Mostrando postagens com marcador compositora. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador compositora. Mostrar todas as postagens

sábado, 1 de março de 2008

Bidu Reis

A cantora, compositora, poeta, pianista e radioatriz Bidu Reis (Edila Luísa Reis) nasceu em 1920 no Rio de Janeiro, RJ. Pertence à União Brasileira de Compositores e é uma das diretoras da Associação Defensora dos Direitos dos Fonomecânicos. Em 2000, era também presidente da Associação das Donas de Casa da zona norte da cidade do Rio de Janeiro.

Foi integrante do grupo As Três Marias, ao lado de Marília Batista e Salomé Cotelli. O grupo, formado em 1942 na Rádio Nacional do Rio de Janeiro por seu diretor artístico, José Mauro, lançou o primeiro disco ainda em 1942, acompanhando Linda Batista nos sambas Bom-dia, de Herivelto Martins e Aldo Cabral e Aula de música, de Haroldo Barbosa e Herivelto Martins. 

Em 1943, lançaram o segundo disco, acompanhando Francisco Alves e participaram, cantando, do filme É proibido sonhar, de Moacir Fenelon. No ano seguinte o conjunto lançou discos, acompanhando Roberto Paiva, Nilo Sérgio e Albertinho Fortuna.

Em 1945, saiu do grupo para cantar na Rádio Globo e na Orquestra Tabajara. Em 1951, gravou no selo Carnaval a marcha Não me fale em pretoria, de Fernando Lobo e Nestor de Holanda. Em 1954, foi escolhida pelo Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro como "Rainha dos músicos" com a expressiva soma de 98.185 votos.

Em 1955, gravou na Continental o baião Adeus, minha gente, de Alcir Pires Vermelho e Gilvan Chaves e o samba Sozinha, de sua autoria e José Bastos com acompanhamento de Radamés Gnattali e seu conjunto. No mesmo ano, o conjunto vocal Os Cariocas gravou seu samba Qu'est ce que tu penses, parceria com Haroldo Barbosa.

Em 1956, teve o samba Quatro histórias diferentes, parceria com Dora Lopes gravado pelo grupo Quatro Estrelas e a canção É Natal, parceria com Arsênio de Carvalho, por Emilinha Borba na Continental.

Em 1957, seu bolero Interesseira, parceria com Murilo Latini foi gravado pelo grupo Os Sinuelos na gravadora Sinter. Essa mesma música foi regravada no ano seguinte pelo grupo Os Seresteiros na gravadora Columbia e por Jairo Aguiar na Copacabana, além de ter sido posteriormente grande sucesso na voz de Anísio Silva. Ainda em 1957, conheceu seu maior sucesso, Bar de noite, parceria com Haroldo Barbosa e gravada por Creusa Cunha na Mocambo. Esta música foi regravada por inúmeros intérpretes, o principal dos quais foi Nora Ney, que a incorporaria ao seu repertório permanente. Em 1960, Lúcio Alves gravou na Philips a valsa Festa de luz, parceria com Murilo Latini, sendo posteriormente regravada por Dilu Melo.

É autora do livro A inteligência dos animais, história infantil que foi radiofonizada na década de 1960 e que somente em 1996 foi publicada como livro pela Editora Sette Letras. Bar da noite (Garçon, apaga esta luz/ Que eu quero ficar sozinha), em parceria com Haroldo Barbosa, é considerada um dos clássicos mais significativos do samba-canção. Gravada ao final da década de 1950 por Nora Ney, a música foi incluída no CD Estão voltando as flores - com as Cantoras do Rádio, no registro de Carmélia Alves, em expressa homenagem ao repertório de Nora Ney.

Em 2003, teve a composição Folhas mortas, parceria com Motta Vieira gravada pela cantora Marion Duarte no CD Fonte de energia, para o qual escreveu a apresentação.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

Noemi Cavalcanti

Noemi Cavalcanti (Noemi Knupp Brustt), cantora, nascida em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo (1926), integrou, em 1950, o Trio de Ouro na sua segunda formação (Nilo Sérgio e Herivelto Martins), quando do desquite de Herivelto com Dalva de Oliveira.

Em 1952 Noemi e Nilo Chagas passaram a atuar em dupla, ocasionando uma nova formação no Trio de Ouro: Herivelto, Raul Sampaio (Raul Coco, Cachoeiro de Itapemirim 1928—) e Lourdinha Bittencourt (Lourdes Bittencourt, São Paulo, 30/10/1923—Rio de Janeiro, 19/08/1979).

Noemi formou também, com sua irmã Odemi, o duo Irmãs Cavalcanti. Em 1954, gravaram pela Columbia o baião Lumiô, lumiô, de autoria da dupla, e a guarânia Ponta Porã, de Pereirinha e Jamir da Silva Araújo. No mesmo ano gravaram os rasqueados Além das fronteiras, de Pereirinha, e Noites do Paraguai, de S. Aguayo e Herivelto Martins.

Em 1955, gravaram de Pereirinha e Noemi Cavalcanti o rasqueado Terra distante, e de autoria das irmãs a valsa Saudosa Minas Gerais.

Seu marido era maestro do cantor e barítono Vicente Celestino, que foi seu padrinho de casamento, com a cineasta Gilda de Abreu como madrinha. Morava em Friburgo-RJ quando contraiu tuberculose. Foi para a casa de seu filho em Bauru-SP, onde veio a falecer em 26 de abril de 2001. Nenhum jornal comentou a sua morte (pobre memória da nossa MPB!).

Fontes: Noemi Cavalcanti e o Trio de Ouro - de Roberto de Azevedo (forniturarob@ig.com.br) - Agenda do Samba & Choro; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha; Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira; Cine Claquete - atores - Lurdinha Bittencourt; Loronix: Challenge / What is the name of this vocal group and whohttp are they? (imagem de Noemi Cavalcanti).

Noemi Cavalcanti

Noemi Cavalcanti (Noemi Knupp Brustt), cantora, nascida em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo (1926), integrou, em 1950, o Trio de Ouro na sua segunda formação (Nilo Sérgio e Herivelto Martins), quando do desquite de Herivelto com Dalva de Oliveira.

Em 1952 Noemi e Nilo Chagas passaram a atuar em dupla, ocasionando uma nova formação no Trio de Ouro: Herivelto, Raul Sampaio (Raul Coco, Cachoeiro de Itapemirim 1928—) e Lourdinha Bittencourt (Lourdes Bittencourt, São Paulo, 30/10/1923—Rio de Janeiro, 19/08/1979).

Noemi formou também, com sua irmã Odemi, o duo Irmãs Cavalcanti. Em 1954, gravaram pela Columbia o baião Lumiô, lumiô, de autoria da dupla, e a guarânia Ponta Porã, de Pereirinha e Jamir da Silva Araújo. No mesmo ano gravaram os rasqueados Além das fronteiras, de Pereirinha, e Noites do Paraguai, de S. Aguayo e Herivelto Martins.

