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domingo, 19 de dezembro de 2010

Dias da Cruz

Dias da Cruz (Cândido Dias da Cruz), compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 11/3/1911, e faleceu na mesma cidade em 11/9/1977.

O samba Paz e harmonia (com Dunga) foi sua primeira obra gravada, em 1937, por Araci de Almeida, na Victor.

Entre seus principais parceiros destacam-se Dunga, Luperce Miranda, Laurindo de Almeida, Osvaldo Martins, Eratóstenes Frazão, Geraldo Gomes, Nelson Gonçalves, Pedro Santos, Ari Monteiro e Ciro Monteiro

Obteve grande sucesso com o bolero Aquela mascarada, gravado por Orlando Silva (1951), Madame Fulano de Tal, Deixei meu coração sofrer, Um bocadinho só (1957), o choro Sossegadinha (1957), o samba Aliança (1958), todas em parceria com Ciro Monteiro, e Bate de mansinho (com Ari Monteiro), lançada por Isaura Garcia

Como compositor de Carnaval, é autor da marcha Adão e Eva (com Osvaldo Martins), 1948, Dor de uma saudade (com Pereira Matos), 1959, Capacho (com Ricardo Galeno), 1958, Alô, doçura, marcha, 1956, e dos sambas Deixa a onça morrer, 1953 e Desunião (com Osvaldo Martins), 1948. 

Também junto com Ciro Monteiro, foi produtor de radionovelas musicais para a Rádio Mayrink Veiga, do Rio de Janeiro, e de quadros cinematográficos para a Atlântida. 

Em 1946 foi um dos fundadores da SBACEM, além de ter sido tesoureiro do sindicato dos compositores, presidente da cooperativa dos compositores do Rio de Janeiro e administrador da carteira de assistência social da SBACEM. 

Como jornalista, escreveu para O Dia e A Notícia, e foi também conselheiro da SBACEM. 

Obra

Adão e Eva (c/Osvaldo Martins), marcha, 1948; Aliança (c/Ciro Monteiro), samba, 1958; Alô, doçura, marcha, 1956; Aquela mascarada (c/Ciro Monteiro), bolero, 1951; Madame Fulano de Tal (c/Ciro Monteiro), bolero, 1954; Saudade é nome de flor (c/Ciro Monteiro), samba, 1970.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Você é que pensa

Nelson Gonçalves
Você é que pensa (fox,  1949) - Roberto Roberti e Dunga

Título da música: Você é que pensa / Gênero musical: Fox / Intérprete: Nelson Gonçalves / Compositores: Roberti, Roberto - Abreu, V. de / Gravadora Rca victor / Número do Álbum 800616 / Data de Gravação 00/1949 / Data de Lançamento 00/1949 / Lado A / Disco 78 rpm


Você é que pensa
Que poderá viver sem mim
Você é que pensa
Que poderá viver sem mim.

Você tentou
Tantas vezes deixar-me sozinho
E tantas vezes
Você veio correndo pra mim
Com mais amor e carinho.

Sei que você voltará novamente
Sorrindo e dirá
Querida, ninguém poderá
Jamais nos separar, na vida...

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Você é que pensa

Alcides Gerardi
Você é que pensa (fox, 1949) - Roberto Roberti e Dunga

Você é que pensa
Que poderá viver sem mim
Você é que pensa
Que poderá viver sem mim.

Você tentou
Tantas vezes deixar-me sozinho
Alcides Gerardi
E tantas vezes
Você veio correndo pra mim
Com mais amor e carinho.

Sei que você voltará novamente
Sorrindo e dirá
Querida, ninguém poderá
Jamais nos separar, na vida...

Você é que pensa

Você é que pensa (fox, 1949) - Roberto Roberti e Dunga
Alcides Gerardi

Você é que pensa
Que poderá viver sem mim
Você é que pensa
Que poderá viver sem mim.

Você tentou
Tantas vezes deixar-me sozinho
E tantas vezes
Você veio correndo pra mim
Com mais amor e carinho.

Sei que você voltará novamente
Sorrindo e dirá
Querida, ninguém poderá
Jamais nos separar, na vida...

domingo, 30 de março de 2008

Odete

Odete (samba/carnaval, 1944) - Herivelto Martins e Dunga
Francisco Alves

Odete!
Odete ouve o meu lamento
Lamento de um coração magoado
Atende ao teu pobre seresteiro
Vem de novo pro terreiro
Se juntar a sua gente
Não ouve o teu coração que ele mente

Não ouve o teu coração que ele mente
(Odete!)

Lá no morro da mangueira
Quando sol vai se escondendo
As cabrochas vão saindo
Procurando a batucada
Quando a noite vem chegando
E a lua vem surgindo
Há tanta gente que sobe
Só você não vem subindo, Odete...


Olha que o primeiro ensaio
É no dia 27!
Olha que o primeiro ensaio
É no dia 27!
Odete!

