É tão triste dizer adeus (1963)- Nelson Lins e Barros, Carlos Lyra e Chico de Assis
É tão triste dizer adeus
É mais triste que morrer
Quando um morre
O outro chora
Mas se um dos dois vai embora
Os dois é que vão sofrer
Se eu ficar,
Tão triste
Sem você
Dizer adeus
Mas pra que
Que eu vou ficar
Pra comida preparar
E ter filhos pra criar
E ter roupa pra lavar
O melhor
Tão triste
É separar
Dizer adeus
Pra viver nosso cantinho
E fazer sempre juntinho
Tantas coisas
Que só dois sabem fazer
E essas coisas tão bonitas
Se você for mesmo embora
Vão se embora com você
Pras despesas aumentar
E a vida piorar
Ninguém pode suportar
O Melhor,
Tão triste
É separar
Dizer adeus
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sexta-feira, 1 de agosto de 2008
É tão triste dizer adeus
É tão triste dizer adeus (1963)- Nelson Lins e Barros, Carlos Lyra e Chico de Assis
É tão triste dizer adeus
É mais triste que morrer
Quando um morre
O outro chora
Mas se um dos dois vai embora
Os dois é que vão sofrer
Se eu ficar,
Tão triste
Sem você
Dizer adeus
Mas pra que
Que eu vou ficar
Pra comida preparar
E ter filhos pra criar
E ter roupa pra lavar
O melhor
Tão triste
É separar
Dizer adeus
Pra viver nosso cantinho
E fazer sempre juntinho
Tantas coisas
Que só dois sabem fazer
E essas coisas tão bonitas
Se você for mesmo embora
Vão se embora com você
Pras despesas aumentar
E a vida piorar
Ninguém pode suportar
O Melhor,
Tão triste
É separar
Dizer adeus
É tão triste dizer adeus
É mais triste que morrer
Quando um morre
O outro chora
Mas se um dos dois vai embora
Os dois é que vão sofrer
Se eu ficar,
Tão triste
Sem você
Dizer adeus
Mas pra que
Que eu vou ficar
Pra comida preparar
E ter filhos pra criar
E ter roupa pra lavar
O melhor
Tão triste
É separar
Dizer adeus
Pra viver nosso cantinho
E fazer sempre juntinho
Tantas coisas
Que só dois sabem fazer
E essas coisas tão bonitas
Se você for mesmo embora
Vão se embora com você
Pras despesas aumentar
E a vida piorar
Ninguém pode suportar
O Melhor,
Tão triste
É separar
Dizer adeus
Gostar ou não gostar
Gostar ou não gostar (1963) - Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros
Gosto de cheiro de mato
Da brisa do mar
Gosto das tardes morrendo
Da luz do luar
Quero um amor de verdade
Pra me compreender
Não vê?
Que eu sonho com a felicidade
E tenho um amor
Que é você.
Mas não gosto de chuva miúda
Das noites sem fim
Não gosto de gostar de alguém
Que não goste de mim
Não quero amor sem carinho
Não quero sofrer
Pra que?
Se eu não sonho mais que sozinho
Não tenho você
Gosto de cheiro de mato
Da brisa do mar
Gosto das tardes morrendo
Da luz do luar
Quero um amor de verdade
Pra me compreender
Não vê?
Que eu sonho com a felicidade
E tenho um amor
Que é você.
Mas não gosto de chuva miúda
Das noites sem fim
Não gosto de gostar de alguém
Que não goste de mim
Não quero amor sem carinho
Não quero sofrer
Pra que?
Se eu não sonho mais que sozinho
Não tenho você
Gostar ou não gostar
Gostar ou não gostar (1963) - Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros
Gosto de cheiro de mato
Da brisa do mar
Gosto das tardes morrendo
Da luz do luar
Quero um amor de verdade
Pra me compreender
Não vê?
Que eu sonho com a felicidade
E tenho um amor
Que é você.
Mas não gosto de chuva miúda
Das noites sem fim
Não gosto de gostar de alguém
Que não goste de mim
Não quero amor sem carinho
Não quero sofrer
Pra que?
Se eu não sonho mais que sozinho
Não tenho você
Gosto de cheiro de mato
Da brisa do mar
Gosto das tardes morrendo
Da luz do luar
Quero um amor de verdade
Pra me compreender
Não vê?
Que eu sonho com a felicidade
E tenho um amor
Que é você.