Em 1955, gravaram de Pereirinha e Noemi Cavalcanti o rasqueado Terra distante, e de autoria das irmãs a valsa Saudosa Minas Gerais.

Seu marido era maestro do cantor e barítono Vicente Celestino, que foi seu padrinho de casamento, com a cineasta Gilda de Abreu como madrinha. Morava em Friburgo-RJ quando contraiu tuberculose. Foi para a casa de seu filho em Bauru-SP, onde veio a falecer em 26 de abril de 2001. Nenhum jornal comentou a sua morte (pobre memória da nossa MPB!).

Fontes: Noemi Cavalcanti e o Trio de Ouro - de Roberto de Azevedo (forniturarob@ig.com.br) - Agenda do Samba & Choro; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha; Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira; Cine Claquete - atores - Lurdinha Bittencourt; Loronix: Challenge / What is the name of this vocal group and whohttp are they? (imagem de Noemi Cavalcanti).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Marisa Monte


Marisa Monte (Marisa de Azevedo Monte), cantora e compositora, nasceu em 01 de julho de 1967 no Rio de Janeiro RJ. Estudou piano na infância, aos nove anos ganhou de aniversario uma bateria, e aprendeu violão. Na adolescência, estudou canto lírico e participou de uma montagem do musical Rocky Horror Show, encenada por alunos de teatro do Colégio Andrews, com direção de Miguel Falabella.

Em 1985 permaneceu dez meses na Itália para estudar canto, mas desistiu do gênero lírico e passou a cantar musica brasileira na noite, acompanhada de amigos. Nessa época, em Veneza, foi ouvida por Nelson Mota, que seria o diretor de Tudo veludo, seu show de estréia no JazzMania, no Rio de Janeiro, em 1987. O sucesso foi imediato, de público e de crítica. Antes mesmo de gravar seu primeiro disco, foi considerada uma das mais promissoras vozes da musica popular brasileira.

Em 1988 lançou seu primeiro disco, MM ao vivo, pela EMI. O segundo, Mais (1991), marcou sua estréia como compositora e foi bem recebido nos EUA, Japão, Europa e América Latina, impulsionando sua carreira internacional. O disco Verde, anil, amarelo, azul, cor-de-rosa e carvão, lançado em 1994, teve a participação de Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Carlinhos Brown, Nando Reis (Titãs), Laurie Anderson e Naná Vasconcelos.

Em 1996 lançou Barulhinho bom (Uma viagem musical), com dois CDs (um ao vivo) e um vídeo em que aparece com Os Novos Baianos, Arnaldo Antunes e Pastoras da Portela, entre outros.

Com várias tournées de sucesso no Brasil e no exterior, desde 1994 teve seus discos lançados mundialmente pela gravadora EMI. Entre suas composições se destacam: Ainda lembro, Ao meu redor e Aonde você mora? (as três com Nando Reis); Beija eu (com Arnaldo Antunes e Arto Lindsay); e E.C.T. e Na estrada (ambas com Nando Reis e Carlinhos Brown).

Cifras e letras de Marisa Monte:


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora / PubliFolha.

Marisa Monte


Marisa Monte (Marisa de Azevedo Monte), cantora e compositora, nasceu em 01 de julho de 1967 no Rio de Janeiro RJ. Estudou piano na infância, aos nove anos ganhou de aniversario uma bateria, e aprendeu violão. Na adolescência, estudou canto lírico e participou de uma montagem do musical Rocky Horror Show, encenada por alunos de teatro do Colégio Andrews, com direção de Miguel Falabella.

Em 1985 permaneceu dez meses na Itália para estudar canto, mas desistiu do gênero lírico e passou a cantar musica brasileira na noite, acompanhada de amigos. Nessa época, em Veneza, foi ouvida por Nelson Mota, que seria o diretor de Tudo veludo, seu show de estréia no JazzMania, no Rio de Janeiro, em 1987. O sucesso foi imediato, de público e de crítica. Antes mesmo de gravar seu primeiro disco, foi considerada uma das mais promissoras vozes da musica popular brasileira.

Em 1988 lançou seu primeiro disco, MM ao vivo, pela EMI. O segundo, Mais (1991), marcou sua estréia como compositora e foi bem recebido nos EUA, Japão, Europa e América Latina, impulsionando sua carreira internacional. O disco Verde, anil, amarelo, azul, cor-de-rosa e carvão, lançado em 1994, teve a participação de Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Carlinhos Brown, Nando Reis (Titãs), Laurie Anderson e Naná Vasconcelos.

Em 1996 lançou Barulhinho bom (Uma viagem musical), com dois CDs (um ao vivo) e um vídeo em que aparece com Os Novos Baianos, Arnaldo Antunes e Pastoras da Portela, entre outros.

Com várias tournées de sucesso no Brasil e no exterior, desde 1994 teve seus discos lançados mundialmente pela gravadora EMI. Entre suas composições se destacam: Ainda lembro, Ao meu redor e Aonde você mora? (as três com Nando Reis); Beija eu (com Arnaldo Antunes e Arto Lindsay); e E.C.T. e Na estrada (ambas com Nando Reis e Carlinhos Brown).

Cifras e letras de Marisa Monte:


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora / PubliFolha.

Nalva Aguiar

Cantora de diversos estilos e também atriz, Nalva de Fátima Aguiar nasceu no Triângulo Mineiro, na cidade de Tupaciguara-MG no dia 09/10/1945, tendo vivido uma infância humilde. Seu pai era alfaiate e também foi proprietário de um hotel.

Com apenas três anos de idade, Nalva já sonhava ser cantora e começava a "ensaiar os primeiros passos". Aos sete anos, passou a estudar acordeon. Nalva também chegou a ser professora da técnica desse instrumento musical.

Mais tarde, Nalva Aguiar começou a cantar em festas e também na emissora de rádio de sua cidade natal, além de outras emissoras de rádio da região e também na TV Triângulo Mineiro. Na primeira metade da década de 1960 participou de um dos Discos da dupla Nísio e Nestor.

No ano de 1966, Nalva trocou sua Tupaciguara natal pela capital paulista, época em que a Jovem Guarda estava no auge e era o que atraía a jovem cantora. No ano seguinte, ela representou o Estado das Minas Gerais num concurso na que teve lugar na Rádio Nacional do Rio de Janeiro-RJ, onde fez sucesso ao interpretar em inglês a famosa canção Jambalaya (Hank Willians).

Ainda em 1967, Nalva Aguiar participou do filme Adorável Trapalhão ao lado de Renato Aragão. E em 1969 participou do filme 2000 Anos de Confusão também com Renato Aragão, além de seu companheiro Dedé Santana.

