Catarina (marcha/carnaval, 1940) - Roberto Martins e Osvaldo Santiago
Eu fiz com a Catarina
Um negócio da China
Vendi meu bangalô
Que herdei do meu avô
Ó Catarina! Ó Catarina!
Se moro nele é porque você chamou
Catarina me deu jantar
Catarina me deu amor
Catarina não quer que eu pense em trabalhar
Catarina já prometeu
Que será novamente meu
O bangalô que ela veio me comprar
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sábado, 22 de novembro de 2008
Catarina
Catarina (marcha/carnaval, 1940) - Roberto Martins e Osvaldo Santiago
Eu fiz com a Catarina
Um negócio da China
Vendi meu bangalô
Que herdei do meu avô
Ó Catarina! Ó Catarina!
Se moro nele é porque você chamou
Catarina me deu jantar
Catarina me deu amor
Catarina não quer que eu pense em trabalhar
Catarina já prometeu
Que será novamente meu
O bangalô que ela veio me comprar
Eu fiz com a Catarina
Um negócio da China
Vendi meu bangalô
Que herdei do meu avô
Ó Catarina! Ó Catarina!
Se moro nele é porque você chamou
Catarina me deu jantar
Catarina me deu amor
Catarina não quer que eu pense em trabalhar
Catarina já prometeu
Que será novamente meu
O bangalô que ela veio me comprar
quarta-feira, 19 de março de 2008
Roleta da vida
Roleta da vida (valsa, 1940) - Heriberto Muraro e Osvaldo Santiago
A vida é uma roleta
Gira...gira...
A sorte é uma mentira
Que logo se desfaz
Uns ganham venturas
Outros amarguras
E troca-se o prazer
Pelo sofrer
Tu foste em minha vida
O pano verde da ilusão
Em ti, como uma ficha
Eu arrisquei o coração
Tive delícias
De mil carícias
Ao começar
O olhar em fogo
Senti o jogo
Me alucinar !
Depois a sorte ingrata
Abandonou o jogador
Perdi no pano verde
O coração e o teu amor
E a roleta, indiferente
Ao meu penar
Prosseguiu, sem descanso
A girar... a girar...
A vida é uma roleta
Gira...gira...
A sorte é uma mentira
Que logo se desfaz
Uns ganham venturas
Outros amarguras
E troca-se o prazer
Pelo sofrer
Tu foste em minha vida
O pano verde da ilusão
Em ti, como uma ficha
Eu arrisquei o coração
Tive delícias
De mil carícias
Ao começar
O olhar em fogo
Senti o jogo
Me alucinar !
Depois a sorte ingrata
Abandonou o jogador
Perdi no pano verde
O coração e o teu amor
E a roleta, indiferente
Ao meu penar
Prosseguiu, sem descanso
A girar... a girar...
Roleta da vida
Roleta da vida (valsa, 1940) - Heriberto Muraro e Osvaldo Santiago
A vida é uma roleta
Gira...gira...
A sorte é uma mentira
Que logo se desfaz
Uns ganham venturas
Outros amarguras
E troca-se o prazer
Pelo sofrer
Tu foste em minha vida
O pano verde da ilusão
Em ti, como uma ficha
Eu arrisquei o coração
Tive delícias
De mil carícias
Ao começar
O olhar em fogo
Senti o jogo
Me alucinar !
Depois a sorte ingrata
Abandonou o jogador
Perdi no pano verde
O coração e o teu amor
E a roleta, indiferente
Ao meu penar
Prosseguiu, sem descanso
A girar... a girar...
A vida é uma roleta
Gira...gira...
A sorte é uma mentira
Que logo se desfaz
Uns ganham venturas
Outros amarguras
E troca-se o prazer
Pelo sofrer
Tu foste em minha vida
O pano verde da ilusão
Em ti, como uma ficha
Eu arrisquei o coração
Tive delícias
De mil carícias
Ao começar
O olhar em fogo
Senti o jogo
Me alucinar !