Mas não gosto de chuva miúda
Das noites sem fim
Não gosto de gostar de alguém
Que não goste de mim
Não quero amor sem carinho
Não quero sofrer
Pra que?
Se eu não sonho mais que sozinho
Não tenho você
Mundo à parte
Mundo à parte (1962) - Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros
Você é um mundo a parte
Não faz parte desse mundo
E no fundo não reparte
Sua parte com ninguém
Não vê que o mundo passa
E a vida passa sem você
Não sei pra que
Que fica sozinha
Não sei
Tanta gente nesse mundo
Do mundo vive afastado
Diz que só vai bem melhor
Só que vai mal acompanhado
E vai de mal a pior
O melhor é viver junto
Pra que viver separado?
Se cada um vai pro seu lado
Fica de lado, abandonado
Nisso é que dá viver só
Você é um mundo a parte
Não faz parte desse mundo
E no fundo não reparte
Sua parte com ninguém
Não vê que o mundo passa
E a vida passa sem você
Não sei pra que
Que fica sozinha
Não sei
Tanta gente nesse mundo
Do mundo vive afastado
Diz que só vai bem melhor
Só que vai mal acompanhado
E vai de mal a pior
O melhor é viver junto
Pra que viver separado?
Se cada um vai pro seu lado
Fica de lado, abandonado
Nisso é que dá viver só
Mundo à parte
Mundo à parte (1962) - Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros
Você é um mundo a parte
Não faz parte desse mundo
E no fundo não reparte
Sua parte com ninguém
Não vê que o mundo passa
E a vida passa sem você
Não sei pra que
Que fica sozinha
Não sei
Tanta gente nesse mundo
Do mundo vive afastado
Diz que só vai bem melhor
Só que vai mal acompanhado
E vai de mal a pior
O melhor é viver junto
Pra que viver separado?
Se cada um vai pro seu lado
Fica de lado, abandonado
Nisso é que dá viver só
Você é um mundo a parte
Não faz parte desse mundo
E no fundo não reparte
Sua parte com ninguém
Não vê que o mundo passa
E a vida passa sem você
Não sei pra que
Que fica sozinha
Não sei
Tanta gente nesse mundo
Do mundo vive afastado
Diz que só vai bem melhor
Só que vai mal acompanhado
E vai de mal a pior
O melhor é viver junto
Pra que viver separado?
Se cada um vai pro seu lado
Fica de lado, abandonado
Nisso é que dá viver só
O bem do amor
O bem do amor (samba-bossa, 1960)- Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros
A luz que vem além do mar
Faz a noite nascer manhã
O amor partiu a paz surgiu
Canção sentiu o que era amar
Amei sonhar o bem do amor
No silêncio do seu olhar
Sofri sem fim, sorri enfim
Silêncio fez-se em mim
As noites vazias de amor
Novos caminhos vão encontrar
E o amor do amor vai voltar
Trazendo carinhos fazendo sonhar
Manhã de paz nasceu em mim
E as promessas virão também
Eu sou feliz, assim feliz
O mundo é todo meu
O mundo é todo meu
A luz que vem além do mar
Faz a noite nascer manhã
O amor partiu a paz surgiu
Canção sentiu o que era amar
Amei sonhar o bem do amor
No silêncio do seu olhar
Sofri sem fim, sorri enfim
Silêncio fez-se em mim
As noites vazias de amor
Novos caminhos vão encontrar
E o amor do amor vai voltar
Trazendo carinhos fazendo sonhar
Manhã de paz nasceu em mim
E as promessas virão também
Eu sou feliz, assim feliz
O mundo é todo meu
O mundo é todo meu
O bem do amor
O bem do amor (samba-bossa, 1960)- Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros
A luz que vem além do mar
Faz a noite nascer manhã
O amor partiu a paz surgiu
Canção sentiu o que era amar
Amei sonhar o bem do amor
No silêncio do seu olhar
Sofri sem fim, sorri enfim
Silêncio fez-se em mim
As noites vazias de amor
Novos caminhos vão encontrar
E o amor do amor vai voltar
Trazendo carinhos fazendo sonhar
Manhã de paz nasceu em mim
E as promessas virão também
Eu sou feliz, assim feliz
O mundo é todo meu
O mundo é todo meu
A luz que vem além do mar
Faz a noite nascer manhã
O amor partiu a paz surgiu
Canção sentiu o que era amar
Amei sonhar o bem do amor
No silêncio do seu olhar
Sofri sem fim, sorri enfim
Silêncio fez-se em mim
As noites vazias de amor
Novos caminhos vão encontrar
E o amor do amor vai voltar
Trazendo carinhos fazendo sonhar
Manhã de paz nasceu em mim
E as promessas virão também
Eu sou feliz, assim feliz
O mundo é todo meu
O mundo é todo meu
Maria do Maranhão
Maria do Maranhão (canção, 1961) - Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros
Maria pobre Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão.