No início da década de 1970, Nalva Aguiar fazia sucesso com o estilo da Jovem Guarda, sendo que um dos seus grandes "hits" era a versão de Wando para o famoso tema do Cristiano (personagem interpretado por Francisco Cuoco) da novela Selva de Pedra, na Rede Globo, em 1972: Não volto mais (Rock And Roll Lullaby) (Barry Mann - Cyntia Weil - adapt.: Wando).

Em 1976 Nalva estourou nas paradas de sucesso com a gravação de Beijinho doce (Nhô Pai)
(apesar de ter sido num "ritmo pop"), gravação feita no ano anterior e que fez parte da trilha sonora do filme "O conto do vigário de Kléber Afonso e Barros de Alencar. O Compacto Simples com essa gravação (Epic/CBS Nº 66280) vendeu mais de 500 mil cópias e tinha no Lado B a música Amigos como antes (Totó).

Em 1977, Nalva participou do filme Entre o Céu e o Inferno, juntamente com a dupla Duduca e
Dalvan. E em 1979 ela participou também do filme Sinfonia Sertaneja, com Geraldo Meirelles e Marcelo Costa.

Como Compositora, teve a música Coração sofredor (Nhô Pai - Nalva Aguiar) gravada em
1983 pela dupla Tonico e Tinoco no LP Viva a viola, lançado em 1982 pela Copacabana (COELP 41873) e que foi remasterizado em CD.

Nalva é também autora de Triângulo mineiro (Nalva Aguiar - Itamar dos Santos), Sombra dos laranjais (Tupaciguara) (Nalva Aguiar - Itamar dos Santos), Reportagem (Teixeirinha - Nalva Aguiar), Rosana (Nalva Aguiar - Itamar dos Santos) e Cortina da saudade (Tião do Carro - Nalva Aguiar), apenas para citar algumas. Em 1984, Nalva Aguiar gravou em dueto com Teixeirinha o LP "Guerra dos desafios (Chantecler 2.74.405.157).

Consta em algumas biografias que Nalva Aguiar foi a primeira cantora a gravar Músicas de Renato Teixeira, apesar de que, ao que consta, o registro mais antigo de uma música de autoria desse compositor é de 1968, ano em que sua composição Madrasta (Beto Ruschel - Renato Teixeira) foi gravada por Roberto Carlos (LP O Inimitável - CBS 137585) e também pelo próprio Renato Teixeira (no LP IV Festival Da Música Popular Brasileira - Vol. 3 - 1968 - Philips R-765.067-L), além de Taiguara (LP O vencedor de Festivais" - Odeon MOFB 3570).
As três gravações em 1968.

Nalva, no entanto, realmente foi das intérpretes pioneiras em composições de Renato Teixeira, tendo gravado Interlagos (Renato Teixeira) e Não corto mais os meus cabelos (Renato Teixeira) em 1971 (7ª. e 8ª. faixas do LP Nalva - Beverly - SBLP-19009).

Dentre várias outras composições de Renato Teixeira, Nalva também gravou, numa belíssima interpretação, Nó na garganta (Renato Teixeira) (LP "Nalva Aguiar" - Entré/CBS - 104500 - 1981), além de Amora (Renato Teixeira), Amado irmão (Renato Teixeira) e Doradinho (Renato Teixeira) (LP Doradinho - Chantecler - 2.11.405.623 - 1983).

Além das composições de Renato Teixeira, Nalva Aguiar também gravou belíssimas páginas do repertório caipira raiz, como por exemplo Tá de mal comigo (Nhô Pai), Dia de Formatura (Moacyr Franco), Cabecinha no ombro (Paulo Borges), "Coração da Pátria" (Barrinha), Coração redomão (Tião do Carro - Moacyr dos Santos), Aurora do mundo (Goiá), Avenida Boiadeira (José Fortuna - Paraíso) e Peito de aço (Tião Carreiro - Lourival dos Santos), apenas para citar algumas.

Após um período ausente das gravações, tendo inclusive morado no Exterior, Nalva retornou ao Brasil e, após ter sido apresentada pelo Marcelo Costa (TV Record) à gravadora Velas, ela gravou o CD Nalva Aguiar (012 948-2) em 1999, o qual contou com a participação de Ivan Lins (na faixa 7: Bandeira do Divino (Ivan Lins - Vitor Martins)), Chitãozinho e xororó (na faixa 1: Meu bem querer (Djavan)), e Sérgio Reis (na faixa 4: Vende-se (Dêne)), além do locutor de rodeios Barra Mansa (declamando versos na faixa 10: "Oração do peão de boiadeiro" (Renato Teixeira)).

Nalva Aguiar

Cantora de diversos estilos e também atriz, Nalva de Fátima Aguiar nasceu no Triângulo Mineiro, na cidade de Tupaciguara-MG no dia 09/10/1945, tendo vivido uma infância humilde. Seu pai era alfaiate e também foi proprietário de um hotel.

Com apenas três anos de idade, Nalva já sonhava ser cantora e começava a "ensaiar os primeiros passos". Aos sete anos, passou a estudar acordeon. Nalva também chegou a ser professora da técnica desse instrumento musical.

Mais tarde, Nalva Aguiar começou a cantar em festas e também na emissora de rádio de sua cidade natal, além de outras emissoras de rádio da região e também na TV Triângulo Mineiro. Na primeira metade da década de 1960 participou de um dos Discos da dupla Nísio e Nestor.

No ano de 1966, Nalva trocou sua Tupaciguara natal pela capital paulista, época em que a Jovem Guarda estava no auge e era o que atraía a jovem cantora. No ano seguinte, ela representou o Estado das Minas Gerais num concurso na que teve lugar na Rádio Nacional do Rio de Janeiro-RJ, onde fez sucesso ao interpretar em inglês a famosa canção Jambalaya (Hank Willians).

Ainda em 1967, Nalva Aguiar participou do filme Adorável Trapalhão ao lado de Renato Aragão. E em 1969 participou do filme 2000 Anos de Confusão também com Renato Aragão, além de seu companheiro Dedé Santana.

No início da década de 1970, Nalva Aguiar fazia sucesso com o estilo da Jovem Guarda, sendo que um dos seus grandes "hits" era a versão de Wando para o famoso tema do Cristiano (personagem interpretado por Francisco Cuoco) da novela Selva de Pedra, na Rede Globo, em 1972: Não volto mais (Rock And Roll Lullaby) (Barry Mann - Cyntia Weil - adapt.: Wando).

Em 1976 Nalva estourou nas paradas de sucesso com a gravação de Beijinho doce (Nhô Pai)
(apesar de ter sido num "ritmo pop"), gravação feita no ano anterior e que fez parte da trilha sonora do filme "O conto do vigário de Kléber Afonso e Barros de Alencar. O Compacto Simples com essa gravação (Epic/CBS Nº 66280) vendeu mais de 500 mil cópias e tinha no Lado B a música Amigos como antes (Totó).

