De que vale a vida sem amor (valsa, 1954)
- Leonel Azevedo e Sá Róris
No céu azul da minha louca fantasia
Ergui castelos de ilusões e de venturas
Cheios de esplendor
Em ânsias transportei minh'alma
Aos pés do eterno criador
Pedindo em doce prece
Para abençoar o meu sincero amor
Sonhando assim viver
Com isso longe do mundo
Sem ter no coração o espinho
De um pesar negro e profundo
Fugindo da realidade
Dessa vida cheia de amargor
Eu que sempre na vida
Fui um sonhador
Porém, o vendaval cruel
Do meu destino
Em breve destruiu
Meu sonho peregrino
E hoje sou a imagem triste
De um passado de recordação
De tudo nada mais existe
Só restam mágoas no meu coração
Ó Deus fazei cessar o meu tormento
Fazendo reviver meu sonho lindo, encantador
Pois eu tenho dentro d'alma
A luz do firmamento
E de que vale a vida sem amor....
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