Depois a sorte ingrata
Abandonou o jogador
Perdi no pano verde
O coração e o teu amor
E a roleta, indiferente
Ao meu penar
Prosseguiu, sem descanso
A girar... a girar...
segunda-feira, 17 de março de 2008
Tirolesa
Tirolesa (marcha/carnaval, 1939) - Paulo Barbosa e Osvaldo Santiago
Ò tirolesa, ò tirolesa
Sei que tu moras
No subúrbio da Central
Ò tirolesa, ò tiroleza
Eu te conheço
Desde o outro carnaval
Eu já peguei um touro à unha
Na Catalunha, na Catalunha
E venho agora farrear
Com uma peninha no chapéu
Pra atrapalhar
Ò tirolesa, ò tirolesa
Sei que tu moras
No subúrbio da Central
Ò tirolesa, ò tiroleza
Eu te conheço
Desde o outro carnaval
Na Catalunha, na Catalunha
E venho agora farrear
Com uma peninha no chapéu
Pra atrapalhar
Tirolesa
Tirolesa (marcha/carnaval, 1939) - Paulo Barbosa e Osvaldo Santiago
Ò tirolesa, ò tirolesa
Sei que tu moras
No subúrbio da Central
Ò tirolesa, ò tiroleza
Eu te conheço
Desde o outro carnaval
Eu já peguei um touro à unha
Na Catalunha, na Catalunha
E venho agora farrear
Com uma peninha no chapéu
Pra atrapalhar
Ò tirolesa, ò tirolesa
Sei que tu moras
No subúrbio da Central
Ò tirolesa, ò tiroleza
Eu te conheço
Desde o outro carnaval
Eu já peguei um touro à unha
Na Catalunha, na Catalunha
E venho agora farrear
Com uma peninha no chapéu
Pra atrapalhar
domingo, 16 de março de 2008
Tudo cabe num beijo
Tudo cabe num beijo (fox-canção, 1938) - Carolina C. de Meneses e Osvaldo Santiago
Não, não cabe numa canção
Tudo o que eu quero dizer
Um dia ao teu coração
Oh, sim, talvez precise escrever
Longo romance sem fim
Em teu louvor, amor
Nestas palavras não posso resumir
Todas as mil expressões do meu sentir
Porém, se o que eu quero dizer
Não cabe numa canção
Num beijo há de caber
Não, não cabe numa canção
Tudo o que eu quero dizer
Um dia ao teu coração
Oh, sim, talvez precise escrever
Longo romance sem fim
Em teu louvor, amor
Nestas palavras não posso resumir
Todas as mil expressões do meu sentir
Porém, se o que eu quero dizer
Não cabe numa canção
Num beijo há de caber
Tudo cabe num beijo
Tudo cabe num beijo (fox-canção, 1938) - Carolina C. de Meneses e Osvaldo Santiago
Não, não cabe numa canção
Tudo o que eu quero dizer
Um dia ao teu coração
Oh, sim, talvez precise escrever
Longo romance sem fim
Em teu louvor, amor
Nestas palavras não posso resumir
Todas as mil expressões do meu sentir
Porém, se o que eu quero dizer
Não cabe numa canção
Num beijo há de caber
Não, não cabe numa canção
Tudo o que eu quero dizer
Um dia ao teu coração
Oh, sim, talvez precise escrever
Longo romance sem fim
Em teu louvor, amor
Nestas palavras não posso resumir
Todas as mil expressões do meu sentir
Porém, se o que eu quero dizer
Não cabe numa canção
Num beijo há de caber
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Perfume de mulher bonita
Perfume de mulher bonita (valsa, 1939)
Osvaldo Santiago e George Moran
Não existe, não
Um aroma assim, tão doce
Nem, que em um jardim,
Procurá-lo, enfim,
Eu fosse.
É um olor sutil
Que de flores mil
Se exala
Filtro de ilusão
Que de uma paixão
Nos fala.
Perfume de mulher bonita
Tu me vens recordar um amor
Em ti meu coração palpita
Num sonho risonho
Perfume de mulher bonita
Já gozei, certa vez, seu frescor.
Se um dia ela voltar
De novo hás de vibrar
Nas minhas noites de luar.
Osvaldo Santiago e George Moran
Não existe, não
Um aroma assim, tão doce
Nem, que em um jardim,
Procurá-lo, enfim,
Eu fosse.
É um olor sutil
Que de flores mil
Se exala
Filtro de ilusão
Que de uma paixão
Nos fala.
