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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O cafona

O cafona (1971) - Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle

Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
O seu retrato, seu reinado, seu cavalo
Eu quero ver

Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
O seu casaco, seu cigarro e o seu carro
Eu quero ver

Uau! Um cara maneiro
Ganhando dinheiro
Tudo mudou
Uau! Mudou sua gente
Da mãe ao gerente
Subiu de valor...

O cafona

O cafona (1971) - Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle

Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
O seu retrato, seu reinado, seu cavalo
Eu quero ver

Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
Eu quero
Eu quero ver, eu quero ver
O seu casaco, seu cigarro e o seu carro
Eu quero ver

Uau! Um cara maneiro
Ganhando dinheiro
Tudo mudou
Uau! Mudou sua gente
Da mãe ao gerente
Subiu de valor...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Mustang cor de sangue

Mustang cor de sangue (1969) - Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle

Intr.: C / Eb / Ab / G / C / Eb / Ab / G /
C / Eb / Ab / G / C / Eb / Ab / G /
C / Eb / Ab / G / C / Eb / Ab / G /

C7M(9) Am7(9) Dm7(9) G7(4/9/13)G7(9/13) C7M(9)
A questão social in------dus------trial
F7M(9) Bm7(9) / E7(4/9) E7(b9) Am7
Não permi-----te, não quer Que eu ande a pé
D7(9) Dm7 / G7(9) C / Eb / Ab / G /
Na vitri---ne um Mustang cor de sangue

C7M(9) Am7(9) Dm7(9) G7(4/9/13) G7(9/13) C7M(9)
Tenho um no----vo ideal se--------xu--------al
F7M(9) Bm7(9) / E7(4/9) E7(b9) Am7
Abando----no a mulher Vir-------gem no altar
D7(9) Dm7 G7(9) C Eb Ab G4 G C(add9)
Amo em ferro e sangue um Mustang Cor de san----gue

D/C G/B C/Bb F/A / /
No farol vejo seu olhar Minha mão toca a direção
Fm/Ab C/G / Am7 /
No painel eu vejo seu amor
D7(4/9) D7(9) G7(4/9) / / G7(9)
E o meu cor----po inva--de o interior Hum...

C7M(9) Am7(9) Dm7(9) G7(4/9/13) G7(9/13) C7M(9)
A questão social in----------dus------trial
F7M(9) Bm7(9) / E7(4/9) E7(b9) Am7
Não permi----te que eu Se-------ja fi------el
D7(9) Dm7 / G7(9) C / Eb / Ab / G /
Na vitri---ne um Corcel cor de mel

C / Eb / Ab / G / C / Eb / Ab / G / C / Eb / Ab / G
/ C / Eb / Ab / G / C7M / Am7 / Dm7 / G7 / C7M / F7M
/ Bm7 / E7 / Am7 / D7(9) / Dm7 / G7 /
C / Eb / Ab / G / C / /

D/C G/B C/Bb F/A / /
No farol vejo seu olhar Minha mão toca a direção
Fm/Ab C/G / Am7 /
No painel eu vejo seu amor
D7(4/9) D7(9) G7(4/9) / G7(9) / /
E o meu cor---po inva---de o interior Hum...

C7M(9) Am7(9) Dm7(9) G7(4/9/13) G7(9/13) C7M(9)
A questão social in-------dus------trial
F7M(9) Bm7(9) / E7(4/9) E7(b9) Am7
Não permi----te que eu Se-------ja fi------el
D7(9) Dm7 G7(9) C Eb Ab G4 G C Eb Ab G4 G C
Na vitrine um Corcel cor de mel Meu Corcel cor de mel
Eb / Ab / G4 G C / Eb / Ab / G / C Eb Ab G C Eb Ab G C
Meu Corcel

Mustang cor de sangue

Mustang cor de sangue (1969) - Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle

Intr.: C / Eb / Ab / G / C / Eb / Ab / G /
C / Eb / Ab / G / C / Eb / Ab / G /
C / Eb / Ab / G / C / Eb / Ab / G /

C7M(9) Am7(9) Dm7(9) G7(4/9/13)G7(9/13) C7M(9)
A questão social in------dus------trial
F7M(9) Bm7(9) / E7(4/9) E7(b9) Am7
Não permi-----te, não quer Que eu ande a pé
D7(9) Dm7 / G7(9) C / Eb / Ab / G /
Na vitri---ne um Mustang cor de sangue

C7M(9) Am7(9) Dm7(9) G7(4/9/13) G7(9/13) C7M(9)
Tenho um no----vo ideal se--------xu--------al
F7M(9) Bm7(9) / E7(4/9) E7(b9) Am7
Abando----no a mulher Vir-------gem no altar
D7(9) Dm7 G7(9) C Eb Ab G4 G C(add9)
Amo em ferro e sangue um Mustang Cor de san----gue

D/C G/B C/Bb F/A / /
No farol vejo seu olhar Minha mão toca a direção
Fm/Ab C/G / Am7 /
No painel eu vejo seu amor
D7(4/9) D7(9) G7(4/9) / / G7(9)
E o meu cor----po inva--de o interior Hum...

