Tom: A
Intro: E7
PARTE I:
A6 D7M/9 C#m7 F#m7
Não venha querer se consolar
Bm7 E7
Que agora não dá mais pé
A6
Nem nunca mais vai dar
A6 D7M/9 C#m7 F#m7
Também quem mandou se levantar
Bm7 E7
Quem levantou pra sair
Em6 A7/13
Perde o lugar
Dm6 Aº C#m7
E agora, cadê teu novo amor
F#m7 Bm7
Cadê que ele nunca funcionou
E7 A7
Cadê que nada resolveu
REFRAO:
E9 Ebº D7M/9 C#m7
Quaquaraquaquá, quem riu
F#m7 Bm9 E7 A6
Quaquaraquaquá, fui eu
E9 Ebº D7M/9 C#m7
Quaquaraquaquá, quem riu
F#m7 Bm9 E7 A6
Quaquaraquaquá, fui eu
E7
ainda sou mais eu
PARTE II:
A6 D7M/9 C#m7 F#m7
Você já entrou na de voltar
Bm7 E7
Agora fica na tua
A6
Que é melhor ficar
A6 D7M/9 C#m7 F#m7
Porque vai ser fogo me aturar
Bm7
quem cai na chuva
E7 Em6 A7/13
Só tem que se molhar
Dm6 Aº C#m7
E agora cadê, cadê você
F#m7 Bm7
Cadê que eu não vejo mais, cadê
E7 A7
Pois é quem te viu e quem te vê
{REFRAO}
Bbº Bm7 E9 D7M/9 C#m7 F#m7
Todo mundo se admira da mancada que a Terezinha deu
Bbº Bm7
Que deu no pira
E7 Em6
E ficou sem nada ter de seu
A7 Dm6
Ela não quis fazer fé
C#m7 F#m7
Na virada da maré
Breque
Mas que malandro sou eu
Pra ficar dando colher de chá
Se eu não tiver colher, vou deitar e rolar
{PARTE II}
{REFRAO}
(Ebº D7M/9 C#m7 F#m7)
O vento que venta aqui
É o mesmo que venta lá
E volta pro mandingueiro
A mandinga de quem mandingá
{REFRAO}
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quinta-feira, 28 de maio de 2009
Vou deitar e rolar
Vou deitar e rolar (samba, 1970) - Baden Powell e Paulo César Pinheiro
Vou deitar e rolar
Vou deitar e rolar (samba, 1970) - Baden Powell e Paulo César Pinheiro
Tom: A
Intro: E7
PARTE I:
A6 D7M/9 C#m7 F#m7
Não venha querer se consolar
Bm7 E7
Que agora não dá mais pé
A6
Nem nunca mais vai dar
A6 D7M/9 C#m7 F#m7
Também quem mandou se levantar
Bm7 E7
Quem levantou pra sair
Em6 A7/13
Perde o lugar
Dm6 Aº C#m7
E agora, cadê teu novo amor
F#m7 Bm7
Cadê que ele nunca funcionou
E7 A7
Cadê que nada resolveu
REFRAO:
E9 Ebº D7M/9 C#m7
Quaquaraquaquá, quem riu
F#m7 Bm9 E7 A6
Quaquaraquaquá, fui eu
E9 Ebº D7M/9 C#m7
Quaquaraquaquá, quem riu
F#m7 Bm9 E7 A6
Quaquaraquaquá, fui eu
E7
ainda sou mais eu
PARTE II:
A6 D7M/9 C#m7 F#m7
Você já entrou na de voltar
Bm7 E7
Agora fica na tua
A6
Que é melhor ficar
A6 D7M/9 C#m7 F#m7
Porque vai ser fogo me aturar
Bm7
quem cai na chuva
E7 Em6 A7/13
Só tem que se molhar
Dm6 Aº C#m7
E agora cadê, cadê você
F#m7 Bm7
Cadê que eu não vejo mais, cadê
E7 A7
Pois é quem te viu e quem te vê
{REFRAO}
Bbº Bm7 E9 D7M/9 C#m7 F#m7
Todo mundo se admira da mancada que a Terezinha deu
Bbº Bm7
Que deu no pira
E7 Em6
E ficou sem nada ter de seu
A7 Dm6
Ela não quis fazer fé
C#m7 F#m7
Na virada da maré
Breque
Mas que malandro sou eu
Pra ficar dando colher de chá
Se eu não tiver colher, vou deitar e rolar
{PARTE II}