Em 1977, Nalva participou do filme Entre o Céu e o Inferno, juntamente com a dupla Duduca e
Dalvan. E em 1979 ela participou também do filme Sinfonia Sertaneja, com Geraldo Meirelles e Marcelo Costa.

Como Compositora, teve a música Coração sofredor (Nhô Pai - Nalva Aguiar) gravada em
1983 pela dupla Tonico e Tinoco no LP Viva a viola, lançado em 1982 pela Copacabana (COELP 41873) e que foi remasterizado em CD.

Nalva é também autora de Triângulo mineiro (Nalva Aguiar - Itamar dos Santos), Sombra dos laranjais (Tupaciguara) (Nalva Aguiar - Itamar dos Santos), Reportagem (Teixeirinha - Nalva Aguiar), Rosana (Nalva Aguiar - Itamar dos Santos) e Cortina da saudade (Tião do Carro - Nalva Aguiar), apenas para citar algumas. Em 1984, Nalva Aguiar gravou em dueto com Teixeirinha o LP "Guerra dos desafios (Chantecler 2.74.405.157).

Consta em algumas biografias que Nalva Aguiar foi a primeira cantora a gravar Músicas de Renato Teixeira, apesar de que, ao que consta, o registro mais antigo de uma música de autoria desse compositor é de 1968, ano em que sua composição Madrasta (Beto Ruschel - Renato Teixeira) foi gravada por Roberto Carlos (LP O Inimitável - CBS 137585) e também pelo próprio Renato Teixeira (no LP IV Festival Da Música Popular Brasileira - Vol. 3 - 1968 - Philips R-765.067-L), além de Taiguara (LP O vencedor de Festivais" - Odeon MOFB 3570).
As três gravações em 1968.

Nalva, no entanto, realmente foi das intérpretes pioneiras em composições de Renato Teixeira, tendo gravado Interlagos (Renato Teixeira) e Não corto mais os meus cabelos (Renato Teixeira) em 1971 (7ª. e 8ª. faixas do LP Nalva - Beverly - SBLP-19009).

Dentre várias outras composições de Renato Teixeira, Nalva também gravou, numa belíssima interpretação, Nó na garganta (Renato Teixeira) (LP "Nalva Aguiar" - Entré/CBS - 104500 - 1981), além de Amora (Renato Teixeira), Amado irmão (Renato Teixeira) e Doradinho (Renato Teixeira) (LP Doradinho - Chantecler - 2.11.405.623 - 1983).

Além das composições de Renato Teixeira, Nalva Aguiar também gravou belíssimas páginas do repertório caipira raiz, como por exemplo Tá de mal comigo (Nhô Pai), Dia de Formatura (Moacyr Franco), Cabecinha no ombro (Paulo Borges), "Coração da Pátria" (Barrinha), Coração redomão (Tião do Carro - Moacyr dos Santos), Aurora do mundo (Goiá), Avenida Boiadeira (José Fortuna - Paraíso) e Peito de aço (Tião Carreiro - Lourival dos Santos), apenas para citar algumas.

Após um período ausente das gravações, tendo inclusive morado no Exterior, Nalva retornou ao Brasil e, após ter sido apresentada pelo Marcelo Costa (TV Record) à gravadora Velas, ela gravou o CD Nalva Aguiar (012 948-2) em 1999, o qual contou com a participação de Ivan Lins (na faixa 7: Bandeira do Divino (Ivan Lins - Vitor Martins)), Chitãozinho e xororó (na faixa 1: Meu bem querer (Djavan)), e Sérgio Reis (na faixa 4: Vende-se (Dêne)), além do locutor de rodeios Barra Mansa (declamando versos na faixa 10: "Oração do peão de boiadeiro" (Renato Teixeira)).

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Marília Medalha

Marília Medalha

Marília Medalha, cantora e compositora, nasceu em Niterói RJ em 25/7/1944. Aos cinco anos cantava para os amigos da família e, adolescente, freqüentava reuniões musicais em Niterói, das quais participavam Sérgio Mendes e Tião Neto, que a acompanhavam em algumas apresentações públicas na cidade. Nesse período, realizou espetáculos no Clube de Regatas de Icaraí e no Clube Central.

Em 1965, Sérgio Mendes, já radicado nos EUA e famoso, convidou-a para integrar seu conjunto; recusou, preferindo participar, a convite de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, da peça Arena conta Zumbi, no Teatro de Arena, de São Paulo, recebendo, por sua atuação, o prêmio de Atriz-revelação de 1965, conferido pela Associação Paulista de Críticos Teatrais.

Dois anos depois, apresentou-se com Edu Lobo num show da boate carioca Zum-Zum e começou a tomar parte no programa da TV Excelsior, de São Paulo, Ensaio Geral, ao lado de Gilberto Gil, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Sérgio Ricardo.

Interpretou no III FMPB, da TV Record, de São Paulo, em 1967, a música Ponteio (Edu Lobo e Capinam), vencedora do concurso. No festival seguinte da mesma emissora, cantou a música (que se classificou em segundo lugar) Memórias de Marta Saré (Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri). Ainda em 1968, defendeu na I Bienal do Samba, também na TV Record, a composição colocada em terceiro lugar, de autoria de Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, Pressentimento, gravada no seu primeiro LP — Marília Medalha — lançado pela Philips nesse mesmo ano.

Em 1970 apresentou-se ao lado de Toquinho e Vinícius de Moraes, no Teatro Castro Alves, em Salvador, e também em Buenos Aires, Argentina, na boate La Fusa. No LP Como dizia o poeta, gravado em 1971, junto com Vinícius de Moraes e Toquinho, interpretou duas composições suas, feitas em parceria com Vinícius, Valsa para o ausente e O grande apelo.

Até 1972, excursionou pelo exterior (Argentina, Uruguai, França), com Vinícius de Moraes e Toquinho. Lançou, em 1973, um LP com composições suas e letras de Vinícius, como Encontro e desencontro, e se apresentou no show Caminhada, no Teatro da Praia, no Rio de Janeiro, com direção geral de Silnei Siqueira e direção musical de Paulo Moura.

Participou, dois anos depois, da remontagem do show Opinião (Oduvaldo Viana Filho, Paulo Pontes e Armando Costa), ao lado de Zé Kéti e João do Vale, sob a direção de Bibi Ferreira, no Teatro Opinião, do Rio de Janeiro.

Marília Medalha

Marília Medalha

Marília Medalha, cantora e compositora, nasceu em Niterói RJ em 25/7/1944. Aos cinco anos cantava para os amigos da família e, adolescente, freqüentava reuniões musicais em Niterói, das quais participavam Sérgio Mendes e Tião Neto, que a acompanhavam em algumas apresentações públicas na cidade. Nesse período, realizou espetáculos no Clube de Regatas de Icaraí e no Clube Central.