Perfume de mulher bonita
Tu me vens recordar um amor
Em ti meu coração palpita
Num sonho risonho
Perfume de mulher bonita
Já gozei, certa vez, seu frescor.
Se um dia ela voltar
De novo hás de vibrar
Nas minhas noites de luar.
Lenda árabe
Lenda árabe (canção, 1937) - Osvaldo Santiago e e Paulo Barbosa
Toda nua a favorita
A dança começou
E um escravo para ela um olhar então ousou...
Por castigo o Sultão raivoso, o fez cegar,
E ele desde então em prece vive a clamar.
Alá !
Belo é o lotus entreaberto
Bela é a lua no deserto
Mas em teu serralho ainda
Nunca houve flor mais linda.
Alá, Dá-me a luz do meu olhar,
Pra de novo eu a fitar !
Toda nua a favorita
A dança começou
E um escravo para ela um olhar então ousou...
Por castigo o Sultão raivoso, o fez cegar,
E ele desde então em prece vive a clamar.
Alá !
Belo é o lotus entreaberto
Bela é a lua no deserto
Mas em teu serralho ainda
Nunca houve flor mais linda.
Alá, Dá-me a luz do meu olhar,
Pra de novo eu a fitar !
Madame Pompadour
Madame Pompadour (valsa, 1937) - Osvaldo Santiago e e Paulo Barbosa
Conta a história que o rei Luiz
( O Rei Luiz )
Por amor se fez grande e feliz
( se fez feliz )
E a teus pés assim,
Eu ouvi, oh, flor,
Te dizer um dia, um sonhador.
Madame Pompadour
Mon amour
Pour toujours
Será teu meu coração
Que é um reinado de ilusão
Um trono de estrelas,
Terás, que eu te darei...
Madame Pompadour,
Rainha de um rei...
Conta a história que o rei Luiz
( O Rei Luiz )
Por amor se fez grande e feliz
( se fez feliz )
E a teus pés assim,
Eu ouvi, oh, flor,
Te dizer um dia, um sonhador.
Madame Pompadour
Mon amour
Pour toujours
Será teu meu coração
Que é um reinado de ilusão
Um trono de estrelas,
Terás, que eu te darei...
Madame Pompadour,
Rainha de um rei...
Cortina de veludo
Cortina de veludo (valsa, 1935) - Osvaldo Santiago e Paulo Barbosa
No apartamento azul
Do nosso coração
Há rosa de Istambul
Em jarros do Japão
É um sonho oriental
De mágico esplendor, Aurora Boreal
Na aurora de um amor !...
E uma cortina de veludo
Esconde a porta oval,
Por onde um dia hás de entrar !
E essa cortina há de se fechar
Sobre o teu vulto,
Quando ele a vier transpor !
E não mais se abrirá,
Meu amor !
No apartamento azul
Do nosso coração
Há rosa de Istambul
Em jarros do Japão
É um sonho oriental
De mágico esplendor, Aurora Boreal
Na aurora de um amor !...
E uma cortina de veludo
Esconde a porta oval,
Por onde um dia hás de entrar !
E essa cortina há de se fechar
Sobre o teu vulto,
Quando ele a vier transpor !
E não mais se abrirá,
Meu amor !
Há um segredo em teus cabelos
Há um segredo em teus cabelos (valsa, 1935)
Osvaldo Santiago e Gastão Lamounier
Em teus cabelos de seda
Que perfume, que aroma sutil
Dos sonhos pela alameda
Bailam flores, n'um baile gentil
Há um segredo cantando
Trescalando uma essência de flor
Onde vibram arpejos, desejos,
Misteriosos eflúvios de amor !
A suavíssima delicia
De uma doce caricia
Tem muito maior encanto
Quando os meus dedos
Num quebranto
Palpitam; estremecem, meu amor.
Osvaldo Santiago e Gastão Lamounier
Em teus cabelos de seda
Que perfume, que aroma sutil
Dos sonhos pela alameda
Bailam flores, n'um baile gentil
Há um segredo cantando
Trescalando uma essência de flor
Onde vibram arpejos, desejos,
Misteriosos eflúvios de amor !