Maria desceu a estrada
Atravessou o país
Procurava muito pouco
Muito pouco ser feliz
Nem feliz queria ser
Que feliz não pode ser
Quem anda pelas estradas
Atravessando o país
Maria pobre Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão
Maria seguiu a estrada
A estrada de uma estrela
Maria não viu a estrela
Maria é só na estrada
Mas muita gente seguiu
A estrela que ela não viu
E vai dizer pra Maria
Que tudo tem solução
Até mesmo pra Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão
Maria pobre Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão.
Maria desceu a estrada
Atravessou o país
Procurava muito pouco
Muito pouco ser feliz
Nem feliz queria ser
Que feliz não pode ser
Quem anda pelas estradas
Atravessando o país
Maria pobre Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão
Maria seguiu a estrada
A estrada de uma estrela
Maria não viu a estrela
Maria é só na estrada
Mas muita gente seguiu
A estrela que ela não viu
E vai dizer pra Maria
Que tudo tem solução
Até mesmo pra Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão
Maria do Maranhão
Maria do Maranhão (canção, 1961) - Carlos Lyra e Nelson Lins e Barros
Maria pobre Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão.
Maria desceu a estrada
Atravessou o país
Procurava muito pouco
Muito pouco ser feliz
Nem feliz queria ser
Que feliz não pode ser
Quem anda pelas estradas
Atravessando o país
Maria pobre Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão
Maria seguiu a estrada
A estrada de uma estrela
Maria não viu a estrela
Maria é só na estrada
Mas muita gente seguiu
A estrela que ela não viu
E vai dizer pra Maria
Que tudo tem solução
Até mesmo pra Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão
Maria pobre Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão.
Maria desceu a estrada
Atravessou o país
Procurava muito pouco
Muito pouco ser feliz
Nem feliz queria ser
Que feliz não pode ser
Quem anda pelas estradas
Atravessando o país
Maria pobre Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão
Maria seguiu a estrada
A estrada de uma estrela
Maria não viu a estrela
Maria é só na estrada
Mas muita gente seguiu
A estrela que ela não viu
E vai dizer pra Maria
Que tudo tem solução
Até mesmo pra Maria
Maria do Maranhão
Que vive por onde anda
E anda de pé no chão
Nelson Lins e Barros

Depois de trabalhar no Consulado do Brasil na Califórnia regressou ao Rio de Janeiro, dividindo seu tempo entre a ciência, como membro do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, e a música, campo em que se destacaria, no final da década de 1950, como um dos principais teóricos do movimento da bossa nova.
Com Carlos Lyra, seu principal parceiro, compôs entre outras O bem do amor (1960), Maria do Maranhão (1961), Mundo à parte (1962), Promessas de você (1962), Depois do Carnaval (1963), Gostar ou não gostar (1963) e É tão triste dizer adeus (1963). Também compuseram a trilha sonora de Couro de gato, curta metragem de Joaquim Pedro de Andrade incluído em Cinco vezes favela (1962).
Em 1961 escreveu com Francisco de Assis a peça teatral Um americano em Brasília, musicada por Carlos Lyra. Fez também a música da peça Memórias de um sargento de milícias, de Millor Fernandes sobre texto de Manuel Antônio de Almeida (1831—1861).
Como musicólogo, foi editor da parte de música brasileira da Enciclopédia Britânica e membro do MIS, do Rio de Janeiro. Com Marco Antônio Meneses compôs Manhã de liberdade, que obteve o primeiro prêmio em concurso do Grupo Opinião para músicas sobre o tema liberdade. A música foi gravada em 1966 por Nara Leão em LP de mesmo nome, da Philips.
Na época de sua morte, causada por um enfarte, era secretário-geral do Centro Latino Americano de Pesquisas Físicas.
Obras
O bem do amor (c/Carlos Lyra), 1960; É tão triste dizer adeus (c/Carlos Lyra), 1963; Manhã de liberdade (c/Marco Antônio de Meneses), 1966; Maria do Maranhão (c/Carlos Lyra), 1961; Promessas de você (c/Carlos Lyra), 1962.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.
