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sábado, 12 de janeiro de 2008

Chiquinho do Acordeom

Chiquinho do Acordeom (Romeu Seibel), instrumentista e compositor, nasceu em Santa Cruz do Sul RS em 07/11/1928, e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 13/02/1993. Começou a estudar acordeom na cidade natal, em 1937, com Maneta Heuser.

Gravou pela primeira vez, em 1951, com o Regional Claudionor Cruz, no estúdio Star, no Rio de Janeiro RJ. Ao lado de Garoto (violão) e Fafá Lemos (violino), trabalhou no programa Música em Surdina, na Rádio Nacional, do qual nasceu, em 1952, o Trio Surdina, composto pelos três, que gravou LPs na Musidisc.

Trabalhou, ainda em 1953, na Grande Orquestra Brasileira, da Rádio Nacional, regida por Radamés Gnattali e no mesmo ano fundou seu próprio grupo denominado Chiquinho e seu Conjunto. Em 1954 integrou o Sexteto de Radamés Gnattali

Além de ter feito arranjos para jingles, participou da gravação de trilhas sonoras para cinema, com diversos maestros, entre os quais Radamés Gnattali, Lírio Panicali, Edino Krieger, Remo Usai, Guerra-Peixe e outros. Em 1960 excursionou pela Europa com o Sexteto de Radamés Gnattali, na III Caravana de Música Brasileira.

Foi diretor musical da TV Excelsior de 1963 a 1967. Um dos mais solicitados acordeonistas para gravações, já acompanhou, entre outros, Elisete Cardoso, Carmélia Alves, Martinho da Vila, Carlos Lyra, Maria Creuza e MPB-4.

Como compositor, é autor de São Paulo Quatrocentão (com Garoto), uma de suas obras mais conhecidas, Esquina da saudade (com Radamés Gnattali e Alberto Ribeiro), gravada por Jamelão, Relógio da vovó (com Fafá Lemos e Garoto), Um baile em Santa Cruz, Sinimbu, Polquinha gaúcha, Estrela, Dobrado 27 de Fevereiro (com Radamés Gnattali), entre outras.

CD: Radamés Gnattali: três concertos e uma brasiliana, Orquestra Sinfônica Nacional, reg. Alceu Bocchino, 1996, SOARMEC S004.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

Chiquinho do Acordeom

Chiquinho do Acordeom (Romeu Seibel), instrumentista e compositor, nasceu em Santa Cruz do Sul RS em 07/11/1928, e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 13/02/1993. Começou a estudar acordeom na cidade natal, em 1937, com Maneta Heuser.

Gravou pela primeira vez, em 1951, com o Regional Claudionor Cruz, no estúdio Star, no Rio de Janeiro RJ. Ao lado de Garoto (violão) e Fafá Lemos (violino), trabalhou no programa Música em Surdina, na Rádio Nacional, do qual nasceu, em 1952, o Trio Surdina, composto pelos três, que gravou LPs na Musidisc.

Trabalhou, ainda em 1953, na Grande Orquestra Brasileira, da Rádio Nacional, regida por Radamés Gnattali e no mesmo ano fundou seu próprio grupo denominado Chiquinho e seu Conjunto. Em 1954 integrou o Sexteto de Radamés Gnattali

Além de ter feito arranjos para jingles, participou da gravação de trilhas sonoras para cinema, com diversos maestros, entre os quais Radamés Gnattali, Lírio Panicali, Edino Krieger, Remo Usai, Guerra-Peixe e outros. Em 1960 excursionou pela Europa com o Sexteto de Radamés Gnattali, na III Caravana de Música Brasileira.

Foi diretor musical da TV Excelsior de 1963 a 1967. Um dos mais solicitados acordeonistas para gravações, já acompanhou, entre outros, Elisete Cardoso, Carmélia Alves, Martinho da Vila, Carlos Lyra, Maria Creuza e MPB-4.

Como compositor, é autor de São Paulo Quatrocentão (com Garoto), uma de suas obras mais conhecidas, Esquina da saudade (com Radamés Gnattali e Alberto Ribeiro), gravada por Jamelão, Relógio da vovó (com Fafá Lemos e Garoto), Um baile em Santa Cruz, Sinimbu, Polquinha gaúcha, Estrela, Dobrado 27 de Fevereiro (com Radamés Gnattali), entre outras.