A suavíssima delicia
De uma doce caricia
Tem muito maior encanto
Quando os meus dedos
Num quebranto
Palpitam; estremecem, meu amor.
quinta-feira, 27 de abril de 2006
Pedro, Antonio e João
Pedro, Antonio e João (marcha, 1939) - Benedito Lacerda e Osvaldo Santiago
Com a filha de João
Antônio ia se casar
Mas Pedro fugiu com a noiva
Na hora de ir pro altar
A fogueira está queimando
E um balão está subindo
Antônio estava chorando
E Pedro estava sorrindo
E no fim dessa história
Ao apagar-se a fogueira
João consolava Antônio
Que caiu na bebedeira
Com a filha de João
Antônio ia se casar
Mas Pedro fugiu com a noiva
Na hora de ir pro altar
A fogueira está queimando
E um balão está subindo
Antônio estava chorando
E Pedro estava sorrindo
E no fim dessa história
Ao apagar-se a fogueira
João consolava Antônio
Que caiu na bebedeira
quarta-feira, 26 de abril de 2006
Lig-lig-lig-lé
Lig-lig-lig-lé (marcha/carnaval, 1937) - Paulo Barbosa e Osvaldo Santiago
------Cm
Lá vem o seu China
Na ponta do pé
Lig lig lig lig lig lig lé!
---------------------Bb
Dez tões, vinte pratos
------Ab ------G7
Banana e café
Fm/Ab------- G7--- Cm
Lig lig lig lig lig lig lé!
--------C
Chinês
-----------------------C#º ------G7
Come somente uma vez por mês
Não vai / Mais à Xangai
--------------------C
Buscar a Butterfly
------F
Aqui, com a morena
F#º C
Fez a sua fé
C/E- Ebº Dm G7 Cm
Lig lig li.....g lé!
------Cm
Lá vem o seu China
Na ponta do pé
Lig lig lig lig lig lig lé!
---------------------Bb
Dez tões, vinte pratos
------Ab ------G7
Fm/Ab------- G7--- Cm
Lig lig lig lig lig lig lé!
--------C
Chinês
-----------------------C#º ------G7
Come somente uma vez por mês
Não vai / Mais à Xangai
--------------------C
Buscar a Butterfly
------F
Aqui, com a morena
F#º C
Fez a sua fé
C/E- Ebº Dm G7 Cm
Lig lig li.....g lé!
terça-feira, 25 de abril de 2006
Querido Adão
![]() |
A pequena notável |
Querido Adão (marcha/carnaval, 1936) - Benedito Lacerda e Osvaldo Santiago
Adão
-------------------G7
Meu querido Adão
-------------------Cm
Todo mundo sabe
-------------G#---- G7
Que perdeste o juízo
---------C7-------------------- Fm
Por causa da serpente tentadora
---------------Cm
O nosso mestre
------------G7-------- Cm
Te expulsou do Paraíso
Adão, Adão
---------G7
Mas em compensação
-----------Cm
O teu pobre coração
---------C7
Que era pobre, pobre
-------------Fm
Muito pobre de amor
-------------------Cm
Cresceu e eternizou meu Adão
----G7------------------ Cm
O teu pecado encantador
Italiana
Italiana (valsa, 1936) - Osvaldo Santiago, Paulo Barbosa e José maria de abreu
Eu em tua voz ouvi
Gondoleiros a cantar
E Veneza entrevi
Flutuando ao luar
Na luz do teu olhar
Tu és italiana uma canção de amor
Teu beijo é para mim dos Alpes uma flor
Abriu-se em minh´alma um vulcão
Vesúvio da minha paixão
Tu és italiana a tela de um pintor
A musa de um poeta, a lira de um cantor
Teu riso me traz fragor de cristais
Enredos de romances sensuais
Eu em tua voz ouvi
Gondoleiros a cantar
E Veneza entrevi
Flutuando ao luar
Na luz do teu olhar
Tu és italiana uma canção de amor
Teu beijo é para mim dos Alpes uma flor
Abriu-se em minh´alma um vulcão
Vesúvio da minha paixão
Tu és italiana a tela de um pintor
A musa de um poeta, a lira de um cantor
Teu riso me traz fragor de cristais
Enredos de romances sensuais
sexta-feira, 7 de abril de 2006
Osvaldo Santiago
Osvaldo Santiago (Osvaldo Néri Santiago), compositor e poeta nasceu no Recife PE 26/5/1902 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 29/8/1976. Passou a infância em São Caetano PE e a juventude em Recife, estreando como poeta, em 1923, com o livro No reino azul das estrelas. No mesmo ano, escreveu sua primeira letra de música, para uma composição de Nelson Ferreira, interpretada por Laís Areda, na revista Mademoiseile Cinéma, da Companhia Vicente Celestino.