Odete

Odete (samba/carnaval, 1944) - Herivelto Martins e Dunga
Francisco Alves

Odete!
Odete ouve o meu lamento
Lamento de um coração magoado
Atende ao teu pobre seresteiro
Vem de novo pro terreiro
Se juntar a sua gente
Não ouve o teu coração que ele mente

Não ouve o teu coração que ele mente
(Odete!)

Lá no morro da mangueira
Quando sol vai se escondendo
As cabrochas vão saindo
Procurando a batucada
Quando a noite vem chegando
E a lua vem surgindo
Há tanta gente que sobe
Só você não vem subindo, Odete...


Olha que o primeiro ensaio
É no dia 27!
Olha que o primeiro ensaio
É no dia 27!
Odete!

sábado, 15 de março de 2008

Eu sinto vontade de chorar

Eu sinto vontade de chorar (samba, 1938) - Valdemar de Abreu (Dunga)
Orlando Silva

Eu sinto uma vontade de chorar
Você não é a mesma mulher
Meu coração reclama
Você já não me ama
Tem um outro amor qualquer

Por mais que seja o seu novo amor
Ao meu, não poderá se comparar
Eu peço, por favor
Pra você me confessar
Que ainda não tem outro em meu lugar

Eu sinto vontade de chorar

Eu sinto vontade de chorar (samba, 1938) - Valdemar de Abreu (Dunga)
Orlando Silva

Eu sinto uma vontade de chorar
Você não é a mesma mulher
Meu coração reclama
Você já não me ama
Tem um outro amor qualquer

Por mais que seja o seu novo amor
Ao meu, não poderá se comparar
Eu peço, por favor
Pra você me confessar
Que ainda não tem outro em meu lugar

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Chora cavaquinho

Orlando Silva

Chora Cavaquinho (samba, 1935)
- Dunga (Waldemar de Abreu)

Chora cavaquinho, chora
Chora violão tambem
que o nosso amor foi embora
deixando saudades em alguem

Quantas vezes ele cantava
alegrando o meu coração
O seu cantar redobrava
fazendo sentir o violão

E não tendo mais esperança
na morte vive pensando
parece inocente criança
o pobre cavaquinho, triste chorando

Chora cavaquinho

Orlando Silva

Chora Cavaquinho (samba, 1935)
- Dunga (Waldemar de Abreu)

Chora cavaquinho, chora
Chora violão tambem
que o nosso amor foi embora
deixando saudades em alguem

Quantas vezes ele cantava
alegrando o meu coração
O seu cantar redobrava
fazendo sentir o violão

E não tendo mais esperança
na morte vive pensando
parece inocente criança
o pobre cavaquinho, triste chorando

sexta-feira, 12 de maio de 2006

Maria dos meus pecados

Maria dos meus pecados (samba-canção, 1957) - Jair Amorim e Dunga
Agostinho dos Santos

D7M--------- Eb0------- A7
Maria dos meus pecados
------------------------D7M
Cadê meu amor, cadê meu bem
-----Bm ----------E7 -- -----A7M--- Bb0
Mandei-lhe milhões de recados
--------Bm----- E7
E até hoje Maria
------A7
Sei lá de você

D7M ----------Eb0----- A7
Maria dos meus desejos
----------------------------D7M
Cadê meu olhar, meus beijos
-------------D7/9-------------- G7M
Não me diga que eu sou pecador
porque uê
------------Em7---- A7----- D7M ----Gm--- D7M
Meu pecado maior é gostar de você

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Conceição

A personagem "Conceição" era uma jovem que "Vivia no morro a sonhar com coisas que o morro não tem". Então, "Lá em cima apareceu alguém que lhe disse a sorrir, que descendo à cidade ela iria subir". Resultado. Conceição desceu o morro, mudou de nome, trilhou caminhos estranhos e agora "Daria um milhão para ser outra vez Conceição".

Desenvolvendo de forma pitoresca ("Se subiu / ninguém sabe, ninguém viu") um tema que já havia inspirado outras canções, o letrista Jair Amorim e o melodista Dunga (Valdemar de Abreu) criariam um retumbante sucesso, o maior de 1956. Uma parte desse sucesso deve ser creditada ao cantor Cauby Peixoto, então no auge da fama, que tornou "Conceição" a peça mais característica de seu estilo.

Conceição (samba-canção, 1956) - Jair Amorim e Dunga
Cauby Peixoto
C Am   Dm
Conceição
G7
Eu me lembro muito bem
Am Dm
Vivia no morro a sonhar
G7 C7+ Am
Com coisas que o morro não tem
Dm
Foi então
G7 C E7
Que lá em cima apareceu
Am Em
Alguém que lhe disse a sorrir
B7 G7
Que, descendo à cidade, ela iria subir
Dm
Se subiu
G7 C
Ninguém sabe, ninguém viu
Am Dm
Pois hoje o seu nome mudou
G7 A7
E estranhos caminhos pisou
Dm
Só eu sei
Fm C E7
Que tentando a subida, desceu
Am Dm
E agora daria um milhão
G7
Para ser outra vez
C G# C
Conceição

quinta-feira, 6 de abril de 2006

Dunga

Dunga (Valdemar de Abreu), compositor, nasceu no Rio de Janeiro RJ, em 16/12/1907, e faleceu em 5/10/1991. Recebeu o apelido quando cursava os primeiros anos do primário na escola pública do subúrbio de Haddock Lobo, onde nasceu.