{REFRAO}
(Ebº D7M/9 C#m7 F#m7)
O vento que venta aqui
É o mesmo que venta lá
E volta pro mandingueiro
A mandinga de quem mandingá
{REFRAO}
quinta-feira, 16 de abril de 2009
É de lei
É de lei (1970) - Baden Powell e Paulo César Pinheiro
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Quem vacilou tem
Tem, tem que dançar
Você vacilou
Eu tô vendo o barco afundar
Adeus, adeus
Vai que já voltei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Palavra de rei
Não pode faltar
Galo me avisou
Quem ajoelhou vai rezar
Cai, deitei
Mas me levantei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Não deixa cair
A colher de cal
Tempo que foi bom
Vai virar um bom temporal
Você jogou
Mas também joguei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Procurei demais
Mas foi tudo em vão
Então resolvi cancelar a procuração
Não vai chiar
Pois eu não chiei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Quem vacilou tem
Tem, tem que dançar
Você vacilou
Eu tô vendo o barco afundar
Adeus, adeus
Vai que já voltei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Palavra de rei
Não pode faltar
Galo me avisou
Quem ajoelhou vai rezar
Cai, deitei
Mas me levantei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Não deixa cair
A colher de cal
Tempo que foi bom
Vai virar um bom temporal
Você jogou
Mas também joguei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Procurei demais
Mas foi tudo em vão
Então resolvi cancelar a procuração
Não vai chiar
Pois eu não chiei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
É de lei
É de lei (1970) - Baden Powell e Paulo César Pinheiro
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Quem vacilou tem
Tem, tem que dançar
Você vacilou
Eu tô vendo o barco afundar
Adeus, adeus
Vai que já voltei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Palavra de rei
Não pode faltar
Galo me avisou
Quem ajoelhou vai rezar
Cai, deitei
Mas me levantei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Não deixa cair
A colher de cal
Tempo que foi bom
Vai virar um bom temporal
Você jogou
Mas também joguei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Procurei demais
Mas foi tudo em vão
Então resolvi cancelar a procuração
Não vai chiar
Pois eu não chiei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Quem vacilou tem
Tem, tem que dançar
Você vacilou
Eu tô vendo o barco afundar
Adeus, adeus
Vai que já voltei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Palavra de rei
Não pode faltar
Galo me avisou
Quem ajoelhou vai rezar
Cai, deitei
Mas me levantei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Não deixa cair
A colher de cal
Tempo que foi bom
Vai virar um bom temporal
Você jogou
Mas também joguei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
Procurei demais