Em 1965, Sérgio Mendes, já radicado nos EUA e famoso, convidou-a para integrar seu conjunto; recusou, preferindo participar, a convite de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, da peça Arena conta Zumbi, no Teatro de Arena, de São Paulo, recebendo, por sua atuação, o prêmio de Atriz-revelação de 1965, conferido pela Associação Paulista de Críticos Teatrais.

Dois anos depois, apresentou-se com Edu Lobo num show da boate carioca Zum-Zum e começou a tomar parte no programa da TV Excelsior, de São Paulo, Ensaio Geral, ao lado de Gilberto Gil, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Sérgio Ricardo.

Interpretou no III FMPB, da TV Record, de São Paulo, em 1967, a música Ponteio (Edu Lobo e Capinam), vencedora do concurso. No festival seguinte da mesma emissora, cantou a música (que se classificou em segundo lugar) Memórias de Marta Saré (Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri). Ainda em 1968, defendeu na I Bienal do Samba, também na TV Record, a composição colocada em terceiro lugar, de autoria de Elton Medeiros e Hermínio Bello de Carvalho, Pressentimento, gravada no seu primeiro LP — Marília Medalha — lançado pela Philips nesse mesmo ano.

Em 1970 apresentou-se ao lado de Toquinho e Vinícius de Moraes, no Teatro Castro Alves, em Salvador, e também em Buenos Aires, Argentina, na boate La Fusa. No LP Como dizia o poeta, gravado em 1971, junto com Vinícius de Moraes e Toquinho, interpretou duas composições suas, feitas em parceria com Vinícius, Valsa para o ausente e O grande apelo.

Até 1972, excursionou pelo exterior (Argentina, Uruguai, França), com Vinícius de Moraes e Toquinho. Lançou, em 1973, um LP com composições suas e letras de Vinícius, como Encontro e desencontro, e se apresentou no show Caminhada, no Teatro da Praia, no Rio de Janeiro, com direção geral de Silnei Siqueira e direção musical de Paulo Moura.

Participou, dois anos depois, da remontagem do show Opinião (Oduvaldo Viana Filho, Paulo Pontes e Armando Costa), ao lado de Zé Kéti e João do Vale, sob a direção de Bibi Ferreira, no Teatro Opinião, do Rio de Janeiro.

domingo, 21 de outubro de 2007

Alzira Espíndola

Nascida no Mato Grosso do Sul, em uma família de músicos, iniciou-se profissionalmente no grupo Lírio Selvagem, onde tocava com seus irmãos — inclusive a cantora Tetê Espíndola.

Com o fim do grupo, começa uma carreira solo como cantora, compositora e instrumentista. Tocou com o violeiro Almir Sater antes de lançar seu primeiro disco solo, "Alzira Espíndola", pelo selo 3M.

Em 1990 excursionou por diversos países com Itamar Assumpção e a banda Isca de Polícia, gravando em seguida seu segundo disco, "AMME" pelo selo Baratos Afins. Com esse disco foi indicada ao prêmio Sharp de 1992, categoria Melhor Cantora Pop.

Pela mesma gravadora lança em 1996 "Peçamme", que tem no repertório parcerias com Itamar, Luli e Lucina. Em 1999 grava com a irmã Tetê um CD de clássicos da música regional, "Anahí" (Dabliú).

2000 foi o ano de "Ninguém Pode Calar" (Dabliú), disco baseado no repertório da cantora Maysa.

Alzira Espíndola

Nascida no Mato Grosso do Sul, em uma família de músicos, iniciou-se profissionalmente no grupo Lírio Selvagem, onde tocava com seus irmãos — inclusive a cantora Tetê Espíndola.

Com o fim do grupo, começa uma carreira solo como cantora, compositora e instrumentista. Tocou com o violeiro Almir Sater antes de lançar seu primeiro disco solo, "Alzira Espíndola", pelo selo 3M.

Em 1990 excursionou por diversos países com Itamar Assumpção e a banda Isca de Polícia, gravando em seguida seu segundo disco, "AMME" pelo selo Baratos Afins. Com esse disco foi indicada ao prêmio Sharp de 1992, categoria Melhor Cantora Pop.

Pela mesma gravadora lança em 1996 "Peçamme", que tem no repertório parcerias com Itamar, Luli e Lucina. Em 1999 grava com a irmã Tetê um CD de clássicos da música regional, "Anahí" (Dabliú).

2000 foi o ano de "Ninguém Pode Calar" (Dabliú), disco baseado no repertório da cantora Maysa.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Adriana Calcanhotto

Adriana Calcanhotto

Desde seu nascimento, em 03 de outubro de 1965, Adriana Calcanhotto ouve música de qualidade. Seu pai era baterista de uma banda de jazz e bossa nova, e sua mãe, bailarina. O repertório de músicas ouvidas em sua infância era banhado de Astor Piazzola a Milles Davis e João Gilberto.

Ao iniciar seus estudos de música em 1977, teve como influência de seu professor os músicos Tom Jobim e João Donato. Além da música, Adriana é uma assídua leitora de publicações sobre Modernismo no Brasil e em algumas fases da sua vida chegou a largar a música para atuar como ‘performer’ em peças teatrais e se dedicar à composição.

Foi em Porto Alegre, no ano de 1984, que Adriana Calcanhotto iniciou sua carreira profissional de cantora, tocando e cantando em casas noturnas e bares da cidade. Seu show de estréia teve o nome de “Crepom”, com direção de Luciano Alabarse. Sempre eclética, a cantora estreou em 1987 o show “Nunca Fui Santa”, com composições próprias e músicas de carnaval.

Participou, em Porto Alegre e em São Paulo, de espetáculos em homenagem à Elis Regina e em 1988 estreou o show “Batom”, que na época teve recorde de público. A partir daí, Adriana ganhou projeção nacional, após fazer sucesso com o espetáculo dos melhores momentos de todos os shows já apresentados. Depois do sucesso, a cantora assinou com a CBS e gravou o seu primeiro disco, chamado “Enguiço”, que renderia o prêmio de “Revelação Feminina”, no 4º Prêmio Sharp de Música, além de controvérsias entre os críticos da época, que dividiram suas opiniões sobre seu verdadeiro talento.

Em 1992, Adriana Calcanhotto lançou o 2º disco, intitulado “Senhas”. A música “Mentiras” entrou na trilha sonora da novela “Renascer”, da TV Globo, e estourou em todas as rádios do país. Esse CD abriu as portas para que Adriana fizesse shows em grandes casas de espetáculos, como o Canecão, no Rio de Janeiro, e rendeu ainda o primeiro disco de ouro da intérprete.