C7M(9) Am7(9) Dm7(9) G7(4/9/13) G7(9/13) C7M(9)
A questão social in----------dus------trial
F7M(9) Bm7(9) / E7(4/9) E7(b9) Am7
Não permi----te que eu Se-------ja fi------el
D7(9) Dm7 / G7(9) C / Eb / Ab / G /
Na vitri---ne um Corcel cor de mel

C / Eb / Ab / G / C / Eb / Ab / G / C / Eb / Ab / G
/ C / Eb / Ab / G / C7M / Am7 / Dm7 / G7 / C7M / F7M
/ Bm7 / E7 / Am7 / D7(9) / Dm7 / G7 /
C / Eb / Ab / G / C / /

D/C G/B C/Bb F/A / /
No farol vejo seu olhar Minha mão toca a direção
Fm/Ab C/G / Am7 /
No painel eu vejo seu amor
D7(4/9) D7(9) G7(4/9) / G7(9) / /
E o meu cor---po inva---de o interior Hum...

C7M(9) Am7(9) Dm7(9) G7(4/9/13) G7(9/13) C7M(9)
A questão social in-------dus------trial
F7M(9) Bm7(9) / E7(4/9) E7(b9) Am7
Não permi----te que eu Se-------ja fi------el
D7(9) Dm7 G7(9) C Eb Ab G4 G C Eb Ab G4 G C
Na vitrine um Corcel cor de mel Meu Corcel cor de mel
Eb / Ab / G4 G C / Eb / Ab / G / C Eb Ab G C Eb Ab G C
Meu Corcel

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Terra de ninguém

Terra de ninguém (canção, 1965) - Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle

Segue nessa marcha triste
Seu caminho aflito
Leva só saudade
E a injustiça que só lhe foi feita
Desde que nasceu
Pelo mundo inteiro
Que nada lhe deu

Anda, teu caminho é longo
Cheio de incerteza
Tudo é só pobreza
Tudo é só tristeza
Tudo é terra morta
Onde a terra é boa
O senhor é dono
Não deixa passar.

Para no final da tarde
Tomba já cansado
Cai um nordestino
Reza uma oração
Prá voltar um dia
E criar coragem
Prá poder lutar
Pelo que é seu.

Mas...
O dia vai chegar
Que o mundo vai saber
Não se vive sem se dar
Quem trabalha é que tem
Direito de viver
Pois a terra é de ninguém

Terra de ninguém

Terra de ninguém (canção, 1965) - Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle

Segue nessa marcha triste
Seu caminho aflito
Leva só saudade
E a injustiça que só lhe foi feita
Desde que nasceu
Pelo mundo inteiro
Que nada lhe deu

Anda, teu caminho é longo
Cheio de incerteza
Tudo é só pobreza
Tudo é só tristeza
Tudo é terra morta
Onde a terra é boa
O senhor é dono
Não deixa passar.

Para no final da tarde
Tomba já cansado
Cai um nordestino
Reza uma oração
Prá voltar um dia
E criar coragem
Prá poder lutar
Pelo que é seu.

Mas...
O dia vai chegar
Que o mundo vai saber
Não se vive sem se dar
Quem trabalha é que tem
Direito de viver
Pois a terra é de ninguém

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Marcos Valle

Marcos Valle

Marcos Valle (Marcos Kostenbader Valle), compositor, arranjador, cantor e instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 14/9/1943. Começou a estudar piano clássico aos seis anos, formando-se em piano e teoria musical pelo Conservatório Haydée Lázaro Brandt com 13 anos. Nessa época, passou a estudar acordeom, dedicando-se quatro anos depois ao violão.

Em 1961 formou um trio com Edu Lobo, seu colega de colégio, e Dori Caymmi. Começou a compor com seu irmão, o letrista Paulo Sérgio Valle, criando uma dupla que produziu vários sucessos. A primeira música foi Sonho de Maria, gravada pelo Tamba Trio em 1963.

No ano seguinte, lançou seu primeiro LP, Samba demais, pela Odeon, com seis músicas suas e seis de outros autores, ganhando com esse disco vários prêmios. Nessa época, começou a se apresentar em shows, cantando suas próprias composições, entre as quais fez sucesso Terra de ninguém.

Em seu segundo LP — O compositor e o cantor Marcos Valle — editado em 1965, incluiu uma de suas músicas de maior êxito, Eu preciso aprender a ser só. Em junho do mesmo ano, foi para os EUA e, ao chegar, sua composição Samba de verão, gravada por Walter Wanderley, estava em segundo lugar nas paradas de sucesso (a música teve cerca de 80 gravações diferentes nos EUA). Durante oito meses se apresentou com o conjunto de Sérgio Mendes em boates, universidades e na televisão, tendo participado do programa de Andy Williams.

Em 1966 voltou ao Brasil, onde se apresentou em televisão e shows e gravou outro LP Braziliance — a música de Marcos Valle, e nos anos seguintes gravou ainda os LPs Viola enluarada (1967) e Mustang cor de sangue (1969), todos pela Odeon. No fim da década de 1960, começou a dedicar-se à composição de temas de novelas, tendo feito Azimute em 1969 para a novela Véu de noiva.

Gravou nessa época os LPs Marcos Vale (1970), com o tema de novela Pígmalião 70 (com Paulo Sérgio Valle e Novelli); Garra (1971), contendo Com mais de trinta e Black is Beautiful (com Paulo Sérgio Valle); Vento sul (1972); Previsão do tempo (1973), com o tema da novela Ossos do barão (com Paulo Sérgio Valle); Marcos Vale (1974), com Meu herói (com Paulo Sérgio Valle). Venceu, em 1971, a IV Olimpíada da Canção de Atenas, Grécia, com Minha voz virá do sol da América.

De 1975 a 1980 morou nos EUA, onde cantou a música Something (George Harrison) com Sarah Vaughan, no disco Songs of the Beatles, lançado em 1981. Em 1977 escreveu os arranjos, juntamente com Airto Moreira, para o disco deste intitulado Touching You, Touching Me, que foi indicado para o Prêmio Grammy.