Cursou o ginásio no Instituto Matoso e a partir de 1930 trabalhou como conferente da Leopoldina Railway. Dois anos depois, sua marcha Nossa bandeira, que havia composto para o bloco Quem Fala de Nós Tem Paixão, venceu um concurso de Carnaval instituído pelo Jornal do Brasil.

Em 1934 estreou em disco com o samba Amar, pra quê?, na voz de Sílvio Pinto, e em 1936, na Victor, Orlando Silva gravou com sucesso seu samba Chora, cavaquinho. A partir dessas gravações, lançou diversas composições de êxito, como Foi você, em 1936, e Eu sinto vontade de chorar, em 1938, ambas gravadas por Orlando Silva na Victor. Também em 1938, Araci de Almeida gravou na Victor seu samba Dizem por aí.

Em 1940 tornou-se cobrador da SBAT junto aos teatros e lançou, na voz de Ciro Monteiro, pela Victor, o samba Quem é você (com Ataulfo Alves) e, em gravação de Arnaldo Amaral pela Columbia, Hoje não, só na quinta-feira (com Haroldo Lobo). No ano seguinte Emilinha Borba gravou na Odeon Levanta, José (com Haroldo Lobo). Em parceria com Nássara, compôs o samba Sereia, lançado por Sílvio Caldas, pela Victor, em 1942.

Outros sucessos apareceram nos anos seguintes, com Casinha de bambuê, lançado por Dircinha Batista; As cadeiras me doem, gravado por Linda Batista; Você é que pensa (com Roberto Roberti), gravado por Alcides Gerardi; Odete (com Herivelto Martins), lançado por Francisco Alves; Morro (com Mário Rossi), gravado pelo Trio de Ouro; e seu grande sucesso Conceição (com Jair Amorim), célebre na gravação de Caubi Peixoto, em 1956.

Obras

Chora, cavaquinho, samba, 1936; Conceição (c/Jair Amorim), samba, 1956; Maria dos meus pecados (c/Jair Amorim), samba, 1957; Morreu o Anacleto (c/Paulo Tapajós), samba, 1952; Odete (c/Herivelto Martins), samba, 1944; Sinto uma vontade de chorar, samba, 1938.

Dunga

Dunga (Valdemar de Abreu), compositor, nasceu no Rio de Janeiro RJ, em 16/12/1907, e faleceu em 5/10/1991. Recebeu o apelido quando cursava os primeiros anos do primário na escola pública do subúrbio de Haddock Lobo, onde nasceu.

Cursou o ginásio no Instituto Matoso e a partir de 1930 trabalhou como conferente da Leopoldina Railway. Dois anos depois, sua marcha Nossa bandeira, que havia composto para o bloco Quem Fala de Nós Tem Paixão, venceu um concurso de Carnaval instituído pelo Jornal do Brasil.

Em 1934 estreou em disco com o samba Amar, pra quê?, na voz de Sílvio Pinto, e em 1936, na Victor, Orlando Silva gravou com sucesso seu samba Chora, cavaquinho. A partir dessas gravações, lançou diversas composições de êxito, como Foi você, em 1936, e Eu sinto vontade de chorar, em 1938, ambas gravadas por Orlando Silva na Victor. Também em 1938, Araci de Almeida gravou na Victor seu samba Dizem por aí.

Em 1940 tornou-se cobrador da SBAT junto aos teatros e lançou, na voz de Ciro Monteiro, pela Victor, o samba Quem é você (com Ataulfo Alves) e, em gravação de Arnaldo Amaral pela Columbia, Hoje não, só na quinta-feira (com Haroldo Lobo). No ano seguinte Emilinha Borba gravou na Odeon Levanta, José (com Haroldo Lobo). Em parceria com Nássara, compôs o samba Sereia, lançado por Sílvio Caldas, pela Victor, em 1942.

Outros sucessos apareceram nos anos seguintes, com Casinha de bambuê, lançado por Dircinha Batista; As cadeiras me doem, gravado por Linda Batista; Você é que pensa (com Roberto Roberti), gravado por Alcides Gerardi; Odete (com Herivelto Martins), lançado por Francisco Alves; Morro (com Mário Rossi), gravado pelo Trio de Ouro; e seu grande sucesso Conceição (com Jair Amorim), célebre na gravação de Caubi Peixoto, em 1956.

Obras

Chora, cavaquinho, samba, 1936; Conceição (c/Jair Amorim), samba, 1956; Maria dos meus pecados (c/Jair Amorim), samba, 1957; Morreu o Anacleto (c/Paulo Tapajós), samba, 1952; Odete (c/Herivelto Martins), samba, 1944; Sinto uma vontade de chorar, samba, 1938.