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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Roberto Luna

Roberto Luna (Valdemar Farias), cantor, nasceu em Serraria, Paraíba, em 1/12/1929. Fez os primeiros estudos em Campina Grande e mudou-se com a família para o Rio de Janeiro em 1945. Começou a trabalhar em teatro de revista e estudou com o ator Ziembinsky.

Apresentado por Assis Valente a Chianca de Garcia, para ser contratado como cantor, acabou tornando-se seu auxiliar no setor de divulgação da companhia teatral. Caixa de companhia imobiliária e auxiliar de escritório, por volta de 1948 apresentava-se também como crooner em dancings e boates do Rio de Janeiro. Foi o locutor Afrânio Rodrigues quem lhe deu o nome artístico de Roberto Luna, por ocasião de um show.

Em 1951 estreou no rádio, levado por Assunção Galego, que dirigia o programa Transatlântico Guanabara, na Rádio Guanabara, atuando logo depois na Globo, na Mayrink Veiga e depois na Nacional. No ano seguinte gravou seu primeiro disco, com Por quanto tempo (Marino Pinto e Domal Bibi) e Linda (Erasmo Silva e Rui Rei), na Star.

Contratado por Sérgio Vasconcelos, da Rádio Clube, em 1953, participou dos programas Caderno de Melodias, Ciranda dos Bairros e das Audições Roberto Luna, lançando para o Carnaval desse ano, entre Outros, o samba Jurema (Luís Soberano e Washington Fernandes) e a marcha Deixa- me em paz (Guido Medina e Geneci Azevedo), na Copacabana. Para o mesmo Carnaval, gravou, ainda acompanhado pelo conjunto Os Copacabana, Minha casa é meu chapéu (Geraldo Queirós e Henrique Leoni) e o samba Pode voltar (Geraldo Queirós e Wilson Lopes).

Cantor de sucesso nacional na década de 1950 destacou-se interpretando versões de boleros e músicas de dor-de-cotovelo; seus maiores sucessos dessa época foram Molambo (Meira e Augusto Mesquita), o bolero Relógio (Cantoral, versão de Nely Pinto), Nunca (Lupicínio Rodrigues), Vingança (Lupicínio Rodrigues), Castigo (Dolores Duran), Por causa de você (Tom Jobim e Dolores Duran), o bolero História de um amor (versão de Edson Borges), e o tango El día que me quieras (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera).

Em 1961 gravou pela RGE o LP Adiós, pampa mia e outros tangos famosos, com Adiós, pampa mia (Francisco Canaro e Mariano Mores, versão de Haroldo Barbosa) e Confissão (Enrique Discepolo e Amadori, versão de Lourival Faissal).

Dois anos depois saiu pela mesma fábrica o disco Tangos famosos, incluindo O dia que me queiras (versão de Haroldo Barbosa) e Cristal (Mores, versão de Haroldo Barbosa). Em 1964 novo LP, Os grandes sucessos de Roberto Luna, e no ano seguinte O Luna que eu gosto, etiqueta Philips, com Tudo é magnífico (Haroldo Barbosa e Luís Reis) e Senhor saudade (com Dinho). Participou ainda como ator e cantor do filme O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla, em 1968.

A partir de 1970 apresentou-se quase exclusivamente em boates, tendo sido proprietário de uma. Em 1972 gravou na Chantecler o LP Roberto Luna, destacando-se Gaivota e Negro véu (Zé Bastos e João Reis). Na década de 1990, a RGE relançou em CD todo o seu repertório, em 10 volumes.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Roberto Luna

Roberto Luna (Valdemar Farias), cantor, nasceu em Serraria, Paraíba, em 1/12/1929. Fez os primeiros estudos em Campina Grande e mudou-se com a família para o Rio de Janeiro em 1945. Começou a trabalhar em teatro de revista e estudou com o ator Ziembinsky.

Apresentado por Assis Valente a Chianca de Garcia, para ser contratado como cantor, acabou tornando-se seu auxiliar no setor de divulgação da companhia teatral. Caixa de companhia imobiliária e auxiliar de escritório, por volta de 1948 apresentava-se também como crooner em dancings e boates do Rio de Janeiro. Foi o locutor Afrânio Rodrigues quem lhe deu o nome artístico de Roberto Luna, por ocasião de um show.

Em 1951 estreou no rádio, levado por Assunção Galego, que dirigia o programa Transatlântico Guanabara, na Rádio Guanabara, atuando logo depois na Globo, na Mayrink Veiga e depois na Nacional. No ano seguinte gravou seu primeiro disco, com Por quanto tempo (Marino Pinto e Domal Bibi) e Linda (Erasmo Silva e Rui Rei), na Star.

Contratado por Sérgio Vasconcelos, da Rádio Clube, em 1953, participou dos programas Caderno de Melodias, Ciranda dos Bairros e das Audições Roberto Luna, lançando para o Carnaval desse ano, entre Outros, o samba Jurema (Luís Soberano e Washington Fernandes) e a marcha Deixa- me em paz (Guido Medina e Geneci Azevedo), na Copacabana. Para o mesmo Carnaval, gravou, ainda acompanhado pelo conjunto Os Copacabana, Minha casa é meu chapéu (Geraldo Queirós e Henrique Leoni) e o samba Pode voltar (Geraldo Queirós e Wilson Lopes).