Mas foi tudo em vão
Então resolvi cancelar a procuração
Não vai chiar
Pois eu não chiei
Toma lá o teu e dá cá o meu que é de lei
É de lei, é de lei
E dentro da roda fiquei
É de lei, é de lei
Amarraram o filho, então sou rei
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Deixa
Deixa (samba, 1963) - Baden Powell e Vinícius de Moraes
Am7
Deixa
F7M G7 C7M Gm7 C7
Fale quem quiser falar meu bem
F7M
Deixa
Dm7 E7 Am7
Deixa o coração falar também
F7M Am7
Porque ele tem razão demais quando se queixa
Em7
Então a gente
B7 Em7 E7 Am7
Deixa, deixa , deixa ,deixa
F7M G7 C7M Gm7 C7
Ninguem vive mais do que uma vez
F7M
Deixa
Dm7 E7 Am7
Diz que sim pra não dizer talvez
B7
Deixa
E7 Am7
A paixão também existe
F#°
Deixa
E7 Am7
Não me deixes ficar triste
Deixa
Deixa (samba, 1963) - Baden Powell e Vinícius de Moraes
Am7
Deixa
F7M G7 C7M Gm7 C7
Fale quem quiser falar meu bem
F7M
Deixa
Dm7 E7 Am7
Deixa o coração falar também
F7M Am7
Porque ele tem razão demais quando se queixa
Em7
Então a gente
B7 Em7 E7 Am7
Deixa, deixa , deixa ,deixa
F7M G7 C7M Gm7 C7
Ninguem vive mais do que uma vez
F7M
Deixa
Dm7 E7 Am7
Diz que sim pra não dizer talvez
B7
Deixa
E7 Am7
A paixão também existe
F#°
Deixa
E7 Am7
Não me deixes ficar triste
quarta-feira, 2 de agosto de 2006
Cifras e letras de Baden Powell
Apelo, Berimbau, Bocoché, Bom dia, amigo, Canto de Iemanjá, Canto de Ossanha, Canto de Pedra-Preta, Canto de Xangô, Consolação, Deve ser amor, Feitinha pro poeta, Formosa, Garota de Ipanema, Labareda, Manhã de Carnaval, Minha palhoça, O astronauta, Por causa de você, Refém da solidão, Samba da benção, Samba do avião, Samba em prelúdio, Samba triste, Se todos fossem iguais a você, Só por amor, Tem dó, Tempo de amor (Samba do Veloso), Tempo feliz, Tristeza, Tristeza e solidão, Última forma, Valsa de Eurídice, Velho amigo.
Tempo de amor (Samba do Veloso)
Tempo de amor - Baden Powell e Vinícius de Moraes
Ah, bem melhor seria
Poder viver em paz
Sem ter que sofrer
Sem ter que chorar
Sem ter que querer
Sem ter que se dar
Mas tem que sofrer
Mas tem que chorar
Mas tem que querer
Pra poder amar
Ah, mundo enganador
Paz não quer mais dizer amor
Ah, não existe
Coisa mais triste que ter paz
E se arrepender
E se conformar
E se proteger
De um amor a mais
O tempo de amor
É tempo de dor
O tempo de paz
Não faz nem desfaz
Ah, que não seja meu
O mundo onde o amor morreu
Ah, bem melhor seria
Poder viver em paz
Sem ter que sofrer
Sem ter que chorar
Sem ter que querer
Sem ter que se dar
Mas tem que sofrer
Mas tem que chorar
Mas tem que querer
Pra poder amar
Ah, mundo enganador
Paz não quer mais dizer amor
Ah, não existe
Coisa mais triste que ter paz
E se arrepender
E se conformar
E se proteger
De um amor a mais
O tempo de amor
É tempo de dor
O tempo de paz
Não faz nem desfaz
