quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Januário da Silva Arvelos

Lundu (ilustr. de Rugendas)
Januário da Silva Arvelos (Rio de Janeiro RJ c. 1790—id. c. 1844), arranjador, regente e compositor.

Em 1819, já conhecido nos meios musicais do Rio de Janeiro como professor e compositor, assinou, juntamente com outros músicos, uma petição a João VI, solicitando a extensão dos mesmos privilégios da Irmandade de Santa Cecília, de Lisboa, Portugal, à sua congênere brasileira.

Mais tarde foi professor de D. Pedro de Alcântara. Em 1839, foi o primeiro diretor da escola vocal e instrumental, fundada pelo coronel Luís Alves de Lima e Silva, futuro duque de Caxias, no Corpo Municipal de Permanentes, do qual era comandante.

Em 1836, Francisco Mota executou em público suas Variações, para corne-inglês. Por ocasião do aniversário de Maria II, rainha de Portugal, em 1838, transcreveu para grande orquestra, em forma de abertura, uma peça escrita para piano por Francisco de Paula Santiago, intitulada A Batalha da ilha Terceira

No mesmo ano foi nomeado para a cadeira de música do Imperial Colégio Pedro II. Um de seus dois filhos, com nome idêntico ao seu, tornou-se músico. 

Obra

Conselheiro das damas, modinha, s.d.; Dizem que sou borboleta, lundu, s.d.; Os fandangos das baianas, modinha, s.d.; Lundu para a noitada Santa Ana, lundu, s.d.; O verdadeiro lundu, s.d. 

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.

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