Em 1979, o grupo Chicago gravou músicas suas, e Sarah Vaughan incluiu duas versões no disco I Love Brazil: If You Went Away (versão de Eu preciso aprender a ser só) e The Face I Love (versão de Seu encanto). Retornou ao Brasil em 1981 e gravou pela Som Livre o disco Vontade de rever você.

Em 1983 lançou Marcos Valle, também pela Som Livre, cuja música Estrelar fez sucesso. Gravou em 1984 um compacto que incluiu Bicicleta, outro êxito. Em 1986 gravou o disco Tempo da gente, para a gravadora Arca Som.

No início da década de 1990, suas músicas foram descobertas pela juventude de Londres, Inglaterra, e passaram a ser tocadas nas pistas de dança inglesas, o que se espalhou pela Europa e Japão, em seqüência. Em 1995 foi lançado na Europa e Japão The Essential Marcos Valle, e em 1996 The Essential Marcos Valle n°2. Graças a esse revival, foi apontado como o Homem do Momento de 1995 pela revista européia Straight No Chased.

No exterior, foram lançados ainda Previsão do tempo (1996), O compositor e o cantor (1997) e Vontade de rever você (1997), indicando sua grande popularidade atual. Vários intérpretes da música negra americana gravaram suas músicas.

Obras: Black is Beautiful (c/Paulo Sérgio Valle), 1971; Bloco do eu sozinho (c/Ruy Guerra), s.d.; Bye Bye tristeza (C/Carlos Colla), s.d.; Campina Grande, s.d.; Capitão de indústria (c/Paulo Sérgio Valle), s.d.; Com mais de trinta (c/Paulo Sérgio Valle), 1971; Os dentes brancos do mundo (c/Paulo Sérgio Valle), 1969; Deus brasileiro (c/Paulo Sérgio Vale), samba, 1965; Dia de vitória (c/Paulo Sérgio Valle), 1970; Dorme profundo (c/Pingarilho) 1971; Estrelar (c/Paulo Sérgio Valle), s.d.; Gente (c/Paulo Sérgio Vale), s.d.; Lenda (c/Lula Freire), samba 1965; Maria da favela (c/Paulo Sérgio Valle), 1965; Mustang cor de sangue (c/Paulo Sérgio Valle), 1969; Paixão antiga (c/Paulo Sérgio Vale), s.d.; Pelas ruas do Recife (c/Paulo Sérgio Valle), 1968; Pigmalião 70 (c/Paulo Sérgio Vale e Novelli), 1970; Preciso aprender a ser só (c/Paulo Sérgio Valle), samba, 1965; Quarentão simpático (c/Paulo Sérgio Valle), 1970; Remédio pro coração (c/Paulo Sérgio Valle), s.d.; Samba de verão (c/Paulo Sérgio Valle), samba, 1965; Sonho de Maria (c/Paulo Sérgio Valle), samba, 1963; Verão violento (c/Fausto Nilo), samba; Viola enluarada (c/Paulo Sérgio Valle), toada, 1967.

CD: Portifólio (3 CDs Mustang cor de sangue, Garra e Previsão do tempo), 1997, EMI 859/66-2.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editorta - PubliFolha.

Marcos Valle

Marcos Valle

Marcos Valle (Marcos Kostenbader Valle), compositor, arranjador, cantor e instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 14/9/1943. Começou a estudar piano clássico aos seis anos, formando-se em piano e teoria musical pelo Conservatório Haydée Lázaro Brandt com 13 anos. Nessa época, passou a estudar acordeom, dedicando-se quatro anos depois ao violão.

Em 1961 formou um trio com Edu Lobo, seu colega de colégio, e Dori Caymmi. Começou a compor com seu irmão, o letrista Paulo Sérgio Valle, criando uma dupla que produziu vários sucessos. A primeira música foi Sonho de Maria, gravada pelo Tamba Trio em 1963.

No ano seguinte, lançou seu primeiro LP, Samba demais, pela Odeon, com seis músicas suas e seis de outros autores, ganhando com esse disco vários prêmios. Nessa época, começou a se apresentar em shows, cantando suas próprias composições, entre as quais fez sucesso Terra de ninguém.

Em seu segundo LP — O compositor e o cantor Marcos Valle — editado em 1965, incluiu uma de suas músicas de maior êxito, Eu preciso aprender a ser só. Em junho do mesmo ano, foi para os EUA e, ao chegar, sua composição Samba de verão, gravada por Walter Wanderley, estava em segundo lugar nas paradas de sucesso (a música teve cerca de 80 gravações diferentes nos EUA). Durante oito meses se apresentou com o conjunto de Sérgio Mendes em boates, universidades e na televisão, tendo participado do programa de Andy Williams.

Em 1966 voltou ao Brasil, onde se apresentou em televisão e shows e gravou outro LP Braziliance — a música de Marcos Valle, e nos anos seguintes gravou ainda os LPs Viola enluarada (1967) e Mustang cor de sangue (1969), todos pela Odeon. No fim da década de 1960, começou a dedicar-se à composição de temas de novelas, tendo feito Azimute em 1969 para a novela Véu de noiva.

