Faixa de abertura do elepê Beleza, o sexto do cearense Fagner, “Noturno” foi uma das canções que marcaram 1980, aparecendo como tema principal da telenovela “Coração Alado”. Aliás, o próprio título da novela seria tirado de um de seus versos, que acabaria também por identificar a composição: “Ai, coração alado / desfolharei meus olhos neste escuro véu / não acredito mais / no fogo ingênuo das paixões / são tantas ilusões / perdidas na lembrança...”
Parecendo feita sob medida para o estilo Fagner, “Noturno” é uma canção amarga que ele interpreta de forma arrebatada, com sua voz rascante, sustentada por um belo arranjo seu e de João Donato (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Noturno (1980) - Graco e Caio Sílvio
Tom: A
Intro: E D Dm A B7 Dm A E7A E7
O aço dos meus olhos
C#7 F#m
E o fel das minhas palavras
D Bm
Acalmaram meu silencio
E7 A E7
Mas deixaram suas marcasA E7
Se hoje sou deserto
C#7 F#
É que eu não sabia
D A
Que as flores com o tempo
Bm
Perdem a força
E7 D
E a ventania vem mais forte.2x II Parte (até o final)A E7
Hoje só acredito
D A
No pulsar das minhas veias
C#7 F#m
E aquela luz que havia
B7
Em cada ponto de partida
E7
Há muito me deixou
D E7 F#m E7
Há muito me deixou REFRÃO (até o final)A C#7 F#m
Ai, Coração alado
C#7 A
Desfolharei meus olhos
B7 E7
Nesse escuro véu
D E7 A
Não acredito mais
B7 E7
no fogo ingênuo da paixão
D E7 A
São tantas ilusões
B7 E7
Perdidas na lembrança
D E7 A
Nessa estrada
B7 E7
Só quem pode me seguir sou eu
D C#7 F#m E7
Sou eu, sou eu, sou eu
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