CD: Radamés Gnattali: três concertos e uma brasiliana, Orquestra Sinfônica Nacional, reg. Alceu Bocchino, 1996, SOARMEC S004.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Fafá Lemos

Fafá Lemos ( Rafael Lemos Júnior), instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro em 19 de de fevereiro de 1921. Aos sete anos de idade começou a estudar violino com Orlando Frederico e solfejo e teoria com Guiomar Beltrão Frederico. Com apenas nove anos, interpretou como solista um concerto de Antonio Vivaldi (1678—1741), acompanhado pela Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal, sob a regência do maestro Burle Marx.

No ano seguinte, acompanhado pelo pianista Sousa Lima, apresentou-se num concerto no Salão Leopoldo Miguez, do I.N.M., do Rio de Janeiro. Nessa época, deixou a música para concluir os estudos no Colégio Andrews. Ficou quatro anos sem tocar violino, período em que morou no Paraná.

Em 1940 regressou ao Rio de Janeiro, onde, durante seis anos, participou da Orquestra de Carlos Machado, que atuava no Cassino da Urca. Ainda em 1940, por quatro meses, foi instrumentista da OSB.

Em 1946, com Carlos Machado, passou a tocar na boate Casablanca e, logo depois, foi contratado para integrar o Trio Rio, que se apresentava na Bally-Hi. Em 1950 a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, contratou-o como solista. De 1952 em diante, viajou várias vezes aos Estados Unidos, e acompanhado por Laurindo de Almeida gravou a trilha sonora do filme da Metro, Meu amor brasileiro, de Mervyn Le Roy.

Ao lado de Carmen Miranda, realizou tournée por diversas cidades norteamericanas. Paralelamente, fez três programas na TV CBS, de New York, e atuou como solista na KTV, de Hollywood.

Em 1952, convidado pela RCA Victor norte-americana, gravou um álbum, nos quais incluiu, entre outras, Aquarela do Brasil, Na Baixa do Sapateiro e Risque (todas de Ary Barroso), Nem eu (Dorival Caymmi) e Paraíba (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga). Ainda em 1952 fez parte do Trio Surdina, ao lado de Chiquinho (acordeom) e Garoto (violão), conjunto que surgiu no programa Música em Surdina, de Paulo Tapajós, na Rádio Nacional, e, no ano seguinte, gravou com o trio na Musidisc dois LPs de dez polegadas: Trio Surdina, com O relógio da vovó (de autoria do trio), Duas contas (Garoto) e Na madrugada (Nilo Sérgio); e Trio Surdina toca Ary Barroso e Dorival Caymmi.

Ainda em 1953 lançou Se alguém disser (Reinaldo Lopes e Ismael Neto), a valsa cigana Canarinho feliz (Noel Coward), o choro Tempo antigo (Pedro Camargo) e Luar de Areal (Garoto). Voltou novamente aos EUA para cumprir contrato com Carmen Miranda, acompanhando-a até a morte, em 1955.

Organizou depois um trio, com o qual se apresentou, por 13 meses, no restaurante Marquis, e, por cinco meses, no Frascati. Voltou ao Brasil em 1956 e tornou- se diretor artístico da Victor, gravadora pela qual lançou em 78 rpm todos os sucessos que havia gravado nos EUA. Ficou no Brasil até 1961. Apresentou-se no Rio de Janeiro, em boates e televisão, até 1961, quando foi para Los Angeles, EUA., onde ficou até 1965.

Entre outros, lançou pela RCA Victor os LPs: Fafá, seu violino e seu ritmo, Trio do Fafá e Violino travesso, e, pela Eldorado, Fafá & Carolina (1989), ao lado de Carolina Cardoso de Meneses.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Fafá Lemos

Fafá Lemos ( Rafael Lemos Júnior), instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro em 19 de de fevereiro de 1921. Aos sete anos de idade começou a estudar violino com Orlando Frederico e solfejo e teoria com Guiomar Beltrão Frederico. Com apenas nove anos, interpretou como solista um concerto de Antonio Vivaldi (1678—1741), acompanhado pela Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal, sob a regência do maestro Burle Marx.

No ano seguinte, acompanhado pelo pianista Sousa Lima, apresentou-se num concerto no Salão Leopoldo Miguez, do I.N.M., do Rio de Janeiro. Nessa época, deixou a música para concluir os estudos no Colégio Andrews. Ficou quatro anos sem tocar violino, período em que morou no Paraná.