Em 1924, ainda em Recife, fundou a revista Rua Nova e dois anos depois lançou seu segundo livro de poemas, Gritos do meu silêncio, cujo êxito o animou a ir para o Rio de Janeiro RJ. Em 1929, ano em que sua revista Rua Nova deixou de ser editada, teve sua primeira composição gravada, na Columbia: Melodia de amor (com música de Nelson Ferreira), interpretada por Alda Verona.
Um ano depois, lançou a marcha Hino a João Pessoa (com Eduardo Souto), gravada por Francisco Alves, na Odeon, com grande sucesso. No mesmo ano, foi nomeado para a prefeitura carioca, e compôs, para que Orestes Barbosa estreasse como letrista, Bangalô, que foi gravada na Victor por Alvinho. A partir desse ano, começou a colaborar na imprensa e teve, de 1933 em diante, uma seção, Broadcasting, na revista O Malho, onde permaneceu até 1935. Nesse ano lançou a valsa Há um segredo em teus cabelos (com Gastão Lamounier), gravada por Sílvio Caldas na Odeon, e, para o Carnaval, a marcha Jóia falsa, gravada por Gastão Formenti.
Um ano depois, lançou a marcha Hino a João Pessoa (com Eduardo Souto), gravada por Francisco Alves, na Odeon, com grande sucesso. No mesmo ano, foi nomeado para a prefeitura carioca, e compôs, para que Orestes Barbosa estreasse como letrista, Bangalô, que foi gravada na Victor por Alvinho. A partir desse ano, começou a colaborar na imprensa e teve, de 1933 em diante, uma seção, Broadcasting, na revista O Malho, onde permaneceu até 1935. Nesse ano lançou a valsa Há um segredo em teus cabelos (com Gastão Lamounier), gravada por Sílvio Caldas na Odeon, e, para o Carnaval, a marcha Jóia falsa, gravada por Gastão Formenti.
Ainda em 1935, Carlos Galhardo gravou sua valsa Cortina de veludo (com Paulo Barbosa), e em 1937, da mesma parceria, a valsa Madame Pompadour e a canção Lenda árabe; depois a valsa Salambô (1943) e outras, todas com temas exóticos e misteriosos.
Em 1936, Italiana (com Paulo Barbosa e José Maria de Abreu), foi interpretada em disco Victor por Carlos Galhardo, e a marcha Querido Adão (com Benedito Lacerda), grande sucesso Odeon, foi gravada por Carmen Miranda para o Carnaval. No ano seguinte fez grande sucesso com a marcha Lig-lig-lig-lé (com Paulo Barbosa), lançada por Castro Barbosa, na Victor. Com o mesmo parceiro lançou, em 1938, o samba Olá, seu Nicolau e Torre de marfim (com José Maria de Abreu), gravados por Carlos Galhardo na Victor, e a marcha Tirolesa, lançada em disco Odeon por Dircinha Batista, para o Carnaval do ano.
Em 1939 obteve grande sucesso com a valsa Perfume de mulher bonita (com George Moran), gravada por Carlos Galhardo na Victor, e a marcha Pedro, Antonio e João (com Benedito Lacerda), gravação de Dalva de Oliveira como solista, na Columbia. Ainda em 1939 fundou a A.B.C.A. e dois anos mais tarde lançou seu último grande sucesso, o samba Eu não posso ver mulher (com Roberto Roberti), gravado por Francisco Alves na Columbia, para o Carnaval.
Escreveu ainda inúmeras versões e, por vezes, usou o pseudônimo de Aldo Néri. Foi um dos fundadores, em 1942, da UBC, passando a dedicar-se à questão dos direitos autorais. Foi representante da UBC em diversos países, publicando em 1946 o livro Aquarela do direito autoral e, em 1956, Proteção ao direito do autor no Brasil. Faleceu aos 74 anos, de colapso cardíaco.
