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sábado, 22 de novembro de 2008

Catarina

Catarina (marcha/carnaval, 1940) - Roberto Martins e Osvaldo Santiago

Eu fiz com a Catarina
Um negócio da China
Vendi meu bangalô
Que herdei do meu avô
Ó Catarina! Ó Catarina!
Se moro nele é porque você chamou

Catarina me deu jantar
Catarina me deu amor
Catarina não quer que eu pense em trabalhar
Catarina já prometeu
Que será novamente meu
O bangalô que ela veio me comprar

Catarina

Catarina (marcha/carnaval, 1940) - Roberto Martins e Osvaldo Santiago

Eu fiz com a Catarina
Um negócio da China
Vendi meu bangalô
Que herdei do meu avô
Ó Catarina! Ó Catarina!
Se moro nele é porque você chamou

Catarina me deu jantar
Catarina me deu amor
Catarina não quer que eu pense em trabalhar
Catarina já prometeu
Que será novamente meu
O bangalô que ela veio me comprar

quarta-feira, 19 de março de 2008

Roleta da vida

Roleta da vida (valsa, 1940) - Heriberto Muraro e Osvaldo Santiago
Carlos Galhardo

A vida é uma roleta
Gira...gira...
A sorte é uma mentira
Que logo se desfaz
Uns ganham venturas
Outros amarguras
E troca-se o prazer
Pelo sofrer

Tu foste em minha vida
O pano verde da ilusão
Em ti, como uma ficha
Eu arrisquei o coração
Tive delícias
De mil carícias
Ao começar
O olhar em fogo
Senti o jogo
Me alucinar !

Depois a sorte ingrata
Abandonou o jogador
Perdi no pano verde
O coração e o teu amor
E a roleta, indiferente
Ao meu penar
Prosseguiu, sem descanso
A girar... a girar...

Roleta da vida

Roleta da vida (valsa, 1940) - Heriberto Muraro e Osvaldo Santiago
Carlos Galhardo

A vida é uma roleta
Gira...gira...
A sorte é uma mentira
Que logo se desfaz
Uns ganham venturas
Outros amarguras
E troca-se o prazer
Pelo sofrer

Tu foste em minha vida
O pano verde da ilusão
Em ti, como uma ficha
Eu arrisquei o coração
Tive delícias
De mil carícias
Ao começar
O olhar em fogo
Senti o jogo
Me alucinar !

Depois a sorte ingrata
Abandonou o jogador
Perdi no pano verde
O coração e o teu amor
E a roleta, indiferente
Ao meu penar
Prosseguiu, sem descanso
A girar... a girar...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Tirolesa

Tirolesa (marcha/carnaval, 1939) - Paulo Barbosa e Osvaldo Santiago

Ò tirolesa, ò tirolesa
Sei que tu moras
No subúrbio da Central
Ò tirolesa, ò tiroleza
Eu te conheço
Desde o outro carnaval

Dircinha Batista
Eu já peguei um touro à unha
Na Catalunha, na Catalunha
E venho agora farrear
Com uma peninha no chapéu
Pra atrapalhar

Tirolesa

Tirolesa (marcha/carnaval, 1939) - Paulo Barbosa e Osvaldo Santiago
Dircinha Batista

Ò tirolesa, ò tirolesa
Sei que tu moras
No subúrbio da Central
Ò tirolesa, ò tiroleza
Eu te conheço
Desde o outro carnaval

Eu já peguei um touro à unha
Na Catalunha, na Catalunha
E venho agora farrear
Com uma peninha no chapéu
Pra atrapalhar

domingo, 16 de março de 2008

Tudo cabe num beijo

Tudo cabe num beijo (fox-canção, 1938) - Carolina C. de Meneses e Osvaldo Santiago
Manoel Reis

Não, não cabe numa canção
Tudo o que eu quero dizer
Um dia ao teu coração
Oh, sim, talvez precise escrever
Longo romance sem fim
Em teu louvor, amor

Nestas palavras não posso resumir
Todas as mil expressões do meu sentir
Porém, se o que eu quero dizer
Não cabe numa canção
Num beijo há de caber

