sábado, 26 de agosto de 2006

Cassino de malandro

Moreira da Silva

De: Raul Marques - Tancredo Silva 
Tonalidade: F
Introdução: Bb Bdim F D7 Gm C7 F
             F         Bdim    F
Lá no meu cassino, tipo mal acabado,
D7 Gm
desengonçado pela ventania
C7 Gm
Lá não cessa o vira-baixo noite e dia,
C7 F
dando trabalho à delegacia
Bdim F
Se o otário ganha, vai sair daquele jeito,
D7 Gm
Porque entre malandros isto é falta de respeito
Bb Bdim F
Tem peteleco, teco-teco, solinjada
D7 Gm C7 F
Quando a jungusta chega nunca houve nada

Aqui são todos camaradas
- Pode entrar, doutor. A casa é sua.
São estivadores, trabalhadores da borracha -
C7
Na ronda sou rei, vou lhe explicar porque falei,
F
Muito considerado, escutem só o meu babado…
D7
Mata, estripa, esfolha, e assim fico
Gm Adim Gm
Esperando o freguês, porque o otário não tem vez.
Bbm
Tenho um bom golpe, e no baralho
F D7
Conheço todos os cortes. Não admito
Gm C7
Que algum Vargulino vá lá no meu cassino
F
Soltar o fricote - Eu pulo logo no cangote
C7
Tenho bons parceiros, sempre cheios de dinheiro
F
No meu famoso cassino, lá também dá bom grã-fino.
D7
Promovo a bebida, e no final da partida
Gm F#dim Gm
O otário é quem perdeu, e quem ganhou tudo fui eu.
Bbm F
Tenho licença, faço e desfaço tudo com inteligência.
D7 Gm
Tenho um criado, que fica a noite inteira
C7 F
no alto da pedreira fazendo o sinal:
“Fiiiii - Corre pessoal! E vem a turma da Central!”

Que quando chega baixa o pau.
Bb  Bdim  F  D7  Gm  C7  F

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