Dante Santoro, instrumentista e compositor, nasceu em Porto Alegre/RS em 18/6/1904 faleceu no Rio de Janeiro/RJ em 12/8/1969. Foi para o Rio de Janeiro em 1919, onde mais tarde ingressou na Rádio Educadora, passando depois para a Vera Cruz e finalmente para a Nacional, como líder e flautista do Regional de Dante Santoro, trabalhando nessa emissora durante 33 anos, 30 dos quais à frente do Regional.
Inicialmente o conjunto era formado por ele (flauta), Carlos Lentine (violão), Valdemar (cavaquinho), Joca (pandeiro), mais tarde substituído por Jorginho (Jorge José da Silva), Norival Guimarães, Rubens Bergman, Valzinho (violões). Posteriormente o regional sofreu modificações, com a saida de Rubens Bergman e o ingresso de César Moreno e César Faria (violões).
Gravou seu primeiro disco como solista em 1934, um 78 rpm, pela Victor, com as valsas de Otávio Dutra Saudades do Jango e Beatriz. Nessa primeira gravação, foi acompanhado por Luperce Miranda, no bandolim, Tute e Manuel Lima, ao violão. Lançou, em julho do ano seguinte, sua primeira gravação como compositor, Betinho, choro por ele mesmo interpretado na flauta.
Seus maiores sucessos foram Lágrimas de rosa (com Kid Pepe), gravado na Victor por Orlando Silva em 1937, a valsa- canção Olhos magos (com Godofredo Santoro), lançada por Orlando Silva, na Odeon, em 1943, e a valsa Vidas mal traçadas (com Cila Gusmão), gravada na Odeon por Francisco Alves, em 1948, que serviu de tema para uma novela de Ghiaroni. Usava também do anagrama pseudônimo Etnad em algumas composições.
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