Tudo cabe num beijo

Tudo cabe num beijo (fox-canção, 1938) - Carolina C. de Meneses e Osvaldo Santiago
Manoel Reis

Não, não cabe numa canção
Tudo o que eu quero dizer
Um dia ao teu coração
Oh, sim, talvez precise escrever
Longo romance sem fim
Em teu louvor, amor

Nestas palavras não posso resumir
Todas as mil expressões do meu sentir
Porém, se o que eu quero dizer
Não cabe numa canção
Num beijo há de caber

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Perfume de mulher bonita

Perfume de mulher bonita (valsa, 1939)
Osvaldo Santiago e George Moran

Não existe, não
Um aroma assim, tão doce
Nem, que em um jardim,
Procurá-lo, enfim,
Eu fosse.
É um olor sutil
Que de flores mil
Se exala
Filtro de ilusão
Que de uma paixão
Nos fala.

Perfume de mulher bonita
Tu me vens recordar um amor
Em ti meu coração palpita
Num sonho risonho
Perfume de mulher bonita
Já gozei, certa vez, seu frescor.
Se um dia ela voltar
De novo hás de vibrar
Nas minhas noites de luar.

Lenda árabe

Lenda árabe (canção, 1937) - Osvaldo Santiago e e Paulo Barbosa


Toda nua a favorita
A dança começou
E um escravo para ela um olhar então ousou...
Por castigo o Sultão raivoso, o fez cegar,
E ele desde então em prece vive a clamar.

Alá !
Belo é o lotus entreaberto
Bela é a lua no deserto
Mas em teu serralho ainda
Nunca houve flor mais linda.
Alá, Dá-me a luz do meu olhar,
Pra de novo eu a fitar !

Madame Pompadour

Madame Pompadour (valsa, 1937) - Osvaldo Santiago e e Paulo Barbosa

Conta a história que o rei Luiz
( O Rei Luiz )
Por amor se fez grande e feliz
( se fez feliz )
E a teus pés assim,
Eu ouvi, oh, flor,
Te dizer um dia, um sonhador.

Madame Pompadour
Mon amour
Pour toujours
Será teu meu coração
Que é um reinado de ilusão
Um trono de estrelas,
Terás, que eu te darei...
Madame Pompadour,
Rainha de um rei...

Cortina de veludo

Cortina de veludo (valsa, 1935) - Osvaldo Santiago e Paulo Barbosa

Carlos Galhardo

No apartamento azul
Do nosso coração
Há rosa de Istambul
Em jarros do Japão
É um sonho oriental
De mágico esplendor, Aurora Boreal
Na aurora de um amor !...

E uma cortina de veludo
Esconde a porta oval,
Por onde um dia hás de entrar !
E essa cortina há de se fechar
Sobre o teu vulto,
Quando ele a vier transpor !
E não mais se abrirá,
Meu amor !

Há um segredo em teus cabelos

Há um segredo em teus cabelos (valsa, 1935)
Osvaldo Santiago e Gastão Lamounier

Em teus cabelos de seda
Que perfume, que aroma sutil
Dos sonhos pela alameda
Bailam flores, n'um baile gentil

Há um segredo cantando
Trescalando uma essência de flor
Onde vibram arpejos, desejos,
Misteriosos eflúvios de amor !

A suavíssima delicia
De uma doce caricia
Tem muito maior encanto
Quando os meus dedos
Num quebranto
Palpitam; estremecem, meu amor.

quinta-feira, 27 de abril de 2006

Pedro, Antonio e João

Pedro, Antonio e João (marcha, 1939) - Benedito Lacerda e Osvaldo Santiago
Dalva de Oliveira

Com a filha de João
Antônio ia se casar
Mas Pedro fugiu com a noiva
Na hora de ir pro altar

A fogueira está queimando
E um balão está subindo
Antônio estava chorando
E Pedro estava sorrindo

E no fim dessa história
Ao apagar-se a fogueira
João consolava Antônio
Que caiu na bebedeira

quarta-feira, 26 de abril de 2006

Lig-lig-lig-lé

Lig-lig-lig-lé (marcha/carnaval, 1937) - Paulo Barbosa e Osvaldo Santiago

------Cm
Lá vem o seu China
Na ponta do pé
Lig lig lig lig lig lig lé!
---------------------Bb
Dez tões, vinte pratos
------Ab ------G7


Castro Barbosa
Banana e café
Fm/Ab------- G7--- Cm
Lig lig lig lig lig lig lé!