Nelson Lins e Barros

Depois de trabalhar no Consulado do Brasil na Califórnia regressou ao Rio de Janeiro, dividindo seu tempo entre a ciência, como membro do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, e a música, campo em que se destacaria, no final da década de 1950, como um dos principais teóricos do movimento da bossa nova.
Com Carlos Lyra, seu principal parceiro, compôs entre outras O bem do amor (1960), Maria do Maranhão (1961), Mundo à parte (1962), Promessas de você (1962), Depois do Carnaval (1963), Gostar ou não gostar (1963) e É tão triste dizer adeus (1963). Também compuseram a trilha sonora de Couro de gato, curta metragem de Joaquim Pedro de Andrade incluído em Cinco vezes favela (1962).
Em 1961 escreveu com Francisco de Assis a peça teatral Um americano em Brasília, musicada por Carlos Lyra. Fez também a música da peça Memórias de um sargento de milícias, de Millor Fernandes sobre texto de Manuel Antônio de Almeida (1831—1861).
Como musicólogo, foi editor da parte de música brasileira da Enciclopédia Britânica e membro do MIS, do Rio de Janeiro. Com Marco Antônio Meneses compôs Manhã de liberdade, que obteve o primeiro prêmio em concurso do Grupo Opinião para músicas sobre o tema liberdade. A música foi gravada em 1966 por Nara Leão em LP de mesmo nome, da Philips.
Na época de sua morte, causada por um enfarte, era secretário-geral do Centro Latino Americano de Pesquisas Físicas.
Obras
O bem do amor (c/Carlos Lyra), 1960; É tão triste dizer adeus (c/Carlos Lyra), 1963; Manhã de liberdade (c/Marco Antônio de Meneses), 1966; Maria do Maranhão (c/Carlos Lyra), 1961; Promessas de você (c/Carlos Lyra), 1962.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.
sexta-feira, 28 de julho de 2006
Cifras de Carlos Lyra
Afro latino, Até parece, Auto de São Jorge Guerreiro, Barquinho de papel, Broto maroto, Broto triste, Canção do amor que chegou, Canção que morre no ar, Cara bonita, Cartão de visitas, Ciúme, Coisa mais linda, Influência do jazz, Lobo bobo, Marcha da quarta-feira de cinzas, Maria Moita, Maria Ninguém, Minha desventura, Minha namorada.
Ciúme
Carlos Lyra
D6/9 C#m7 F#7(b13) Bm7
Tenho razão em proce..der assim
F#m7 B7(#9) E7/9
De vez em quando recla...mando
Em7/9 A7/13 D6/F# F° Em7 A7
De quem anda com você
D6/9 C#m7 F#7(b13)
Há coisas que eu nem posso ver
Bm7 F#m7 B7(#9) E7/9
Como esse telefone azucri...nando
Em7/9 A7/13 D6/9 G#m7/11 G7(#11)
Só chamando por você
F#7M G° G#m7 C#7/9
Esses seus parentes que lhe
F#7M G° G#m7 C#7/9
Beijam tanto assim
A7M A#° Bm7 E7/9 Em7 A7(#5)
E esses seus amigos que só falam mal de mim
D6/9 C#m7 F#7(b13)
Se eu zango, você pega a rir
Bm7 F#m7 B7(#9) E7/9
Argumentando que eu já estou ficando
Em7/9 A7/13 D6/F# F° Em7 A7
Com ciúme de você
D6/9 C#m7 F#7(b13)
Ciúme eu não tenho não
Bm7 F#m7
O que eu quero é respeito
B7(#9) E7/9 Em7/9 A7/13 D6/9
Dá um jeito senão eu paro com você
Cara bonita
Carlos Lyra
Cm7 F7/4 Cm7 F7/4
Eu não me canso de tanto te olhar
Cm7 Dbm7 Cm7 F7/4
Onde você foi arranjar essa cara
Bbº Bb7M Bb6 Gm Gm(7M) Gm7 Gm6
Tão boni__ta, tão bonita?
Cm7 F7/4 Cm7 F7/4
Eu fico sem assunto pra falar
Cm7 Dbm7 Cm7 F7/4
E me pergunto se haverá outra cara
Bbº Bb7M Bb6 Gm Gm(7M) Gm7 Gm6
Tão boni__ta nesse mundo?
