A era da canção carnavalesca começa em 1917, com o samba “Pelo Telefone”, e termina em 1970 com a marcha-rancho “Bandeira Branca”. Depois desse ano, somente o samba-enredo faria sucesso, limitando-se o repertório tradicional a algumas marchinhas que são revividas pelas orquestras em meio aos bailes de carnaval.
Assim, “Bandeira Branca”, uma composição romântica, de melodia e versos tristes, tornou-se paradoxalmente o último clássico do repertório carnavalesco: “Bandeira branca, amor / não posso mais / pela saudade que me invade / eu peço paz...” Foi também o último sucesso de Dalva de Oliveira (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Bandeira branca (marcha/carnaval, 1970) - Max Nunes e Laércio Alves
Em Am
Bandeira branca, amor / Não posso mais
Em B7 Em
Pela saudade que me invade / Eu peço paz
Am
Saudade mal de amor, de amor / Saudade
Em Am
Dor que dói demais / Vem meu amor
B7 Em
Bandeira branca / Eu peço paz
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