sábado, 26 de agosto de 2006

Olha o Padilha

Moreira da Silva
De: Ferreira Gomes, Bruno Gomes e Moreira da Silva
Tom: C
Introd: Ab Fm C Am D7 D7/9 G5aug C7M9
                    C                         G7
Prá se topar numa encrenca, basta andar distraído,
C C
Que ela um dia aparece - não adianta fazer prece.
C7
Eu vinha anteontem, lá da gafieira,
F
com minha nega Cecília.
- Quando gritaram - Olha o Padilha!

Antes que eu me desguiasse,
Fm
um tira forte e aborrecido
C
Me abotoou, e disse: - Tu és o nonô! Heim?
Dm G7
“Mas eu me chamo Francisco, trabalho como mouro,
C
Sou estivador - Posso provar ao senhor.”
E7
Nisso o moço de óculos ‘Raibam’,
Am
Me deu um pescoção: - bati com a cara no chão.
A7
E foi dizendo, “Eu só queria saber
Dm
Quem disse que és trabalhador.
- Tu és salafra, achacador
F G6
Esta macaca ao teu lado, é uma mina mais forte
C
Que o Banco do Brasil
- Eu manjo ao longe este tiziu”
Dm G7
E jogou uma melancia, pela minha calça adentro,
C
Que engasgou no funil,
- Eu bambeei, ele sorriu.
Dm G7
Apanhou uma tesoura, e o resultado
C
Desta operação: - É que a calça virou calção
C7
Na chefatura um barbeiro sorridente
F
Estava à minha espera.
- Ele ordenou: “Raspa o cabelo desta fera”
Fm
“Não está direito, seu Padilha, me deixar
C
Com o coco raspado
- Eu já apanhei um resfriado
Dm G7
Isto não é brincadeira, pois o meu apelido era
C
Chico Cabeleira.” - Não volto mais à gafieira.
(solo) C  G7  C  C7  F  Fm  C
B Bb A7 Dm G7 C (A)
(Ele quer ver minha caveira. Eu, heim?
Se eu não me desguio a tempo
Ele me raspa até as axilas.
O homem é de morte…)
Dm  G7  C7M9

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