Em 1940 regressou ao Rio de Janeiro, onde, durante seis anos, participou da Orquestra de Carlos Machado, que atuava no Cassino da Urca. Ainda em 1940, por quatro meses, foi instrumentista da OSB.

Em 1946, com Carlos Machado, passou a tocar na boate Casablanca e, logo depois, foi contratado para integrar o Trio Rio, que se apresentava na Bally-Hi. Em 1950 a Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, contratou-o como solista. De 1952 em diante, viajou várias vezes aos Estados Unidos, e acompanhado por Laurindo de Almeida gravou a trilha sonora do filme da Metro, Meu amor brasileiro, de Mervyn Le Roy.

Ao lado de Carmen Miranda, realizou tournée por diversas cidades norteamericanas. Paralelamente, fez três programas na TV CBS, de New York, e atuou como solista na KTV, de Hollywood.

Em 1952, convidado pela RCA Victor norte-americana, gravou um álbum, nos quais incluiu, entre outras, Aquarela do Brasil, Na Baixa do Sapateiro e Risque (todas de Ary Barroso), Nem eu (Dorival Caymmi) e Paraíba (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga). Ainda em 1952 fez parte do Trio Surdina, ao lado de Chiquinho (acordeom) e Garoto (violão), conjunto que surgiu no programa Música em Surdina, de Paulo Tapajós, na Rádio Nacional, e, no ano seguinte, gravou com o trio na Musidisc dois LPs de dez polegadas: Trio Surdina, com O relógio da vovó (de autoria do trio), Duas contas (Garoto) e Na madrugada (Nilo Sérgio); e Trio Surdina toca Ary Barroso e Dorival Caymmi.

Ainda em 1953 lançou Se alguém disser (Reinaldo Lopes e Ismael Neto), a valsa cigana Canarinho feliz (Noel Coward), o choro Tempo antigo (Pedro Camargo) e Luar de Areal (Garoto). Voltou novamente aos EUA para cumprir contrato com Carmen Miranda, acompanhando-a até a morte, em 1955.

Organizou depois um trio, com o qual se apresentou, por 13 meses, no restaurante Marquis, e, por cinco meses, no Frascati. Voltou ao Brasil em 1956 e tornou- se diretor artístico da Victor, gravadora pela qual lançou em 78 rpm todos os sucessos que havia gravado nos EUA. Ficou no Brasil até 1961. Apresentou-se no Rio de Janeiro, em boates e televisão, até 1961, quando foi para Los Angeles, EUA., onde ficou até 1965.

Entre outros, lançou pela RCA Victor os LPs: Fafá, seu violino e seu ritmo, Trio do Fafá e Violino travesso, e, pela Eldorado, Fafá & Carolina (1989), ao lado de Carolina Cardoso de Meneses.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

domingo, 3 de dezembro de 2006

Trio Surdina

O Trio Surdina surgiu em 1952, produzido por Paulo Tapajós, então diretor artístico da Rádio Nacional. Formado por Fafá Lemos (violino e solos de assobio), Chiquinho (acordeom) e ele próprio (violão), o trio gravou dois LPs de 10 polegadas, a convite de Nilo Sérgio, pela Musidisc.

Realizadas no próprio estúdio da Rádio Nacional, nessas gravações foram incluídos mais dois elementos no grupo, o contrabaixista Vidal e o ritmista Bicalho.

Lançado em 1953, o primeiro LP, Trio Surdina, trazia, entre outras, suas músicas O relógio da vovó (com Fafá Lemos e Chiquinho do Acordeom) e Duas contas (Garoto), e ainda Na madrugada (Nilo Sérgio).

Trio Surdina

O Trio Surdina surgiu em 1952, produzido por Paulo Tapajós, então diretor artístico da Rádio Nacional. Formado por Fafá Lemos (violino e solos de assobio), Chiquinho (acordeom) e ele próprio (violão), o trio gravou dois LPs de 10 polegadas, a convite de Nilo Sérgio, pela Musidisc.

Realizadas no próprio estúdio da Rádio Nacional, nessas gravações foram incluídos mais dois elementos no grupo, o contrabaixista Vidal e o ritmista Bicalho.

Lançado em 1953, o primeiro LP, Trio Surdina, trazia, entre outras, suas músicas O relógio da vovó (com Fafá Lemos e Chiquinho do Acordeom) e Duas contas (Garoto), e ainda Na madrugada (Nilo Sérgio).