Gravou nessa época os LPs Marcos Vale (1970), com o tema de novela Pígmalião 70 (com Paulo Sérgio Valle e Novelli); Garra (1971), contendo Com mais de trinta e Black is Beautiful (com Paulo Sérgio Valle); Vento sul (1972); Previsão do tempo (1973), com o tema da novela Ossos do barão (com Paulo Sérgio Valle); Marcos Vale (1974), com Meu herói (com Paulo Sérgio Valle). Venceu, em 1971, a IV Olimpíada da Canção de Atenas, Grécia, com Minha voz virá do sol da América.

De 1975 a 1980 morou nos EUA, onde cantou a música Something (George Harrison) com Sarah Vaughan, no disco Songs of the Beatles, lançado em 1981. Em 1977 escreveu os arranjos, juntamente com Airto Moreira, para o disco deste intitulado Touching You, Touching Me, que foi indicado para o Prêmio Grammy.

Em 1979, o grupo Chicago gravou músicas suas, e Sarah Vaughan incluiu duas versões no disco I Love Brazil: If You Went Away (versão de Eu preciso aprender a ser só) e The Face I Love (versão de Seu encanto). Retornou ao Brasil em 1981 e gravou pela Som Livre o disco Vontade de rever você.

Em 1983 lançou Marcos Valle, também pela Som Livre, cuja música Estrelar fez sucesso. Gravou em 1984 um compacto que incluiu Bicicleta, outro êxito. Em 1986 gravou o disco Tempo da gente, para a gravadora Arca Som.

No início da década de 1990, suas músicas foram descobertas pela juventude de Londres, Inglaterra, e passaram a ser tocadas nas pistas de dança inglesas, o que se espalhou pela Europa e Japão, em seqüência. Em 1995 foi lançado na Europa e Japão The Essential Marcos Valle, e em 1996 The Essential Marcos Valle n°2. Graças a esse revival, foi apontado como o Homem do Momento de 1995 pela revista européia Straight No Chased.

No exterior, foram lançados ainda Previsão do tempo (1996), O compositor e o cantor (1997) e Vontade de rever você (1997), indicando sua grande popularidade atual. Vários intérpretes da música negra americana gravaram suas músicas.

Obras: Black is Beautiful (c/Paulo Sérgio Valle), 1971; Bloco do eu sozinho (c/Ruy Guerra), s.d.; Bye Bye tristeza (C/Carlos Colla), s.d.; Campina Grande, s.d.; Capitão de indústria (c/Paulo Sérgio Valle), s.d.; Com mais de trinta (c/Paulo Sérgio Valle), 1971; Os dentes brancos do mundo (c/Paulo Sérgio Valle), 1969; Deus brasileiro (c/Paulo Sérgio Vale), samba, 1965; Dia de vitória (c/Paulo Sérgio Valle), 1970; Dorme profundo (c/Pingarilho) 1971; Estrelar (c/Paulo Sérgio Valle), s.d.; Gente (c/Paulo Sérgio Vale), s.d.; Lenda (c/Lula Freire), samba 1965; Maria da favela (c/Paulo Sérgio Valle), 1965; Mustang cor de sangue (c/Paulo Sérgio Valle), 1969; Paixão antiga (c/Paulo Sérgio Vale), s.d.; Pelas ruas do Recife (c/Paulo Sérgio Valle), 1968; Pigmalião 70 (c/Paulo Sérgio Vale e Novelli), 1970; Preciso aprender a ser só (c/Paulo Sérgio Valle), samba, 1965; Quarentão simpático (c/Paulo Sérgio Valle), 1970; Remédio pro coração (c/Paulo Sérgio Valle), s.d.; Samba de verão (c/Paulo Sérgio Valle), samba, 1965; Sonho de Maria (c/Paulo Sérgio Valle), samba, 1963; Verão violento (c/Fausto Nilo), samba; Viola enluarada (c/Paulo Sérgio Valle), toada, 1967.

CD: Portifólio (3 CDs Mustang cor de sangue, Garra e Previsão do tempo), 1997, EMI 859/66-2.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editorta - PubliFolha.

Paulo Sérgio Valle

Paulo Sérgio Valle(Paulo Sérgio Kostenbader Valle), compositor e escritor, nasceu no Rio de Janeiro RJ, em 6/8/1940. Advogado, formado pela antiga Universidade Estadual da Guanabara, em 1961 já compunha letras para o trio formado por seu irmão Marcos Valle, Edu Lobo e Dori Caymmi.

Sua primeira composição gravada foi Sonho de Maria (com Marcos Valle), lançada, em 1963, pelo Tamba Trio. Compôs sempre em parceria com o irmão, que incluiu suas músicas nos LPs que gravou. Em 1965, trabalhou como piloto comercial na linha Rio-Amazonas, ano em que alcançou o segundo lugar das paradas de sucesso, nos EUA, com Samba de verão, na gravação de Walter Wanderley. A música teve mais tarde cerca de 80 gravações diferentes nos EUA. Marcos Valle, quando estava nesse país, em 1965, costumava enviar-lhe as músicas para que colocasse a letra.

A partir de 1970, dedicou-se também a fazer jingles e trilhas sonoras para novelas de televisão, como Pigmalião 70 (TV Globo), e em 1971 venceu a IV Olimpíada da Canção de Atenas, Grécia, com Minha voz virá do sol da América (com Marcos Valle).

Entre as composições da dupla de irmãos, várias músicas marcaram época: Eu preciso aprender a ser só, Terra de ninguém (lançada por Elis Regina), Viola enluarada e Mustang cor de sangue. Em parceria com Nelson Mota, compuseram o tema de Natal da TV Globo, Um novo tempo. Posteriormente, sua carreira ganhou uma orientação mais popular. Compôs então várias músicas com José Augusto, entre elas Página virada e Evidências, gravadas por Chitãozinho e Xororó, Sábado e Separação, gravada por Simone.