Ah, que não seja meu
O mundo onde o amor morreu
Refém da solidão
Refém da solidão - Baden Powell e Paulo César Pinheiro
Quem da solidão fez seu bem
Vai terminar seu refém
E a vida pára também
Não vai nem vem
Vira uma certa paz
Que não faz nem desfaz
Tornando as coisas banais
E o ser humano incapaz de prosseguir
Sem ter pra onde ir
Infelizmente eu nada fiz
Não fui feliz nem infeliz
Eu fui somente um aprendiz
Daquilo que eu não quis
Aprendiz de morrer
Mas pra aprender a morrer
Foi necessário viver
E eu vivi
Mas nunca descobri
Se essa vida existe
Ou essa gente é que insiste
Em dizer que é triste ou que é feliz
Vendo a vida passar
E essa vida é uma atriz
Que corta o bem na raiz
E faz do mal cicatriz
Vai ver até que essa vida é morte
E a morte é
A vida que se quer
Quem da solidão fez seu bem
Vai terminar seu refém
E a vida pára também
Não vai nem vem
Vira uma certa paz
Que não faz nem desfaz
Tornando as coisas banais
E o ser humano incapaz de prosseguir
Sem ter pra onde ir
Infelizmente eu nada fiz
Não fui feliz nem infeliz
Eu fui somente um aprendiz
Daquilo que eu não quis
Aprendiz de morrer
Mas pra aprender a morrer
Foi necessário viver
E eu vivi
Mas nunca descobri
Se essa vida existe
Ou essa gente é que insiste
Em dizer que é triste ou que é feliz
Vendo a vida passar
E essa vida é uma atriz
Que corta o bem na raiz
E faz do mal cicatriz
Vai ver até que essa vida é morte
E a morte é
A vida que se quer
Feitinha pro poeta
Baden Powell
Tom: Am
Am7/9 D7/13 G6/9
Ah! quem me dera ter a namorada
Gm7/9 C7/13 F#7/9-
Que fosse para mim a madrugada
B7/13- Em7/9
De um dia que seria minha vida
C#m7/11 F#7/9+ Bm7
E a vida que se leva é uma parada
Am7/9 D7/13 G6/9
E quem não tem amor não tem é nada
C7/13 F6/9
Vai ter que procurar sem descansar
Dm7 E7/4
Tem tanta gente aí com amor pra dar
E7 A7/9
Tão cheia de paz no coração
Am7/9 D7/13 G6/9
Que seja carioca no balanço
Gm7/9 C7/13 F#7/9-
E veja nos meus olhos seu descanso
B7/13- Em7/9
Que saiba perdoar tudo que faço
C#m7/11 F#7/9+ Bm7
E querendo beijar me dê um abraço
Am7/9 D7/13 G6/9
Que fale de chegar e de sorrir
C7/13 F6/9
E nunca de chorar e de partir
Dm7 E7/4
Que tenha uma vozinha bem macia
E7 A7/9
E fale com carinho da poesia
Am7/9 D7/13 G6/9
Que seja toda feita de carinho
Gm7/9 C7/13 F#7/9-
E viva bem feliz no meu cantinho
B7/13- Em7/9
Que saiba aproveitar toda a alegria
C#m7/11 F#7/9+ Bm7
E faça da tristeza o que eu faria
Am7/9 D7/13 G6/9
Que seja na medida e nada mais
C7/13 F6/9
Feitinha pro Vinícius de Moraes
Bm7 E7/9
Enfim que venha logo e ao chegar
A7/9 Dm7 F7
Vá logo me deixando descansar
E7 Eb7 Dm7
descansar descansar
Velho amigo
Velho amigo - Baden Powell e Vinícius de Moraes
G D/F#
Nesse dia de Natal
D/F# C/E
Em que já não estás comigo
C/D# G Em A7
Ah, deixa-me chorar ao relembrar a valsa