--------C
Chinês
-----------------------C#º ------G7
Come somente uma vez por mês
Não vai / Mais à Xangai
--------------------C
Buscar a Butterfly
------F
Aqui, com a morena
F#º C
Fez a sua fé
C/E- Ebº Dm G7 Cm
Lig lig li.....g lé!

terça-feira, 25 de abril de 2006

Querido Adão

A pequena notável
"Querido Adão" foi uma continuação de "Eva querida" (de Benedito e Luiz Vassalo), do mesmo ano de 1935. Ganhou o primeiro lugar no concurso de marchas da Rádio Tupi. Alzirinha Camargo, durante a estada de Carmen Miranda em Buenos Aires, ajudou a divulgar essa marchinha, que Carmen também cantou no filme "Alô, Alô Carnaval".

Querido Adão (marcha/carnaval, 1936) - Benedito Lacerda e Osvaldo Santiago

Carmen Miranda
-----Cm
Adão
-------------------G7
Meu querido Adão
-------------------Cm
Todo mundo sabe
-------------G#---- G7
Que perdeste o juízo
---------C7-------------------- Fm
Por causa da serpente tentadora
---------------Cm
O nosso mestre
------------G7-------- Cm
Te expulsou do Paraíso
Adão, Adão


---------G7
Mas em compensação
-----------Cm
O teu pobre coração
---------C7
Que era pobre, pobre
-------------Fm
Muito pobre de amor
-------------------Cm
Cresceu e eternizou meu Adão
----G7------------------ Cm
O teu pecado encantador

Italiana

Italiana (valsa, 1936) - Osvaldo Santiago, Paulo Barbosa e José maria de abreu

Carlos Galhardo

Eu em tua voz ouvi
Gondoleiros a cantar
E Veneza entrevi
Flutuando ao luar
Na luz do teu olhar

Tu és italiana uma canção de amor
Teu beijo é para mim dos Alpes uma flor
Abriu-se em minh´alma um vulcão
Vesúvio da minha paixão

Tu és italiana a tela de um pintor
A musa de um poeta, a lira de um cantor
Teu riso me traz fragor de cristais
Enredos de romances sensuais

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Osvaldo Santiago

Osvaldo Santiago (Osvaldo Néri Santiago), compositor e poeta nasceu no Recife PE 26/5/1902 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 29/8/1976. Passou a infância em São Caetano PE e a juventude em Recife, estreando como poeta, em 1923, com o livro No reino azul das estrelas. No mesmo ano, escreveu sua primeira letra de música, para uma composição de Nelson Ferreira, interpretada por Laís Areda, na revista Mademoiseile Cinéma, da Companhia Vicente Celestino.

Em 1924, ainda em Recife, fundou a revista Rua Nova e dois anos depois lançou seu segundo livro de poemas, Gritos do meu silêncio, cujo êxito o animou a ir para o Rio de Janeiro RJ. Em 1929, ano em que sua revista Rua Nova deixou de ser editada, teve sua primeira composição gravada, na Columbia: Melodia de amor (com música de Nelson Ferreira), interpretada por Alda Verona.

Um ano depois, lançou a marcha Hino a João Pessoa (com Eduardo Souto), gravada por Francisco Alves, na Odeon, com grande sucesso. No mesmo ano, foi nomeado para a prefeitura carioca, e compôs, para que Orestes Barbosa estreasse como letrista, Bangalô, que foi gravada na Victor por Alvinho. A partir desse ano, começou a colaborar na imprensa e teve, de 1933 em diante, uma seção, Broadcasting, na revista O Malho, onde permaneceu até 1935. Nesse ano lançou a valsa Há um segredo em teus cabelos (com Gastão Lamounier), gravada por Sílvio Caldas na Odeon, e, para o Carnaval, a marcha Jóia falsa, gravada por Gastão Formenti.