Fez também parceria com Chico Roque, compondo Essa tal liberdade, gravada pelo grupo Só Pra Contrariar, e Sempre mais, gravada pelo grupo Araketu, entre outras. Roberto Carlos gravou 17 parcerias suas com o maestro Eduardo Lages, como Coisas do coração e Nunca te esqueci, bem como Tanta solidão, parceria com Mauro Mota e Marcos Valle.

Em 1995 lançou seu primeiro livro, Pedalando pelo caminho de Santiago, iniciando carreira de escritor.

Obras: Black is Beautiful (c/Marcos Valle), 1971; Capitão de indústria (c/Marcos Valle), s.d.; Coisas do coração (c/Eduardo Lages), s.d.; Com mais de trinta (c/Marcos Valle), 1971; Os dentes brancos do mundo (c/Marcos Valle), 1969; Deus brasileiro (c/Marcos Valle), samba, 1965; Dia de vitória (c/Marcos Valle), 1970; Essa tal liberdade (c/Chico Roque), s.d.; Estrelar (c/Marcos Valle), s.d.; Evidências (c/José Augusto), 1992; Gente (c/Marcos Valle), s.d.; Maria da favela (c/Marcos Valle), 1965; Mustang cor de sangue (c/Marcos Valle), 1969; Um novo tempo, (c/Marcos Valle e Nelson Mota), s.d.; Nunca te esqueci (c/Eduardo Lages), s.d.; Olhando estrelas (c/Eduardo Lages), s.d.; Página virada (c/José Augusto), s.d.; Paixão antiga (c/Marcos Valle), s.d.; Pelas ruas do Recife (c/Marcos Valle), 1968; Pigmalião 70 (c/Marcos Valle e Novelli), 1970; Preciso aprender a ser só (c/Marcos Valle), samba, 1965; Quarentão simpático (c/Marcos Valle), 1970; Razão de viver (c/Eumir Deodato), 1968; Remédio pro coração (c/Marcos Valle), s.d.; Sábado (c/José Augusto), s.d.; Samba de verão (c/Marcos Valle), samba, 1965; Separação (c/José Augusto), s.d.; Sonho de Maria (c/Marcos Valle), samba, 1963; Tanta solidão (c/Mauro Mota e Marcos Valle), s.d.; Viola enluarada (c/Marcos Valle), toada, 1967.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.

Paulo Sérgio Valle

Paulo Sérgio Valle(Paulo Sérgio Kostenbader Valle), compositor e escritor, nasceu no Rio de Janeiro RJ, em 6/8/1940. Advogado, formado pela antiga Universidade Estadual da Guanabara, em 1961 já compunha letras para o trio formado por seu irmão Marcos Valle, Edu Lobo e Dori Caymmi.

Sua primeira composição gravada foi Sonho de Maria (com Marcos Valle), lançada, em 1963, pelo Tamba Trio. Compôs sempre em parceria com o irmão, que incluiu suas músicas nos LPs que gravou. Em 1965, trabalhou como piloto comercial na linha Rio-Amazonas, ano em que alcançou o segundo lugar das paradas de sucesso, nos EUA, com Samba de verão, na gravação de Walter Wanderley. A música teve mais tarde cerca de 80 gravações diferentes nos EUA. Marcos Valle, quando estava nesse país, em 1965, costumava enviar-lhe as músicas para que colocasse a letra.

A partir de 1970, dedicou-se também a fazer jingles e trilhas sonoras para novelas de televisão, como Pigmalião 70 (TV Globo), e em 1971 venceu a IV Olimpíada da Canção de Atenas, Grécia, com Minha voz virá do sol da América (com Marcos Valle).

Entre as composições da dupla de irmãos, várias músicas marcaram época: Eu preciso aprender a ser só, Terra de ninguém (lançada por Elis Regina), Viola enluarada e Mustang cor de sangue. Em parceria com Nelson Mota, compuseram o tema de Natal da TV Globo, Um novo tempo. Posteriormente, sua carreira ganhou uma orientação mais popular. Compôs então várias músicas com José Augusto, entre elas Página virada e Evidências, gravadas por Chitãozinho e Xororó, Sábado e Separação, gravada por Simone.

Fez também parceria com Chico Roque, compondo Essa tal liberdade, gravada pelo grupo Só Pra Contrariar, e Sempre mais, gravada pelo grupo Araketu, entre outras. Roberto Carlos gravou 17 parcerias suas com o maestro Eduardo Lages, como Coisas do coração e Nunca te esqueci, bem como Tanta solidão, parceria com Mauro Mota e Marcos Valle.

Em 1995 lançou seu primeiro livro, Pedalando pelo caminho de Santiago, iniciando carreira de escritor.