D7
De um natal antigo
G G7
Ao chegar a velha hora
C7+
Eu te lembro velho amigo
Cm7 G Em A7
Entrar bem devagar, me beijar
D7 C7+
E ir chorando embora
D7 G
Meu velho amigo
G7 C7+
Porque foste embora
Cm7 G Em
Desde que tu partiste o meu Natal é triste
A7 D
Triste e sem aurora
D7 G G7 C7+
Se o céu existe, se estás lá agora
Cm7 G
Lembra bem lá do céu
Em A7 D7 G
Que existe um menino sem Papai Noel
Última forma
Última forma - Baden Powell e Paulo César Pinheiro
Intro: F6/9 C7/9
F7+ F6 Bm5-/7 E7 Am7/9 Am7
É, como eu falei não ia durar
Cm7 C#7 G7/9
Eu bem que avisei, pois é, vai desmoronar
A#7+
Hoje ou amanhã um vai se curvar
Am7 Am6
E graças a Deus, não vai ser eu quem vai mudar
A5+/7
Você perdeu
Gm7 C7/9 Gm7 C7 Am7 C7/9-
E sabendo com quem eu lidei não vou me prejudicar
Cm D7 G7/9 Gm7/9
Nem sofrer, nem chorar, nem vou voltar atrás
A#7+ A7
Estou no meu lugar, não há razão pra se ter paz
D5+/7 G7/9
Com quem só quis rasgar o meu cartaz
C7 C5+/7 F7+
E agora pra mim você não é nada mais
Bm5-/7 E7 Am7
E qualquer um pode se enganar
D#º D7 G7/9
Você foi comum, pois é, você foi vulgar
A#7+ A7
O que é que eu fui fazer quando dispus te acompanhar
D5+/7 G7/9
Porém pra mim você morreu
C7 F7+
Você foi castigo que Deus me deu
E7 Am7 Am6 F7+ E7 Am7 A7
Não saberei jamais se você mereceu perdão
Cm7 D5+/7 Gm7 Gm6 D#7+ D5+/7 Gm7
Porque eu não sou capaz de esquecer uma ingratidão
C5+/7 F7+
E você foi uma a mais
E7 Am7
E qualquer um pode se enganar
D#º D5+/7 G7/9 Gm7/9
Você foi comum, pois é, você foi vulgar
A#7+ A7
O que é que eu fui fazer quando dispus te acompanhar
D5+/7 G7/9
Porém pra mim você morreu
C5+/7 F7+
Você foi castigo que Deus me deu
E7 Cm D5+/7 G7/9
E como sempre se faz, aquele abraço, adeus
C7 F7+
E até nunca mais
Lapinha
Capoeirista valente, famoso em todo o estado da Bahia no começo do século, Valdemar de Tal, o Besouro Mangangá, também conhecido como sendo Cordão de Ouro, virou lenda depois de sua morte violenta, daí surgindo um refrão popular, “a música do Besouro”. Este refrão, que Baden ouviu do baiano Canjiquinha e das moças do Quarteto em Cy, acabou servindo de base à composição “Lapinha”, vencedora da 1a Bienal do Samba, promovida pela TV Record em maio de 68: “Quando eu morrer / me enterre na Lapinha / calça-culote paletó almofadinha.”
Elaborado com um novo parceiro, o então iniciante Paulo César Pinheiro, “Lapinha” seria mais um afro-samba que Baden acrescentava ao seu repertório e, como tal, muito apropriadamente lançado pela melhor intérprete do gênero, a cantora Elis Regina, que o defendeu na Bienal. Mas, voltando ao pitoresco refrão, a Lapinha citada, informa mestre Caymmi, “é o Largo da Lapinha, local de Salvador onde se realizam festas cívicas, como o 2 de Julho, e que jamais foi cemitério”.