Com 10 anos de carreira, a cantora lançou o terceiro disco, o eclético “A Fábrica do Poema”, que em 1994 foi considerado o “disco do ano” pelos críticos de música do Rio de Janeiro e que contava com parceiros como Waly Salomão e Arnaldo Antunes, além dos indispensáveis ‘hits’, como a música “Metade”. Quatro anos mais tarde, surgiu “Marítimo”, CD com as participações especialíssimas de Hermeto Pascoal, Dori Caymmi, Pedro Luis e a Parede e Waly Salomão.

Em 2000, o CD “Público”, desta vez pela gravadora BMG, foi gravado ao vivo, com quatro músicas trabalhadas em estúdio. O DVD veio para coroar e mostrar o encontro de Adriana com seu público.

A cantora participou da produção de “Cantada” em 2002, disco que também teve participações especiais como Los Hermanos e Moreno Veloso, entre outros. Um álbum com intenção de ser simples e que termina em ousadia, como sua criadora.

O ano 2004 marcou a carreira de Adriana Calcanhotto com inovação. Foi o ano de lançamento do CD “Adriana Partimpim”, em que a cantora usou um pseudônimo, utilizado também para o título do disco, feito para crianças, ou como Adriana prefere chamar, “disco de classificação livre”. Esse é o sétimo álbum da carreira e um projeto audacioso iniciado em 1999, que lhe rendeu os prêmios “Faz Diferença” do jornal O Globo, e na categoria “Melhor disco infantil”, o Prêmio Tim.

Com muitas apresentações pelo mundo, Adriana ainda tem projetos paralelos, como a interpretação de “Eu Sei Que Vou te Amar” no filme “Vinícius”, lançado em 2005. Fonte: Canal Pop - Biografia: Adriana Calcanhotto

Algumas músicas cifradas e letras da talentosa Calcanhotto:

sábado, 1 de setembro de 2007

Tetê Espíndola


Tetê Espíndola (Teresinha Maria Miranda Espíndola), cantora, compositora e instrumentista, nasceu em Campo Grande MS, em 11/3/1954. Originária de família de artista teve sua primeira craviola (instrumento de 12 cordas inventado por Paulinho Nogueira) em 1974. Iniciou-se musicalmente tocando esse instrumento no conjunto Luz Azul, em Campo Grande.

Lançou seu primeiro disco, Tetê e o lírio selvagem, em 1978 pela Polygram trazendo composições próprias e de seus irmãos Alzira, Geraldo e Celito. No disco seguinte, Piraretã (Polygram, 1980), trabalhou com Arrigo Barnabé.

Em 1981 defendeu a valsa Londrina (Arrigo Barnabé) no Festival MPB Shell, música que recebeu o prêmio de melhor arranjo, feito por Cláudio Leal. Fascinado com o timbre de voz da cantora, o poeta Augusto de Campos batizou o terceiro álbum, Pássaros na garganta (Som da Gente, 1982).

Em 1985 venceu o Festival dos Festivais, da TV Globo, com a canção Escrito nas estrelas, que se tornou um grande sucesso de execução e vendagem. Seguiu- se o LP Gaiola (Polygram, 1986), cuja música de maior sucesso foi Na Chapada (com Carlos Rennó), em dueto com Ney Matogrosso.

Como representante brasileira, participou em 1988 do festival The Concert Voice, em Roma, Itália. Em 1989 cantou no festival New Morning (Paris, França) e no Festival de Jazz da Bélgica. Posteriormente, recebeu uma bolsa da Fundação Vitae, para desenvolver projeto sobre a instrumentalidade da voz humana e a musicalidade dos pássaros da Amazônia e do Pantanal, que resultou no disco Ouvir (independente, 1991).

Em 1993 lançou o CD interpretativo Só Tetê (Camerati), que traz músicas de compositores como Djavan e Tom Jobim, e viajou por todo o país fazendo shows. Em 1995 foi lançado o CD Canção do amor (Luz Azul/JHO/Movieplay), totalmente acústico, no qual toca craviola em todas as faixas, trazendo convidados especiais, como seus irmãos Humberto, Geraldo e Alzira, o grupo instrumental Duofel, o trombonista Bocato e Chico César, que toca violão e assina com parcerias três faixas do CD. Neste CD, regravou alguns de seus sucessos que se encontravam fora de catálogo, como Na Chapada, Escrito nas estrelas e Vida cigana.

Com voz de timbre e extensão incomuns, é uma artista que tem orientado seu trabalho através de incursões pela vanguarda, praticando experimentalismos com sons de pássaros, regionalismos e fusões do acústico com o eletrônico.

Obras:

É demais (c/Chico César), 1995; Na Chapada (c/Carlos Rennó), 1984; Pássaros na garganta (c/Carlos Rennó), 1982; Sertão (c/Arrigo Barnabé), 1982.

CDs:

Só Tetê, 1993, Camerati TCD 1010-2; Canção do amor, 1997, Movieplay BS 276.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

Tetê Espíndola


Tetê Espíndola (Teresinha Maria Miranda Espíndola), cantora, compositora e instrumentista, nasceu em Campo Grande MS, em 11/3/1954. Originária de família de artista teve sua primeira craviola (instrumento de 12 cordas inventado por Paulinho Nogueira) em 1974. Iniciou-se musicalmente tocando esse instrumento no conjunto Luz Azul, em Campo Grande.

Lançou seu primeiro disco, Tetê e o lírio selvagem, em 1978 pela Polygram trazendo composições próprias e de seus irmãos Alzira, Geraldo e Celito. No disco seguinte, Piraretã (Polygram, 1980), trabalhou com Arrigo Barnabé.

Em 1981 defendeu a valsa Londrina (Arrigo Barnabé) no Festival MPB Shell, música que recebeu o prêmio de melhor arranjo, feito por Cláudio Leal. Fascinado com o timbre de voz da cantora, o poeta Augusto de Campos batizou o terceiro álbum, Pássaros na garganta (Som da Gente, 1982).

Em 1985 venceu o Festival dos Festivais, da TV Globo, com a canção Escrito nas estrelas, que se tornou um grande sucesso de execução e vendagem. Seguiu- se o LP Gaiola (Polygram, 1986), cuja música de maior sucesso foi Na Chapada (com Carlos Rennó), em dueto com Ney Matogrosso.

Como representante brasileira, participou em 1988 do festival The Concert Voice, em Roma, Itália. Em 1989 cantou no festival New Morning (Paris, França) e no Festival de Jazz da Bélgica. Posteriormente, recebeu uma bolsa da Fundação Vitae, para desenvolver projeto sobre a instrumentalidade da voz humana e a musicalidade dos pássaros da Amazônia e do Pantanal, que resultou no disco Ouvir (independente, 1991).