Obras: Black is Beautiful (c/Marcos Valle), 1971; Capitão de indústria (c/Marcos Valle), s.d.; Coisas do coração (c/Eduardo Lages), s.d.; Com mais de trinta (c/Marcos Valle), 1971; Os dentes brancos do mundo (c/Marcos Valle), 1969; Deus brasileiro (c/Marcos Valle), samba, 1965; Dia de vitória (c/Marcos Valle), 1970; Essa tal liberdade (c/Chico Roque), s.d.; Estrelar (c/Marcos Valle), s.d.; Evidências (c/José Augusto), 1992; Gente (c/Marcos Valle), s.d.; Maria da favela (c/Marcos Valle), 1965; Mustang cor de sangue (c/Marcos Valle), 1969; Um novo tempo, (c/Marcos Valle e Nelson Mota), s.d.; Nunca te esqueci (c/Eduardo Lages), s.d.; Olhando estrelas (c/Eduardo Lages), s.d.; Página virada (c/José Augusto), s.d.; Paixão antiga (c/Marcos Valle), s.d.; Pelas ruas do Recife (c/Marcos Valle), 1968; Pigmalião 70 (c/Marcos Valle e Novelli), 1970; Preciso aprender a ser só (c/Marcos Valle), samba, 1965; Quarentão simpático (c/Marcos Valle), 1970; Razão de viver (c/Eumir Deodato), 1968; Remédio pro coração (c/Marcos Valle), s.d.; Sábado (c/José Augusto), s.d.; Samba de verão (c/Marcos Valle), samba, 1965; Separação (c/José Augusto), s.d.; Sonho de Maria (c/Marcos Valle), samba, 1963; Tanta solidão (c/Mauro Mota e Marcos Valle), s.d.; Viola enluarada (c/Marcos Valle), toada, 1967.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Linha do horizonte

Azymuth

Linha do Horizonte - Paraná e Paulo Sérgio Valle

(  G   Am7   G/B   D7sus4  )

É... Eu vou pro ar... No azul mais lindo... Eu vou morar!
Eu... quero um lugar...Que não tenha dono... Qualquer lugar!
Eu... Quero encontrar... A rosa dos ventos... E me guiar!
Eu quero virar... Pássaro de Prata... E só voar!
É...Aqui onde estou...Esta é minha estrada...Por onde eu vou!
E...quando eu chegar...Na linha do horizonte... Eu vou ficar!
Nã... Nã Nã Nã Nã...Nã Nã Nã Nã Nã Nã... Nã Nã Nã Nã... (2x)

Linha do horizonte

Azymuth

Linha do Horizonte - Paraná e Paulo Sérgio Valle

(  G   Am7   G/B   D7sus4  )

É... Eu vou pro ar... No azul mais lindo... Eu vou morar!
Eu... quero um lugar...Que não tenha dono... Qualquer lugar!
Eu... Quero encontrar... A rosa dos ventos... E me guiar!
Eu quero virar... Pássaro de Prata... E só voar!
É...Aqui onde estou...Esta é minha estrada...Por onde eu vou!
E...quando eu chegar...Na linha do horizonte... Eu vou ficar!
Nã... Nã Nã Nã Nã...Nã Nã Nã Nã Nã Nã... Nã Nã Nã Nã... (2x)

quinta-feira, 18 de maio de 2006

Nova Bossa Nova

Nova Bossa Nova (samba bossa)
Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle

Olha, que vê cara não vê rosto mais bonito
Quem vê corpo não vê nada mais perfeito
Quem se chega se amarra no teu jeito
Quem te toca fica louco de paixão
Pra mim não tem saída, você na minha vida
É só tentação
Olha, estou tentando fazer nova Bossa Nova
Misturando Don Juan com Casanova
Escrevendo qualquer coisa muito louca
Pra no fim pedir um beijo em tua boca
Não dá pra esconder, eu quero te dizer
Você é um avião
É, toda vez que eu tento ligar pra você
está na secretária ou está ocupada
É, já deixei recado, já mandei dizer
que eu não posso mais, estou apaixonado
Olha, qualquer coisa passa aqui num fim de tarde
estou sozinho, estou morrendo de saudade
com você a vida tem mais poesia
é uma Nova Bossa Nova de alegria
Na cara e na coragem
Você é uma viagem
pro meu coração
Pra que levar bagagem
É só pouso e decolagem
Você é um avião

Viola enluarada

A saudade do Brasil, sentida por Marcos Valle durante uma longa estada (a maior até então) nos Estados Unidos, levou-o a compor uma toada dolente, com harmonia bem brasileira, que traria em sua bagagem de volta sem nome e sem letra. Ainda em Nova York, às vésperas do retorno, ele ouvira de Eumir Deodato elogios entusiasmados a um novo compositor, chamado Milton Nascimento, que despontara no II FIC e para cujas músicas havia escrito os arranjos.

Assim, ao chegar ao Rio, procurou logo conhecê-lo, tendo esse encontro acontecido na casa de Tom Jobim, no Leblon. Na ocasião, como seu irmão Paulo Sérgio já havia aprontado a letra da toada que se chamou “Viola Enluarada”, Marcos e Milton tiveram a oportunidade de cantá-la juntos pela primeira vez: “A mão que toca um violão / se for preciso faz a guerra / mata o mundo, fere a terra...”

Ao contrário de outras músicas de protesto, em que o êxito se baseia quase tão somente na força da letra, “Viola Enluarada” possui, além dos belos versos libertários, uma rica melodia, que a classifica entre as grandes canções brasileiras do século. Isso era reconhecido pelo exigente Jacó do Bandolim, que tinha um projeto de gravá-la, não realizado em virtude de sua morte.

Divulgada inicialmente em shows do Quarteto em Cy e da cantora Eliana Pittman, a canção foi lançada pela Odeon num compacto com seus contratados Marcos Vale e Milton Nascimento. Nesta gravação, que tem arranjo de Dori Caymmi, a dupla canta exatamente como o fazia nas reuniões com os amigos. Aliás, a boa participação de Milton, bem à vontade, acontece não por acaso, pois a composição encaixa-se em seu estilo como se por ele tivesse sido feita.

