sábado, 15 de abril de 2006

Tony Campello

Tony Campello (Sérgio Beneli Campello), cantor e produtor, nasceu em São Paulo SP em 24/2/1936. Interessou-se por música desde os nove anos, passando a estudar sozinho violão e piano. De 1953 a 1958, integrou o conjunto Ritmos OK, em Taubaté SP, tendo também atuado, de 1956 a 1958, no Mário Genari Filho e Conjunto.

Fez sua primeira apresentação em televisão na antiga TV Paulista e exibiu-se no programa Galera do Nelson, da Rádio Nacional, de São Paulo. Gravou o primeiro disco em 1958, Forgive me (Odeon); no verso do disco, sua irmã Celly Campello cantava Handsome Boy (ambas de Mário Genari Filho e Celeste Novais).

Nos dois anos seguintes, apresentou com a irmã o programa Celly e Tony em Hi-Fi, na TV Record, de São Paulo, participando ainda de shows e programas de televisão nas principais cidades do país.

Gravou seis LPs pela Odeon, fazendo sucesso com as músicas Boogie do bebê (J. Parker e Relin, versão de Fred Jorge), Pertinho do mar (Sílvio Pereira de Araújo) e Canário (Norman Luboff, Marilyn Keith e Alan Berman, versão de Fred Jorge), gravada em dupla com Celly.

Trabalhou nos filmes Jeca Tatu, dirigido por Milton Amaral, 1959, e Zé do Periquito, dirigido por Mazzaropi e Ismar Porto, em 1960. Em 1961 e 1962, recebeu o troféu Chico Viola, sendo que o segundo foi em conjunto com sua irmã. Viajou nos dois anos seguintes para o Paraguai e Peru. Produziu para a RCA Victor discos dos artistas Celly Campelo, Os Incríveis, Carlos Gonzaga e Chris McClayton e lançou em disco, entre outros, a dupla Deny e Dino, Sérgio Reis, Silvinha e Luís Fabiano.

Em 1974 ganhou o prêmio Rock 74 pela produção do disco Rock das quebradas. Apresentou-se em 1975 na boate Igrejinha, de São Paulo, onde foram organizados os shows Cuba-libre em Hi-Fi, promovendo a volta de cantores de sucesso do final da década de 1950 e início da de 1960 -Celly Campello, Carlos Gonzaga, Ronnie Cord, George Friedman, Baby Santiago e Dan Rockabilly.

Como produtor e pesquisador de música sertaneja, produziu quase todos os discos de Sérgio Reis desde 1967, além da série de coletâneas Luar do Sertão da BMG Ariola (nome da RCA Victor desde 1985). Continua a se apresentar em shows pelo interior de São Paulo.

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