Silêncio do cantor (bolero, 1952) - Joubert de Carvalho e David Nasser
Quando eu deixar de cantar
Quando eu nunca mais gravar
Meus sambas, minhas canções,
Quando calar na garganta
Esta voz que hoje canta
Para os vossos corações.
Quando o meu canto esquecido
For pássaro ferido
Que já não pode voar
Tu, só tu, meu violão,
Amigo na solidão
Saberás me suportar.
Iremos lembrar juntinhos
Eu e tu, ambos velhinhos,
Nossos fracassos de amor
Tu, só tu, madeira fria
Sentirás toda a agonia
Do silêncio do cantor.
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