Deve ter entrado no samba por sua importância como lugar tradicional, além de ser uma boa rima para “almofadinha”. Aliás, a tal “calça-culote”, que completa o traje do defunto, seia uma possível corruptela de “calça, colete”. Já o mangangá, origem do apelido, é o nome de um vespão de ferroada dolorosa e, no Nordeste, também de um besouro grande que rói determinados tipos de madeira. É ainda usado, em sentido figurado, para designar indivíduo grande, mandão (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Lapinha (1968) - Paulo César Pinheiro e Baden Powell
Quando eu morrer me enterre na Lapinha,
Quando eu morrer me enterre na Lapinha
Calça, culote, palitó almofadinha
Vai meu lamento vai contar
Toda tristeza de viver
Ai a verdade sempre trai
E às vezes traz um mal a mais
Ai só me fez dilacerar
Ver tanta gente se entregar
Mas não me conformei
Indo contra lei
Sei que não me arrependi
Tenho um pedido só
Último talvez, antes de partir
Quando eu morrer me enterre na Lapinha,
Quando eu morrer me enterre na Lapinha
Calça, culote, palitó almofadinha
Sai minha mágoa
Sai de mim
Há tanto coração ruim
Ai é tão desesperador
O amor perder do desamor
Ah tanto erro eu vi, lutei
E como perdedor gritei
Que eu sou um homem só
Sem saber mudar
Nunca mais vou lastimar
Tenho um pedido só
Último talvez, antes de partir
Quando eu morrer me enterre na Lapinha,
Quando eu morrer me enterre na Lapinha
Calça, culote, palitó almofadinha
Calça, culote, palitó almofadinha
Adeus Bahia, zum-zum-zum
Cordão de ouro
Eu vou partir porque mataram meu besouro
Tempo feliz
Tempo feliz (samba, 1966) - Baden Powell e Vinícius de Moraes
Tom: D
Intro: G/A
A/G D6/F# F° A/G
Feliz o tempo que passou, passou
D6/F# F° F#m5-/7
Tempo tão cheio de recordações
B7 E/D
Tantas canções ele deixou, deixou
E7 Em7 A/G
Trazendo paz a tantos corações
D6/F# F° Em7
Que som mais lindo havia pelo ar
A7 Am7 D7
Quanta alegria de viver
G7+ G#° D/A
Ah, meu amor que tristeza me dá
Bm7 E7/9
Ver o dia querendo amanhecer
A6/7 D6/F#
E ninguém cantar
B5+/7 Em7 A6/7 D6/F#
Mas meu bem deixa estar
B5+/7 E7/9 A6/7 Am7 D7
Tempo vai, tempo vem
G7+ G#° D/A
E quando um dia esse tempo voltar
Bm7
Eu nem quero pensar
E7/9
No que vai ser
A6/7 D6/F#
Até o sol raiar
Canto de Pedra-Preta
Canto de Pedra-Preta - Baden Powell e Vinícius de Moraes
Pandeiro não quer que eu sambe aqui
Viola não quer que eu vá embora
Olô pandeiro, Olô viola
Olô pandeiro, Olô viola
Pandeiro quando toca faz Pedra-Preta chegar
Viola quando toca faz Pedra-Preta sambar
O pandeiro diz: Pedra-Preta não samba aqui, não
A viola diz: Pedra-Preta não sai daqui, não
Pedra-Preta diz: Pandeiro tem que pandeirar
Pedra-Preta diz: Viola tem que violar
O galo no terreiro fora de hora cantou
Pandeiro foi-se embora e Pedra-Preta gritou:
Olô pandeiro, Olô viola
Olô pandeiro, Olô viola
Pandeiro não quer que eu sambe aqui
Viola não quer que eu vá embora
Olô pandeiro, Olô viola
Olô pandeiro, Olô viola
Pandeiro quando toca faz Pedra-Preta chegar
Viola quando toca faz Pedra-Preta sambar
O pandeiro diz: Pedra-Preta não samba aqui, não
A viola diz: Pedra-Preta não sai daqui, não
Pedra-Preta diz: Pandeiro tem que pandeirar
Pedra-Preta diz: Viola tem que violar
O galo no terreiro fora de hora cantou