Em 1993 lançou o CD interpretativo Só Tetê (Camerati), que traz músicas de compositores como Djavan e Tom Jobim, e viajou por todo o país fazendo shows. Em 1995 foi lançado o CD Canção do amor (Luz Azul/JHO/Movieplay), totalmente acústico, no qual toca craviola em todas as faixas, trazendo convidados especiais, como seus irmãos Humberto, Geraldo e Alzira, o grupo instrumental Duofel, o trombonista Bocato e Chico César, que toca violão e assina com parcerias três faixas do CD. Neste CD, regravou alguns de seus sucessos que se encontravam fora de catálogo, como Na Chapada, Escrito nas estrelas e Vida cigana.

Com voz de timbre e extensão incomuns, é uma artista que tem orientado seu trabalho através de incursões pela vanguarda, praticando experimentalismos com sons de pássaros, regionalismos e fusões do acústico com o eletrônico.

Obras:

É demais (c/Chico César), 1995; Na Chapada (c/Carlos Rennó), 1984; Pássaros na garganta (c/Carlos Rennó), 1982; Sertão (c/Arrigo Barnabé), 1982.

CDs:

Só Tetê, 1993, Camerati TCD 1010-2; Canção do amor, 1997, Movieplay BS 276.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Anastácia

Anastácia (Lucinete Ferreira), cantora e compositora, nasceu no Recife, PE, em 30/5/1941. Seu interesse pela música surgiu muito cedo, aos sete anos de idade. Nessa época, acompanhava um cantador de cocos no bairro Macaxeira, onde ela vivia.

Iniciou a carreira no ano de 1954, cantando na Rádio Jornal do Comércio no Recife. Interpretava canções do sul do país, principalmente sucessos de Celly Campello. Em 1960, transferiu-se para São Paulo, onde passou a cantar gêneros nordestinos.

Fez shows pelo interior paulista, participando da "Caravana do peru que fala", com Sílvio Santos. Em seguida apresentou-se com a dupla nordestina Venâncio e Corumba. Ganhou nessa época o nome artístico de Anastácia, dado pelo produtor, cantor e compositor Palmeira, então diretor da gravadora Chantecler.

Gravou em 1960 seu primeiro disco, um compacto com as músicas Noivado longo, de Max Nunes, Chuleado, A Dica do Deca e Forró fiá, todas de Venâncio e Corumbá. Em 1961 gravou o primeiro LP pela Chantecler.

Em 1963, o cantor Noite Ilustrada gravou a primeira composição de Anastácia, Conselho de amigo, feita em parceria com Italúcia. Passou, em seguida, para a gravadora Continental onde gravou quatro LPs, que obtiveram sucesso especialmente no Nordeste.

Em meados da década de 60, conheceu o cantor Dominguinhos num programa de Luiz Gonzaga na extinta TV Continental no Rio de Janeiro, com quem se casou e fez parceria musical. Com Dominguinhos participou de uma caravana artística com o "Rei do baião".

Em 1969, participou com Dominguinhos do Festival de Música Regional Nordestina, promovido pela TV Bandeirantes, com as composições Um mundo de amor, que não foi classificada e De amor eu morrerei, que chegou em segundo lugar, as duas defendidas pela cantora nordestina Marinês. Com Dominguinhos compôs mais de 50 músicas.

Em 1969, lançou pela RCA Victor o disco Caminho da roça, com a participação de Luiz Gonzaga nas faixas Minha gente, eu vou me embora, de Antônio Barros e Feira do pobre, de Onildo Almeida.

Em 1970, lançou o LP Canto do sabiá, apenas com composições próprias. No mesmo ano, gravou duas composições, De amor eu morrerei e Um mundo de amor, no LP Festival nordestino, ambas de sua autoria e Dominguinhos. Em 1971, lançou o LP Torrão de ouro.

Em 1973, Gilberto Gil gravou sua composição Eu só quero um xodó, parceria com Dominguinhos, em gravação clássica. Essa música recebeu mais de 20 regravações. O mesmo Gilberto Gil gravou com sucesso a canção Tenho sede, regravando-a em 1994 no disco Unplugged.

Em 1974, teve duas de suas músicas gravadas por duas das maiores cantoras brasileiras, Gal Costa, que regravou De amor eu morrerei e Ângela Maria que gravou Amor que não presta não serve pra mim.

Anastácia gravou cerca de 30 discos, constituindo-se numa das maiores nomes do forró. Outros intérpretes que gravaram composições suas foram Nana Caymmi, Cláudia Barroso, Jane Duboc, Doris Monteiro, José Augusto, Ângela Maria e outros, além dos internacionais Paul Murriat, Timy Thomas e Ornela Vanoni.

Anastácia

Anastácia (Lucinete Ferreira), cantora e compositora, nasceu no Recife, PE, em 30/5/1941. Seu interesse pela música surgiu muito cedo, aos sete anos de idade. Nessa época, acompanhava um cantador de cocos no bairro Macaxeira, onde ela vivia.

Iniciou a carreira no ano de 1954, cantando na Rádio Jornal do Comércio no Recife. Interpretava canções do sul do país, principalmente sucessos de Celly Campello. Em 1960, transferiu-se para São Paulo, onde passou a cantar gêneros nordestinos.

Fez shows pelo interior paulista, participando da "Caravana do peru que fala", com Sílvio Santos. Em seguida apresentou-se com a dupla nordestina Venâncio e Corumba. Ganhou nessa época o nome artístico de Anastácia, dado pelo produtor, cantor e compositor Palmeira, então diretor da gravadora Chantecler.

Gravou em 1960 seu primeiro disco, um compacto com as músicas Noivado longo, de Max Nunes, Chuleado, A Dica do Deca e Forró fiá, todas de Venâncio e Corumbá. Em 1961 gravou o primeiro LP pela Chantecler.

Em 1963, o cantor Noite Ilustrada gravou a primeira composição de Anastácia, Conselho de amigo, feita em parceria com Italúcia. Passou, em seguida, para a gravadora Continental onde gravou quatro LPs, que obtiveram sucesso especialmente no Nordeste.

Em meados da década de 60, conheceu o cantor Dominguinhos num programa de Luiz Gonzaga na extinta TV Continental no Rio de Janeiro, com quem se casou e fez parceria musical. Com Dominguinhos participou de uma caravana artística com o "Rei do baião".

Em 1969, participou com Dominguinhos do Festival de Música Regional Nordestina, promovido pela TV Bandeirantes, com as composições Um mundo de amor, que não foi classificada e De amor eu morrerei, que chegou em segundo lugar, as duas defendidas pela cantora nordestina Marinês. Com Dominguinhos compôs mais de 50 músicas.

Em 1969, lançou pela RCA Victor o disco Caminho da roça, com a participação de Luiz Gonzaga nas faixas Minha gente, eu vou me embora, de Antônio Barros e Feira do pobre, de Onildo Almeida.

Em 1970, lançou o LP Canto do sabiá, apenas com composições próprias. No mesmo ano, gravou duas composições, De amor eu morrerei e Um mundo de amor, no LP Festival nordestino, ambas de sua autoria e Dominguinhos. Em 1971, lançou o LP Torrão de ouro.