Em7(b5) A7
Quem me dera um poeta em mim
Em7(b5) A7 Dm7 G7
Só por um segundo pra dizer enfim
Cm7 F7/4 Cm7 F7/4
Que as coisas já ditas quanto mais escritas
Cm7 Dbm7 Cm7 F7/4
Não se comparam com essa sua cara
Bbº Bb7M Bb6 Gm Gm(7M) Gm7 Gm6
Tão boni__ta, tão bonita
Cm7 F7/4 Bb7M Bb6
Tão bonita, tão bonita...
Cartão de visitas
Carlos Lyra e Vinícius de Moraes
B7(b9) E7/13
Quem quiser morar em mim
A7/4(9) A7/13 D6/9
Tem que morar no que o meu samba diz
B7(b9) E7/13
Tem que nada ter de seu
A7/13 F#m7(b5)
Mas tem que ser o rei do seu país
B7(b9) Em7
Tem que ser um vidinha folgada
Gm6 F#m7
Mas senhor do seu nariz
B7(b9) E7/13
Tem que ser um "não faz nada"
A7/4(9) D6/9
mas saber fazer alguém feliz
Am7 D7/9 G7M G6
Tem que viver devaga__rinho
Am7 D7/9 G7M G6
Pra poder ver a vida passar
Bm7 E7/9 Bm7 E7/9 Bm7 E7/9 Bm7
Tem que ter um pouco de ca____rinho para dar
B7(b9) E7/13 F#7 Bm7
Precisa, enfim, saber gastar
E7/9 Bm7 E7/9
e ao receber uma esmolinha
Bm7 E7/9 Bm7 E7/9 Dm7 G7 Dm7
Dar de troco o céu e o mar Tem que ser um louco
G7 Dm7 G7 Dm7 G7 Em7/9 A7/9 D6/9
Mas um louco para amar Vai ter que ter tudo isso
B7(b9) Em7/9 A7/9 D6/9 B7(b9)
Tudo is_____so pra contar
Em7/9 A7/9 D6/9
Vai ter que ter tudo isso
B7(b9) Em7/9 A7/9 D6/9
Tudo is_____so pra contar
Am7 D7/9 G7M G6
Tem que bater muita calçada
Am7 D7/9 G7M G6
só cantando o que o povo pedir
Bm7 E7/9 Bm7 E7/9 Bm7 E7/9 Bm7
E só vendo a moçada prati___cando pra faquir
B7(b9) E7/13 F#7 Bm7
Precisa, enfim, filo__sofar
E7/9 Bm7
Que ser alguém é não ser nada
E7/9 Bm7 E7/9 Bm7 E7/9
e não ser nada é ser alguém
Dm7 G7 Dm7 G7 Dm7 G7 Dm7 G7
Tem que bater samba e bater samba muito bem
Em7/9 A7/9 D6/9
Vai ter que ter tudo isso
B7(b9) Em7/9 A7/9 D6/9
Tudo is_____so e o céu também
B7(b9) Em7/9 A7/9 D6/9
Vai ter que ter tudo isso
B7(b9) Em7/9 A7/9 D6/9
Tudo is_____so e o céu também
Canção do amor que chegou
Carlos Lyra e Vinícius de Moraes
C7M F#m7 B7(b9)
Eu não sei, não sei dizer
C7M/G Gm7 C7/9
Mas de repen___te essa alegria em mim
F7M Bb7/9 Am7 D7/9
Alegria de viver Que alegria de viver
Ab7M Ab6 G7/4(9) G7(b9)
E de ver tanta luz, tanto azul!
