
Chiquinho do Acordeom (Romeu Seibel), instrumentista e compositor, nasceu em Santa Cruz do Sul RS em 07/11/1928, e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 13/02/1993. Começou a estudar acordeom na cidade natal, em 1937, com Maneta Heuser.
Gravou pela primeira vez, em 1951, com o Regional Claudionor Cruz, no estúdio Star, no Rio de Janeiro RJ. Ao lado de
Garoto (violão) e
Fafá Lemos (violino), trabalhou no programa
Música em Surdina, na Rádio Nacional, do qual nasceu, em 1952, o
Trio Surdina, composto pelos três, que gravou LPs na Musidisc.
Trabalhou, ainda em 1953, na Grande Orquestra Brasileira, da Rádio Nacional, regida por
Radamés Gnattali e no mesmo ano fundou seu próprio grupo denominado Chiquinho e seu Conjunto. Em 1954 integrou o Sexteto de Radamés Gnattali
Além de ter feito arranjos para
jingles, participou da gravação de trilhas sonoras para cinema, com diversos maestros, entre os quais Radamés Gnattali,
Lírio Panicali, Edino Krieger, Remo Usai, Guerra-Peixe e outros. Em 1960 excursionou pela Europa com o Sexteto de Radamés Gnattali, na III Caravana de Música Brasileira.
Como compositor, é autor de
São Paulo Quatrocentão (com Garoto), uma de suas obras mais conhecidas,
Esquina da saudade (com Radamés Gnattali e Alberto Ribeiro), gravada por
Jamelão,
Relógio da vovó (com Fafá Lemos e Garoto),
Um baile em Santa Cruz,
Sinimbu,
Polquinha gaúcha,
Estrela,
Dobrado 27 de Fevereiro (com Radamés Gnattali), entre outras.
CD: Radamés Gnattali: três concertos e uma brasiliana, Orquestra Sinfônica Nacional, reg. Alceu Bocchino, 1996, SOARMEC S004.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.