Cantor de sucesso nacional na década de 1950 destacou-se interpretando versões de boleros e músicas de dor-de-cotovelo; seus maiores sucessos dessa época foram Molambo (Meira e Augusto Mesquita), o bolero Relógio (Cantoral, versão de Nely Pinto), Nunca (Lupicínio Rodrigues), Vingança (Lupicínio Rodrigues), Castigo (Dolores Duran), Por causa de você (Tom Jobim e Dolores Duran), o bolero História de um amor (versão de Edson Borges), e o tango El día que me quieras (Carlos Gardel e Alfredo Le Pera).

Em 1961 gravou pela RGE o LP Adiós, pampa mia e outros tangos famosos, com Adiós, pampa mia (Francisco Canaro e Mariano Mores, versão de Haroldo Barbosa) e Confissão (Enrique Discepolo e Amadori, versão de Lourival Faissal).

Dois anos depois saiu pela mesma fábrica o disco Tangos famosos, incluindo O dia que me queiras (versão de Haroldo Barbosa) e Cristal (Mores, versão de Haroldo Barbosa). Em 1964 novo LP, Os grandes sucessos de Roberto Luna, e no ano seguinte O Luna que eu gosto, etiqueta Philips, com Tudo é magnífico (Haroldo Barbosa e Luís Reis) e Senhor saudade (com Dinho). Participou ainda como ator e cantor do filme O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla, em 1968.

A partir de 1970 apresentou-se quase exclusivamente em boates, tendo sido proprietário de uma. Em 1972 gravou na Chantecler o LP Roberto Luna, destacando-se Gaivota e Negro véu (Zé Bastos e João Reis). Na década de 1990, a RGE relançou em CD todo o seu repertório, em 10 volumes.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Exemplo

Lupicínio Rodrigues
Exemplo (samba-canção) - Lupicínio Rodrigues

A7M              G7/9                  A7M
Deixe o sereno da noite molhar teus cabelos
D/E A7M
Que eu quero enxugar, amor
Em7 A7
Vou buscar água na fonte
D7M G/A D7M
Lavar os teus pés, perfumar e beijar, amor
    Ebm7/-5               Ab7

Roberto Luna
É assim que começam os romances
Dbm7 Gb7
E assim começamos nós dois
Bm7 B7
Pouca gente repete estas frases
E G/A A7
Um ano depois
D7M                Ebo
Dez anos estás ao meu lado
Dbm7 Gb7
Dez anos vivemos brigando
Bm7 E7
Mas quando eu chego cansado
A7M G7 Gb7
Seus braços estão me esperando
Bm7                    E7
Esse é o exemplo que damos
Dbm7 Gb7 B7
Aos jovens recém-namorados
Dbm7 Dm6 E7
Que é melhor brigarmos juntos
A7M
Do que chorar separados
 ( Dez anos estás...)

Castigo

Alcides Gonçalves
Castigo (samba-canção, 1959) - Alcides Gonçalves e Lupicínio Rodrigues

Am    B7         E7     Am
Eu sabia que você um dia
C7 F A7
Me procuraria em busca de paz
Dm G7 C Dm
Muito remorso muita saudade
Am B7 E7
Mas, afinal o que é que lhe traz ?
B7              E7       Am
A mulher quando é moça e bonita
C7 F A7


Roberto Luna
Nunca acredita poder tropeçar
Dm G7 C Dm
Quando os espelhos lhe dão conselhos
Am E7 Am
É que procuram em quem se agarrar
E7                        Am
E você pra mim foi uma delas
G7
Que no tempo em que eram belas
C
Viam tudo diferente do que é
B7 E7
Agora que / Não mais encanta
Procura imitar a planta
Am
A planta que morre de pé
E7                        Am
E eu te agradeço por de mim
G7
Ter se lembrado / Entre tanto desgraçado
C
Que em sua vida passou
B7 E7
Homem que é homem faz qual o cedro
Am
Que perfuma o machado
E7 Am
Que o derrubou

sexta-feira, 5 de maio de 2006

Cadeira Vazia

Alcides Gonçalves
Cadeira vazia (samba, 1950) - Lupicínio Rodrigues e Alcides Gonçalves

Am7        Bm5-/7    E7   Am
Entra, meu amor, fica à vontade
Em5-/7
E diz com sinceridade
A7 A/G Dm/F Dm/E Dm
o que desejas de mim
B7/9- E5+/7 Am7 Am/G
Entra, podes entrar, a casa é tua
F#m5-/7 B7 E7+
Já te cansastes de viver na rua
A/B E7





Roberto Luna
E os teus sonhos chegaram ao fim
Am7 Bm5-/7 E7 Am7
Eu sofri demais quando partiste
Em5-/7
Passei tantas horas triste
A7 A/G Dm7+ Dm7
Que nem quero lembrar esse dia
B7/9+ E5+/7 Am7
Mas de uma coisa podes ter certeza
F7 A#7+
O teu lugar aqui na minha mesa
E7+ A7+
Tua cadeira ainda está vazia
C#7/9+ F#5+/7 Bm7
Tu és a filha pródiga que volta
G#m7 C#7-/9 F#m7
Procurando em minha porta
B7/9 D/E
O que o mundo não te deu
A7+ B4/7 B7 E7+
E faz de conta que sou teu paizinho
C#m7 F#m7
Que há tanto tempo aqui ficou sozinho
B7/9 Bm7 E7
A esperar por um carinho teu
C#7/9+ F#5+/7 Bm7
Voltaste, estás bem, fico contente
G#m7 C#7/9 F#m7
Mas me encontraste muito diferente
A7/9 D7+
Vou te falar de todo coração
G7/9 A7+
Eu não te darei carinho nem afeto
G6/7 F#6/7 B7/9
Mas pra te abrigar podes ocupar meu teto
A#7+ D/E A7+
Pra te alimentar podes comer meu pão