C6(9)/G G7/4(9) G7(b9/13)
Quem jamais poderia supor
C7M C(#5) F7M Bb7/9
Que de um mundo que era tão triste e sem cor
C/G Am7 Dm7 G7(b9)
Brotaria essa flor inocente
C7M C(#5) F7M Bm7 E7(b9)
Chegaria esse amor de repente
Am Am(7M) Am7 D7/9
E o que era somente um vazio sem fim
Ab7M Ab6 G7/4(9) G7(b9)
Se encheria de flores assim
C7M C6/9 F#m7 B7(b9)
Coração, põe-te a cantar
C7M C6/9 Gm7 C7/9
Canta o poema da primavera em flor
F7M Bb7/9 C6/9
É o amor, o amor que chegou Chegou enfim
Canção que morre no ar
Carlos Lyra
Intr.:( D6 Em7 A7(b9) D6 Bm7 Fm7 Bb7/13 Eb7M Cm7
Bbm7 Eb7(b9) Ab7/13 Ab7(b13) Abm7 Db7(b9) )
F#7M F#6 Em7
Brinca no ar
A7(b9) D7M F#m7/C# Bm7 A G#m7
Um resto de canção
C#7(b9) F#7M F#6 Em7
Um rosto tão sereno
A7(b9) D7M Bm7 G#m7 C#7(b9)
Tão quieto de paixão
F#7M F#6 Em7
Morre no ar
A7(b9) D7M F#m7/C# Bm7 A G#m7
O sempre mesmo adeus
C#7(b9) F#7M F#6
Meus olhos são teus olhos
G#m7 E7 A6 F#m7 Cm7
Para nós, vem
F7/13 Bb7M Bb6
Um mundo sempre amor
Gm Gm(7M) Gm7
O pranto que desliza
C7/4(9) F7M F6
No seio de uma flor
Em7 A7 D7M F#m7/C# Bm7
Terra-luz, anjo só
A C#m7 F#7(b13) Bm7 E7
Mil carícias você tras
Em7 A7/4(9) D7M
Beijo manso, luz e paz
Broto triste
Carlos Lyra e Vinícius de Moraes
C6 Dm7 G7/9 C6
Menininha bonita, cheia de mania
C7M Gm7 C7/9 F7M
Que faz tanta fita e se acha a maior
F6 E7(b9) Am7/9
E diz que não topa quem lê poesia
D7/9 G7/9 G7(b9)
Que tudo na Europa é muito Mas muito melhor
F#m7 B7/13 E7M/9 C#m7
Menininha, cabeça de vento
F#m7 B7(#9) E7M
Sem um pensamento, senão namorar
Gº Dm7 G7/9 Em7 A7(b9)
Cuidado menina, namora direito
Dm7 G7/9 Em7(b5) A7(b13)
Senão não dá jeito Não está nada fácil casar
Dm7 D#º Am7/E
Seu biquini tão "biquinininho"
A7(b9) D7/13
Não dá chance, pois quem quer
G7/9
Não tem mais nada para achar
Dm7 G7(b9) C6 C7M
Menininha, eu te juro Você me dá pena
Gm7 C7/9 F7M
Você tão pequena querendo voar
F6 F#m7(b5) B7 Em7(b5)
Broto triste que vive de "twist"
A7(#5) D7/9 G7(b9) C6
Se você pensa que existe Vai ter muito o que pensar
Dm7 D#º Am7/E
Menininha, vem cá Pra que?
A7(b13) D7/9 G7/9 C7M
Menininha, olhe lá Você
A7(b13) F#m7(b5) B7 Em7(b5)
Menininha, vem cá Pra que?
A7(b13) D7/9 G7/9 C6
Menininha, olhe lá Você
Barquinho de papel
Carlos Lyra
A7M F#m7 Bm7
O vento sopra
C° C#m7 C7/13 F7M E7(#5)
e a chuva cai de mansi__nho
A7M F#m7
E na aldeia, aos poucos,
Bm7 E7/4 C#7/G# G° D7M/F# E7(#5)
a rua de rios se encheu
A7M F#m7 Bm7
Sem rumo vai navegando
C° C#m7 C7/13 F7M E7(#5)
um pobre barqui___nho
A7M F#m7 Bm7 E7/4
Que com certeza foi de algum menino
A7M
que dele esqueceu
A7/4(9) A7(b9) D7M D#° C#m7 F#m7
Pobre barquinho
Bm7 E7/4 C#7/G# G°
Velho amiguinho, de papel
D7M/F# C#7 F#m7 B7/9 E7/4
Vai, vai barquinho Triste e sem rumo
A7M F#m7 Bm7 E7(b9/b13)
como eu
A7M F#m7
O vento passa
Bm7 C° C#m7 C7/13 F7M E7(#5)
e a chuva já foi embora
A7M F#m7 Bm7 E7
E na aldeia, os rios de chuva
C#7/G# G° D7M/F# E7(#5)
o sol já secou
A7M F#m7 Bm7
Vagando só pela estrada
C° C#m7 C7/13 F7M E7(#5)
Eu vejo agora
A7M F#m7 Bm7
Tudo o que resta de um pobre barquinho
E7/4 A7M
Que há pouco afundou
A7/4(9) A7(b9) D7M D#° C#m7 F#m7
Pobre barquinho
Bm7 E7/4 C#7/G# G°
Velho amiguinho, de papel
D7M/F# C#7 F#m7 B7/9 E7/4 A7M A6/9
Adeus, barquinho Triste e sem vida como eu
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