Pandeiro foi-se embora e Pedra-Preta gritou:
Olô pandeiro, Olô viola
Olô pandeiro, Olô viola
Canto de Iemanjá
Canto de Iemanjá - Baden Powell e Vinícius de Moraes
Iemanjá, Iemanjá
Iemanjá é dona Janaína que vem
Iemanjá, Iemanjá
Iemanjá é muita tristeza que vem
Vem do luar no céu
Vem do luar
No mar coberto de flor, meu bem
De Iemanjá
De Iemanjá a cantar o amor
E a se mirar
Na lua triste no céu, meu bem
Triste no mar
Se você quiser amar
Se você quiser amor
Vem comigo a Salvador
Para ouvir Iemanjá
A cantar, na maré que vai
E na maré que vem
Do fim, mais do fim, do mar
Bem mais além
Bem mais além do que o fim do mar
Bem mais além
Iemanjá, Iemanjá
Iemanjá é dona Janaína que vem
Iemanjá, Iemanjá
Iemanjá é muita tristeza que vem
Vem do luar no céu
Vem do luar
No mar coberto de flor, meu bem
De Iemanjá
De Iemanjá a cantar o amor
E a se mirar
Na lua triste no céu, meu bem
Triste no mar
Se você quiser amar
Se você quiser amor
Vem comigo a Salvador
Para ouvir Iemanjá
A cantar, na maré que vai
E na maré que vem
Do fim, mais do fim, do mar
Bem mais além
Bem mais além do que o fim do mar
Bem mais além
Canto de Xangô
Canto de Xangô (1966) - Baden Powell e Vinícius de Moraes
Tom: Em7
Em7 Am7
Eu vim de bem longe Eu vim,
Em7 Am7
nem sei mais de onde é que eu vim
Em7 Am7 Em7
Sou filho de Rei Muito lutei pra ser o que eu sou
Am7 D7 G B7/F#
Eu sou negro de cor mas tudo é só amor
Em7 Am7
em mim
Em7 Am7 Em7 Am7
Tudo é só amor, para mim
Em7
Xangô Agodô
Am7 D7
Hoje é tempo de amor
G B7/F# Em7 B7/D#
Hoje é tempo de dor, em mim
Em7 B7
Xangô Agodô
Em/G B7/F# Em7 Bm7
Salve , Xangô, meu Rei Senhor
Em7 D7 G B7
Salve meu orixá
Em7 B7/D# Em/D C#m7(b5)
Tem sete cores sua cor
C7M B7 Bb° Am7
sete dias para a gente amar
Em/G B7/F# Em7 Bm7
Salve Xangô, meu Rei Senhor
Em7 D7 G B7
Salve meu orixá
Em7 B7/D# Em/D C#m7(b5)
Tem sete cores sua cor
C7M B7 Em7
sete dias para a gente amar
Am7 D7
Mas amar é sofrer
G B7/F# Em7 Am7
Mas amar é morrer de dor
Em7 Am7 Em7 Am7
Xangô, meu Senhor, sarava!
Em7
Me faça sofrer
Am7 D7
Ah me faça morrer
G B7/F# Em7 Am7
Mas me faça morrer de amar
Em7 Am7 Em7 Am7 Em7
Xangô, meu Senhor, sarava! Xangô Agodô
Bocoché
Bocoché (1965) - Baden Powell e Vinícius de Moraes
Menina bonita pra onde "quo'cê" vai
Menina bonita pra onde "quo'cê" vai
Vou procurar o meu lindo amor
No fundo do mar
Vou procurar o meu lindo amor
No fundo do mar
É onda que vai
É onda que vem
É vida que vai
Não volta ninguém
Foi e nunca mais voltou
Nunca mais! Nunca mais!
Triste, triste me deixou
(Nhem, nhem, nhem)
É onda que vai
É onda que vem
(Nhem, nhem, nhem)
É vida que vai
Não volta ninguém
Menina bonita não vá para o mar
Menina bonita não vá para o mar
Vou me casar com meu lindo amor
No fundo do mar
Vou me casar com meu lindo amor
No fundo do mar
(Nhem, nhem, nhem)
É onda que vai
É onda que vem
(Nhem, nhem, nhem)
É a vida que vai
Não volta ninguém
Menina bonita que foi para o mar
Menina bonita que foi para o mar
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Menina bonita pra onde "quo'cê" vai
Menina bonita pra onde "quo'cê" vai
Vou procurar o meu lindo amor
No fundo do mar
Vou procurar o meu lindo amor
No fundo do mar
É onda que vai
É onda que vem
É vida que vai
Não volta ninguém
Foi e nunca mais voltou
Nunca mais! Nunca mais!