Sucesso instantâneo (já havia uma lista de pedidos dos lojistas antes da gravação existir), “Viola Enluarada” foi incluída no álbum seguinte de Marcos, propiciando pela segunda vez a ele e a Paulo Sérgio o prêmio de melhor canção do ano, oferecido pela Rádio Jornal do Brasil (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Viola enluarada (1968) - Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle
Tom: A

A    E/G#
A mão que toca um violão     
Em/G D/F# Dm/F
Se for preciso faz a guerra
A/E D6/9 E7/4 E7
Mata o mundo, fere a terra
A E/G#
A voz que canta uma canção
Em/G D/F# Dm/F
Se for preciso canta um hino
E7/4 E7
Louva à morte
A E/G#
Viola em noite enluarada
Em/G D/F# Dm/F
No sertão é como espada
A/E D6/9 E7/4 E7
Esperan - - ça de vingança
A E/G#
O mesmo pé que dança um samba
Em/G D/F# Dm/F
Se preciso vai à luta
E7/4 E7 A
Capoei -- ------ - ra
B/A Bm7/5- Bb7
Quem tem de noite a compan hei ---- ra
Am7 B/A Bm7 E7/9
Sabe que a paz é p assagei -- ra
A B/A C/G
Prá defende-la se levanta
F#m7/5- E7/4 E7 A
E grita: Eu vou !
A E/G#
Mão, violão, canção e espada
Em/G D/F# Dm/F
E viola enluarada
A/E D6/9 E7/4 E7
Pelo campo, e ci da -- de
A E/G#
Porta bandeira, capoeira
Em/G D/F# Dm/F
Desfila ndo vão cantando
E7/4 E7 A
Liberda -- ------ de
A B/A Bm7/5- Bb7
Quem tem de noite a compan hei -- ra
Am7 B/A Bm7 E7/9
Sabe que a paz é passagei -- ra
A B/A C/G
Prá defende-la se levanta
F#7/5- E7/4 E7 A
E grita: Eu vou!
A E/G#
Porta bandeira, capoeira
Em/G D/F# Dm/F
Desfilando vão cantando
E7/4 E7 A
Liberda -- ----- de
( A B/A C/A D/A E7/4 E7 )
Liberdade, liberdade, liberdade....

Eu preciso aprender a ser só

Durante algum tempo, amigos de Marcos Valle como Joyce Edu Lobo e Dori Caymmi acharam, depois de conhecerem uma de suas novas criações, a composição já era tão bonita que nem sequer precisava ter letra.

Com encadeamento muito bem elaborado para uma melodia intuitiva e esplendidamente desenvolvida sobre um tema que, inclusive, era aproveitado na sela parte, em menor, a canção também impelia Marcos a concordar com a idéia. Isso até que seu irmão, Paulo Sérgio, propôs escrever-lhe uma letra romântica, conseguindo criar um poema perfeitamente ajustado ao espírito melodia — “Ah, se eu te pudesse fazer entender / sem teu amor eu não o viver / e sem nós dois / o que resta sou eu”.

“Preciso Aprender a Ser Só” foi originalmente apresentada por Elis Regina num show no Teatro Paramount, em maio de 64, do qual participava o próprio Marcos, cantando com ela “Terra de Ninguém”, canção de protesto de sua autoria (com Paulo Sérgio), que se tornaria tema de abertura de “O Fino da Bossa”. Depois, ambas as canções seriam muito divulgadas no celebre elepê Dois na bossa, com Elis, Jair Rodrigues e o Jongo Trio, gravado ao vivo em abril de 65, quase ao mesmo tempo em que Marcos lançou-as, acompanhado por arranjos de Eumir Deodato.

“Preciso Aprender a Ser Só” foi premiada pela Rádio Jornal do Brasil como a melhor canção de 65, tendo recebido nesse ano inúmeras gravações como as de Alaíde Costa, Dóris Monteiro, Pery Ribeiro e Os Cariocas.

Maysa

Em 1975, participando em Los Angeles de um disco de Sarah Vaughan, Marcos Vale mostrou-lhe suas canções, levando-a a planejar a gravação de um álbum de música brasileira. Esse projeto se concretizou no final de 77, apresentando em uma das faixas “If 1 Went Away”, a versão americana de “Preciso Aprender a Ser Só”. Curiosamente, a canção inspirou uma resposta: “Preciso Aprender a Só Ser”, de Gilberto Gil (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).


Eu preciso aprender a ser só (canção, 1965) - Marcos Valle, Ruy Guerra e Paulo Sérgio Valle

F7+         Bm7    E7       F7+
Ah se eu te pudesse fazer entender
Cm7 F7 Bb7+
Sem teu amor eu não posso viver
Dm7 G7 Gm7
Que sem nós dois o que resta sou eu

C7/9+ F7+
Eu assim tão só
Bm7 E7 F7+
E eu preciso aprender a ser só
Cm7 F7 Bb7+
Poder dormir sem sentir teu amor
Dm7 G7 Gm7
E ver que foi só um sonho e passou

C7/9+ Fm7
Ah . . . o amor
Db7/9 C7/9+ F7+
Quando é demais ao findar leva paz
Cm7 F7 Bb7+
Me entreguei sem pensar
Am7 Ab0 Gm7 C7/-9
Que a saudade existe e se vem é tão triste

F7+ Bm7 E7 F7+
Vê meus olhos choram a falta dos teus
Cm7 F7 Bb7+
Estes teus olhos que foram tão meus
Bm7/-5 Bbm7 Am7
Por Deus entenda que assim eu não vivo
Ab0 Gm7 C7/9 F7+
Eu morro pensando no nosso amor. . . .
C7/9+ Fm7 C7/9 F7+
Ah! O amor, no nosso amor

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Samba de verão

Uma espécie de temporão da bossa nova, “Samba de Verão” lembra o estilo que consagrou a dupla Menescal e Bôscoli. Aliás, um ídolo de Marcos Valle, Roberto Menescal seria não por acaso um dos primeiros a conhecer o “Samba de Verão”, quando o próprio autor mostrou-lhe a composição, ao violão, na Pedra do Arpoador, provocando o auspicioso comentário: “Vai ser um estouro.”

