// O meu boi morreu / Que será de mim / Manda buscá outro / Ó maninha / Lá no Piauí / O meu boi morreu / Que será de mim / Manda buscá outro / Ó maninha / Lá no Piauí //
e Bahiano |
Seu moço inteligente / Faz favô de mi dizê / Em riba daquele morro / Quantos capim há de tê / Se o raio não cortou / Se o gado não comeu / Em riba daquele morro /
Tem o capim que nasceu.
// O meu boi morreu / Que será de mim / Manda buscá outro / Ó maninha / Lá no Piauí / O meu boi morreu / Que será de mim / Manda buscá outro / Ó maninha / Lá no Piauí //
Me arresponda sem tretê / Mas me arresponda já / O que é que a gente vê / E que não pode pegá? / Aquilo que a gente vê / E que não pode pegá / É a lua e as estrela / Que no céu tão a briá.
// O meu boi morreu / Que será de mim / Manda buscá outro / Ó maninha / Lá no Piauí / O meu boi morreu / Que será de mim / Manda buscá outro / Ó maninha / Lá no Piauí //
Vou lhe fazê uma pregunta / Pra vancê me arrespondê / Vinte e cinco par de gato / Quantas unha deve te? / Intrei no raio de sol / Saí no raio de lua /
Vinte e cinco par de gato / Com certeza tem mil unha.
// O meu boi morreu / Que será de mim / Manda buscá outro / Ó maninha / Lá no Piauí / O meu boi morreu / Que será de mim / Manda buscá outro / Ó maninha / Lá no Piauí //
Em riba daquela serra / Tem um sino sem badalo / E uma arroba de capim / Pra você comê, ó cavalo / Em riba daquela serra / Tem um sino ferrugento / Se eu hei de comê capim / Coma você, ó seu jumento.
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