1966, venceram a parte nacional e ficaram em segundo lugar na parte internacional do 1 FIC, da TV-Rio, do Rio de Janeiro, com a música Saveiros, interpretada por Nana Caymmi. No ano seguinte classificaram-se em nono lugar no II FIC, da TV Globo, com Cantiga, cantada pelo MPB-4, conseguindo também colocação entre os dez primeiros no III FMPB, da TV Record, de São Paulo SP, com a música O cantador, defendida por Elis Regina, um dos maiores sucessos da parceria, gravada no exterior por Sérgio Mendes e Carmen Mc Rae.

Outros êxitos da dupla, nessa época, foram De onde vens, gravada por Elis Regina e Nara Leão, e Festa, gravada por Jair Rodrigues, Elis Regina e Sérgio Mendes.

Como violonista e arranjador, integrou o sexteto do saxofonista Paul Winter, com quem excursionou pelos EUA e Canadá. Foi o responsável, em 1967, pela direção musical do primeiro LP de Caetano Veloso e Gal Costa, Domingo, e do de Gilberto Gil.

Fez trilhas sonoras para filmes, entre eles Casa assassinada, do diretor Paulo César Sarraceni, 1971, contando com a parceria de Tom Jobim; Tati, a garota, de Bruno Barreto, em 1973, trabalhando com Paulo César Pinheiro; e O duelo, de Paulo Tiago, em 1974.

Trabalhou também na TV Globo, fazendo a trilha sonora da novela Gabriela (1975), entre outras. Radicado em Los Angeles, E.U.A., desde 1989, em setembro de 1997 esteve no Rio de Janeiro para compor, orquestrar e gravar a trilha sonora de Bela Donna, filme de Fábio Barreto.

Em Los Angeles grava com Qwest, que pertence a Quincy Jones, tendo sido indicado para receber o Grammy.

Obras: O cantador (c/Nelson Mota), 1967; Cantiga, 1967; De onde vens (c/Nelson Mota), s.d.; Saveiros (c/Nelson Mota), 1966.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

terça-feira, 18 de julho de 2006

O cantador

Gal Costa

O cantador - Dory Caymmi e Nelson Motta
  A          D
Amanhece, preciso ir
A B G#m C#m
Meu caminho é sem volta e sem ninguém
F#m B
Eu vou pra onde a estrada levar
E D
Cantador só sei cantar
A
Ah, eu canto a dor
E A
Canto a vida e a morte, canto o amor
E A B/A
Cantador não escolhe o seu cantar
G#m
Canta o mundo que vê
C#m D#o
E pro mundo que vi, meu canto é dor
G# C#m
Mas é forte pra espantar a morte
F#m
Pra todos ouvirem minha voz
B E
Mesmo longe
A D
De que servem meu canto e eu
A B G#m
Se em meu peito há um amor que não morreu
C#m F#m B
Ah, se eu soubesse ao menos chorar
E D
Cantador, só sei cantar
A
Ah, eu canto a dor
E A
De uma vida perdida sem amor

segunda-feira, 5 de junho de 2006

De onde vens

Nara Leão

De onde vens - Dori Caymmi e Nelson Motta
Tom: Em
Intro: F#m5-/7 B7/9-


Em Em5+ Em6 Em7
Ah, quanta dor vejo em teus olhos
Em7+ Em7
Tanto pranto em teu sorriso
Am7
Tão vazias as tuas mãos
Gm7 F#m5-/7
De onde vens assim cansada
B6/7
De que dor, de qual distância
Em7 A7/9
De que terras,de que mar
D/E E7/9-
Só quem partiu pode voltar
Am7
E eu voltei prá te contar
Cm5-/7
Dos caminhos onde andei
F#7/9- Bm5-/7
Fiz do riso amargo pranto
E5+/7 Am7
No olhar sempre teus olhos
B7/9- Em7 Em5+
No peito aberto uma canção
Em6 Em7 Em7+ Em7
Se eu pudesse de repente te mostrar meu coração
Am7 Gm7 F#m5-/7
Saberias num momento quanta dor há dentro dele
B6/7
Dor de amor quando não passa
(Em7 A7/9)s
É porque o amor valeu