Marcos havia concluído a música sem maior esforço, tentando transmitir o seu lado esportivo de surfista, bem como o clima de sensualidade das praias cariocas. Como vaticinara Menescal, “Samba de Verão” foi um grande sucesso. Lançada ainda sem letra pelo grupo Os Catedráticos, de Eumir Deodato, a composição teve a sua estréia cantada no elepê O compositor e o cantor, que foi o segundo de Marcos Vale, seguindo-se várias versões que a tornaram uma das mais gravadas em 1965.

Dois anos depois, estourou nos Estados Unidos, em gravação do Walter Wanderley Trio. Por conta desse sucesso, Marcos seria convidado para se apresentar no show de tevê de Andy Williams, que também gravou “Samba de Verão”, além de outros artistas como Johnny Mathis, Caterina Valente e Connie Francis, em versão de Norman Gimbel que, curiosamente, aparece nos discos ora como “Summer Samba”, ora como “So Nice” (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Samba de verão (samba-bossa, 1965) - Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle

Intro.: F7+/9 

F7+
Você viu só que amor nunca vi coisa assim
Bm7 E7/9-
E passou, nem parou mas olhou só pra mim
Bb7+
Se voltar vou atrás vou pedir, vou falar
Bbm6 Eb7/9
Vou dizer que o amor foi feitinho pra dar

Am7 D7/9- Gm7 Em7/9
Olha, é como o verão
A7/5+ Dm7 G7/13 G7/13- Gm7
Quente o coração salta de repente
Db7/9 C7/9
Para ver a menina que vem

F7+
Ela vem sempre tem esse mar no olhar
Bm7 E7/9-
E vai ver, tem que ser nunca tem quem amar
Bb7+
Hoje sim diz que sim já cansei de esperar
Bbm6 Eb7/9
Nem parei nem dormi só pensando em me dar

Am7 D7/9- G7/13 G7/13- Gm7 C7/9-
Peço, mas você não vem bem
F7+
Deixo então falo só
Bb7+ F7+ C7/9-
Digo ao céu mas você vem
F7+/9F7+Bm7E7/9-Bb7+
Bbm6Eb7/9Am7D7/9-Gm7
Em7/9A7/5+Dm7G7/13G7/13-
Db7/9C7/9C7/9-

Samba de verão

Uma espécie de temporão da bossa nova, “Samba de Verão” lembra o estilo que consagrou a dupla Menescal e Bôscoli. Aliás, um ídolo de Marcos Valle, Roberto Menescal seria não por acaso um dos primeiros a conhecer o “Samba de Verão”, quando o próprio autor mostrou-lhe a composição, ao violão, na Pedra do Arpoador, provocando o auspicioso comentário: “Vai ser um estouro.”

Marcos havia concluído a música sem maior esforço, tentando transmitir o seu lado esportivo de surfista, bem como o clima de sensualidade das praias cariocas. Como vaticinara Menescal, “Samba de Verão” foi um grande sucesso. Lançada ainda sem letra pelo grupo Os Catedráticos, de Eumir Deodato, a composição teve a sua estréia cantada no elepê O compositor e o cantor, que foi o segundo de Marcos Vale, seguindo-se várias versões que a tornaram uma das mais gravadas em 1965.

Dois anos depois, estourou nos Estados Unidos, em gravação do Walter Wanderley Trio. Por conta desse sucesso, Marcos seria convidado para se apresentar no show de tevê de Andy Williams, que também gravou “Samba de Verão”, além de outros artistas como Johnny Mathis, Caterina Valente e Connie Francis, em versão de Norman Gimbel que, curiosamente, aparece nos discos ora como “Summer Samba”, ora como “So Nice” (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Samba de verão (samba-bossa, 1965) - Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle

Intro.: F7+/9 

F7+
Você viu só que amor nunca vi coisa assim
Bm7 E7/9-
E passou, nem parou mas olhou só pra mim
Bb7+
Se voltar vou atrás vou pedir, vou falar
Bbm6 Eb7/9
Vou dizer que o amor foi feitinho pra dar

Am7 D7/9- Gm7 Em7/9
Olha, é como o verão
A7/5+ Dm7 G7/13 G7/13- Gm7
Quente o coração salta de repente
Db7/9 C7/9
Para ver a menina que vem

F7+
Ela vem sempre tem esse mar no olhar
Bm7 E7/9-
E vai ver, tem que ser nunca tem quem amar
Bb7+
Hoje sim diz que sim já cansei de esperar
Bbm6 Eb7/9
Nem parei nem dormi só pensando em me dar

Am7 D7/9- G7/13 G7/13- Gm7 C7/9-
Peço, mas você não vem bem
F7+
Deixo então falo só
Bb7+ F7+ C7/9-
Digo ao céu mas você vem
F7+/9F7+Bm7E7/9-Bb7+
Bbm6Eb7/9Am7D7/9-Gm7
Em7/9A7/5+Dm7G7/13G7/13-
Db7/9C7/9C7/9-