Em 1973, Gilberto Gil gravou sua composição Eu só quero um xodó, parceria com Dominguinhos, em gravação clássica. Essa música recebeu mais de 20 regravações. O mesmo Gilberto Gil gravou com sucesso a canção Tenho sede, regravando-a em 1994 no disco Unplugged.

Em 1974, teve duas de suas músicas gravadas por duas das maiores cantoras brasileiras, Gal Costa, que regravou De amor eu morrerei e Ângela Maria que gravou Amor que não presta não serve pra mim.

Anastácia gravou cerca de 30 discos, constituindo-se numa das maiores nomes do forró. Outros intérpretes que gravaram composições suas foram Nana Caymmi, Cláudia Barroso, Jane Duboc, Doris Monteiro, José Augusto, Ângela Maria e outros, além dos internacionais Paul Murriat, Timy Thomas e Ornela Vanoni.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Fátima Guedes


Fátima Guedes, cantora e compositora, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 6/5/1958. Criada entre a Zona Norte e o subúrbio carioca, iniciou carreira como compositora em 1973.

Em 1976, sua música Passional venceu o Festival de Música da Faculdade Hélio Alonso. Autora de trilhas sonoras para teatro, compôs Onze fitas, para a peça O dia da caça, de José Louzeiro. Sua música Bicho medo foi gravada por Wanderléia e Meninas da cidade interpretada no show Transversal do tempo, por Elis Regina.

Participou, em 1980, do Festival da Nova Música Popular Brasileira, com Mais uma boca. Lançou seu primeiro disco, Fátima Guedes, em 1979, com as composições Onze fitas, Meninas da cidade e Passional. Em 1980 lançou outro disco, também com o nome Fátima Guedes, contendo Cheiro de mato e Mais de uma boca, também suas.

Em 1981 lançou Lápis de cor, com a composição Arco-íris, e chamou a atenção de toda a crítica musical. Em 1983 saiu Muito prazer, em que se destaca Absinto; e, em 1985, Sétima arte, com a composição de mesmo nome. Seu segundo CD, Pra bom entendedor, conta com composições suas (Minha senhora e Mãos de jardineiro) e da dupla Guinga e Aldir Blanc.

Tem músicas gravadas por Elis Regina (Onze fitas), Nana Caymmi (Chora brasileira), Zizi Possi, Joanna e Simone (Condenados).

CDs: Pra bom entendedor, 1993, Velas 11-V017; Grande tempo, 1995, Velas 11-V114.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

Fátima Guedes


Fátima Guedes, cantora e compositora, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 6/5/1958. Criada entre a Zona Norte e o subúrbio carioca, iniciou carreira como compositora em 1973.

Em 1976, sua música Passional venceu o Festival de Música da Faculdade Hélio Alonso. Autora de trilhas sonoras para teatro, compôs Onze fitas, para a peça O dia da caça, de José Louzeiro. Sua música Bicho medo foi gravada por Wanderléia e Meninas da cidade interpretada no show Transversal do tempo, por Elis Regina.

Participou, em 1980, do Festival da Nova Música Popular Brasileira, com Mais uma boca. Lançou seu primeiro disco, Fátima Guedes, em 1979, com as composições Onze fitas, Meninas da cidade e Passional. Em 1980 lançou outro disco, também com o nome Fátima Guedes, contendo Cheiro de mato e Mais de uma boca, também suas.

Em 1981 lançou Lápis de cor, com a composição Arco-íris, e chamou a atenção de toda a crítica musical. Em 1983 saiu Muito prazer, em que se destaca Absinto; e, em 1985, Sétima arte, com a composição de mesmo nome. Seu segundo CD, Pra bom entendedor, conta com composições suas (Minha senhora e Mãos de jardineiro) e da dupla Guinga e Aldir Blanc.

Tem músicas gravadas por Elis Regina (Onze fitas), Nana Caymmi (Chora brasileira), Zizi Possi, Joanna e Simone (Condenados).

CDs: Pra bom entendedor, 1993, Velas 11-V017; Grande tempo, 1995, Velas 11-V114.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

sábado, 7 de julho de 2007

Baby Consuelo

Baby Consuelo (Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade), cantora e compositora, nasceu em Niterói RJ em 18/7/1952. Aos nove anos, ganhou da mãe o primeiro violão; cresceu ouvindo Vinícius de Moraes, Dorival Caymmi Beatles e João Gilberto.

Em 1966 mudou seu nome para Baby Consuelo; dois anos depois, foi morar em Salvador BA, onde ficou conhecendo Pepeu, guitarrista do recém-formado conjunto Os Novos Baianos, que passou a integrar como vocalista e percussionista.

Em 1978 iniciou carreira solo com o disco O que vier eu traço, que incluía Menino do Rio (Caetano Veloso), um de seus maiores êxitos. Lançou ainda os discos Pra enlouquecer (1980), Canceriana telúrica (1981) — com o sucesso Todo dia era dia de Índio —, Cósmica (1982), Krishna Baby (1984), Sem pecado e sem juízo (1985), Ora pro nobis (1991).

Depois de uma peregrinação a Santiago de Compostela, Espanha, mudou seu nome para Baby do Brasil. Em 1997, reencontrou Os Novos Baianos, para gravar o CD duplo Infinito circular (Globo/Polydor); no mesmo ano, lançou o CD Um, que marcou seu ingresso na dance music.

CD: Um, 1997, BMG/Ariola 7432145483.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora PubliFolha

Baby Consuelo

Baby Consuelo (Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade), cantora e compositora, nasceu em Niterói RJ em 18/7/1952. Aos nove anos, ganhou da mãe o primeiro violão; cresceu ouvindo Vinícius de Moraes, Dorival Caymmi Beatles e João Gilberto.

Em 1966 mudou seu nome para Baby Consuelo; dois anos depois, foi morar em Salvador BA, onde ficou conhecendo Pepeu, guitarrista do recém-formado conjunto Os Novos Baianos, que passou a integrar como vocalista e percussionista.

Em 1978 iniciou carreira solo com o disco O que vier eu traço, que incluía Menino do Rio (Caetano Veloso), um de seus maiores êxitos. Lançou ainda os discos Pra enlouquecer (1980), Canceriana telúrica (1981) — com o sucesso Todo dia era dia de Índio —, Cósmica (1982), Krishna Baby (1984), Sem pecado e sem juízo (1985), Ora pro nobis (1991).

Depois de uma peregrinação a Santiago de Compostela, Espanha, mudou seu nome para Baby do Brasil. Em 1997, reencontrou Os Novos Baianos, para gravar o CD duplo Infinito circular (Globo/Polydor); no mesmo ano, lançou o CD Um, que marcou seu ingresso na dance music.

CD: Um, 1997, BMG/Ariola 7432145483.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora PubliFolha