Triste, triste me deixou
(Nhem, nhem, nhem)
É onda que vai
É onda que vem
(Nhem, nhem, nhem)
É vida que vai
Não volta ninguém
Menina bonita não vá para o mar
Menina bonita não vá para o mar
Vou me casar com meu lindo amor
No fundo do mar
Vou me casar com meu lindo amor
No fundo do mar
(Nhem, nhem, nhem)
É onda que vai
É onda que vem
(Nhem, nhem, nhem)
É a vida que vai
Não volta ninguém
Menina bonita que foi para o mar
Menina bonita que foi para o mar
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Dorme, meu bem
Que você também é Iemanjá
Tristeza e solidão
Tristeza e solidão (1964) - Baden Powell e Vinícius de Moraes
Ela não sabe
Quanta tristeza cabe numa solidão
Eu sei que ela não pensa
Quanto a indiferença
Dói num coração
Se ela soubesse
O que acontece quando estou tão triste assim
Mas ela me condena
Ela não tem pena
Não tem dó de mim
Sou da linha de umbanda
Vou no babalaô
Para pedir pra ela voltar pra mim
Porque assim eu sei que vou morrer de dor
Ela não sabe
Quanta tristeza cabe numa solidão
Eu sei que ela não pensa
Quanto a indiferença
Dói num coração
Se ela soubesse
O que acontece quando estou tão triste assim
Mas ela me condena
Ela não tem pena
Não tem dó de mim
Sou da linha de umbanda
Vou no babalaô
Para pedir pra ela voltar pra mim
Porque assim eu sei que vou morrer de dor
Berimbau
Em que pese a qualidade de outras composições de Baden e Vinícius, o melhor da parceria são os chamados afro-sambas. Esta série inspirou-se em um elepê sobre sambas de roda e pontos de macumba, gravados nos terreiros da Bahia, que Vinícius ganhara do compositor baiano Carlos Coqueijo.
O primeiro afro-samba a se destacar foi “Berimbau”. Tendo a parte inicial calcada no som monocórdico desse instrumento e em cuja letra ressaltam alguns versos ideológicos (“O dinheiro de quem não dá / é o trabalho de quem não tem”), o samba explode na segunda parte, com um refrão vibrante e agressivo (“Capoeira me mandou / dizer que já chegou / chegou para lutar”), que é sustentado por um ritmo forte de candomblé.
Com tais características, “Berimbau” contrasta com o suave “Samba em Prelúdio”, sucesso anterior da dupla. Freqüentemente executado pelos trios instrumentais que proliferavam na época no rastro do Tamba Trio, “Berimbau”, cujo sucesso tornou esse instrumento conhecido em todo o país, também recebeu grandes interpretações vocais, além de algumas gravações do próprio Baden, que o executou várias vezes no programa “O Fino da Bossa” (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Berimbau (samba, 1964) - Baden Powell e Vinícius de Moraes
Intro: (Dm7 G/D) (Dm Am7)
Dm Am7
Quem é homem de bem não trai
Dm
O amor que lhe quer seu bem
Am7
Quem diz muito que vai, não vai
Dm
Assim como não vai, não vem
Am7
Quem de dentro de si não sai
Dm
Vai morrer sem amar ninguém
Am7
O dinheiro de quem não dá
Dm
É o trabalho de quem não tem
Am7
Capoeira que é bom não cai
(Dm7 G/D)
Mas se um dia ele cai, cai bem
Gm7 C7 F7+ F7 Bb7
Capoeira me mandou dizer que já chegou
A7 Dm
Chegou para lutar
Gm7 C7 F7+ F7 Bb7
Berimbau me confirmou vai ter briga de amor
A7 Dm (Dm7 G/D)
Tristeza, camará
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