Osvaldo Santiago

Osvaldo Santiago (Osvaldo Néri Santiago), compositor e poeta nasceu no Recife PE 26/5/1902 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 29/8/1976. Passou a infância em São Caetano PE e a juventude em Recife, estreando como poeta, em 1923, com o livro No reino azul das estrelas. No mesmo ano, escreveu sua primeira letra de música, para uma composição de Nelson Ferreira, interpretada por Laís Areda, na revista Mademoiseile Cinéma, da Companhia Vicente Celestino.
Em 1924, ainda em Recife, fundou a revista Rua Nova e dois anos depois lançou seu segundo livro de poemas, Gritos do meu silêncio, cujo êxito o animou a ir para o Rio de Janeiro RJ. Em 1929, ano em que sua revista Rua Nova deixou de ser editada, teve sua primeira composição gravada, na Columbia: Melodia de amor (com música de Nelson Ferreira), interpretada por Alda Verona.
Um ano depois, lançou a marcha Hino a João Pessoa (com Eduardo Souto), gravada por Francisco Alves, na Odeon, com grande sucesso. No mesmo ano, foi nomeado para a prefeitura carioca, e compôs, para que Orestes Barbosa estreasse como letrista, Bangalô, que foi gravada na Victor por Alvinho. A partir desse ano, começou a colaborar na imprensa e teve, de 1933 em diante, uma seção, Broadcasting, na revista O Malho, onde permaneceu até 1935. Nesse ano lançou a valsa Há um segredo em teus cabelos (com Gastão Lamounier), gravada por Sílvio Caldas na Odeon, e, para o Carnaval, a marcha Jóia falsa, gravada por Gastão Formenti.
Um ano depois, lançou a marcha Hino a João Pessoa (com Eduardo Souto), gravada por Francisco Alves, na Odeon, com grande sucesso. No mesmo ano, foi nomeado para a prefeitura carioca, e compôs, para que Orestes Barbosa estreasse como letrista, Bangalô, que foi gravada na Victor por Alvinho. A partir desse ano, começou a colaborar na imprensa e teve, de 1933 em diante, uma seção, Broadcasting, na revista O Malho, onde permaneceu até 1935. Nesse ano lançou a valsa Há um segredo em teus cabelos (com Gastão Lamounier), gravada por Sílvio Caldas na Odeon, e, para o Carnaval, a marcha Jóia falsa, gravada por Gastão Formenti.
Ainda em 1935, Carlos Galhardo gravou sua valsa Cortina de veludo (com Paulo Barbosa), e em 1937, da mesma parceria, a valsa Madame Pompadour e a canção Lenda árabe; depois a valsa Salambô (1943) e outras, todas com temas exóticos e misteriosos.
Em 1936, Italiana (com Paulo Barbosa e José Maria de Abreu), foi interpretada em disco Victor por Carlos Galhardo, e a marcha Querido Adão (com Benedito Lacerda), grande sucesso Odeon, foi gravada por Carmen Miranda para o Carnaval. No ano seguinte fez grande sucesso com a marcha Lig-lig-lig-lé (com Paulo Barbosa), lançada por Castro Barbosa, na Victor. Com o mesmo parceiro lançou, em 1938, o samba Olá, seu Nicolau e Torre de marfim (com José Maria de Abreu), gravados por Carlos Galhardo na Victor, e a marcha Tirolesa, lançada em disco Odeon por Dircinha Batista, para o Carnaval do ano.
Em 1939 obteve grande sucesso com a valsa Perfume de mulher bonita (com George Moran), gravada por Carlos Galhardo na Victor, e a marcha Pedro, Antonio e João (com Benedito Lacerda), gravação de Dalva de Oliveira como solista, na Columbia. Ainda em 1939 fundou a A.B.C.A. e dois anos mais tarde lançou seu último grande sucesso, o samba Eu não posso ver mulher (com Roberto Roberti), gravado por Francisco Alves na Columbia, para o Carnaval.
Escreveu ainda inúmeras versões e, por vezes, usou o pseudônimo de Aldo Néri. Foi um dos fundadores, em 1942, da UBC, passando a dedicar-se à questão dos direitos autorais. Foi representante da UBC em diversos países, publicando em 1946 o livro Aquarela do direito autoral e, em 1956, Proteção ao direito do autor no Brasil. Faleceu aos 74 anos, de colapso cardíaco.
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