Ainda em 1935, Carlos Galhardo gravou sua valsa Cortina de veludo (com Paulo Barbosa), e em 1937, da mesma parceria, a valsa Madame Pompadour e a canção Lenda árabe; depois a valsa Salambô (1943) e outras, todas com temas exóticos e misteriosos.

Em 1936, Italiana (com Paulo Barbosa e José Maria de Abreu), foi interpretada em disco Victor por Carlos Galhardo, e a marcha Querido Adão (com Benedito Lacerda), grande sucesso Odeon, foi gravada por Carmen Miranda para o Carnaval. No ano seguinte fez grande sucesso com a marcha Lig-lig-lig-lé (com Paulo Barbosa), lançada por Castro Barbosa, na Victor. Com o mesmo parceiro lançou, em 1938, o samba Olá, seu Nicolau e Torre de marfim (com José Maria de Abreu), gravados por Carlos Galhardo na Victor, e a marcha Tirolesa, lançada em disco Odeon por Dircinha Batista, para o Carnaval do ano.

Em 1939 obteve grande sucesso com a valsa Perfume de mulher bonita (com George Moran), gravada por Carlos Galhardo na Victor, e a marcha Pedro, Antonio e João (com Benedito Lacerda), gravação de Dalva de Oliveira como solista, na Columbia. Ainda em 1939 fundou a A.B.C.A. e dois anos mais tarde lançou seu último grande sucesso, o samba Eu não posso ver mulher (com Roberto Roberti), gravado por Francisco Alves na Columbia, para o Carnaval.

Escreveu ainda inúmeras versões e, por vezes, usou o pseudônimo de Aldo Néri. Foi um dos fundadores, em 1942, da UBC, passando a dedicar-se à questão dos direitos autorais. Foi representante da UBC em diversos países, publicando em 1946 o livro Aquarela do direito autoral e, em 1956, Proteção ao direito do autor no Brasil. Faleceu aos 74 anos, de colapso cardíaco.

Osvaldo Santiago


Osvaldo Santiago (Osvaldo Néri Santiago), compositor e poeta nasceu no Recife PE 26/5/1902 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 29/8/1976. Passou a infância em São Caetano PE e a juventude em Recife, estreando como poeta, em 1923, com o livro No reino azul das estrelas. No mesmo ano, escreveu sua primeira letra de música, para uma composição de Nelson Ferreira, interpretada por Laís Areda, na revista Mademoiseile Cinéma, da Companhia Vicente Celestino.

Em 1924, ainda em Recife, fundou a revista Rua Nova e dois anos depois lançou seu segundo livro de poemas, Gritos do meu silêncio, cujo êxito o animou a ir para o Rio de Janeiro RJ. Em 1929, ano em que sua revista Rua Nova deixou de ser editada, teve sua primeira composição gravada, na Columbia: Melodia de amor (com música de Nelson Ferreira), interpretada por Alda Verona.

Um ano depois, lançou a marcha Hino a João Pessoa (com Eduardo Souto), gravada por Francisco Alves, na Odeon, com grande sucesso. No mesmo ano, foi nomeado para a prefeitura carioca, e compôs, para que Orestes Barbosa estreasse como letrista, Bangalô, que foi gravada na Victor por Alvinho. A partir desse ano, começou a colaborar na imprensa e teve, de 1933 em diante, uma seção, Broadcasting, na revista O Malho, onde permaneceu até 1935. Nesse ano lançou a valsa Há um segredo em teus cabelos (com Gastão Lamounier), gravada por Sílvio Caldas na Odeon, e, para o Carnaval, a marcha Jóia falsa, gravada por Gastão Formenti.

Ainda em 1935, Carlos Galhardo gravou sua valsa Cortina de veludo (com Paulo Barbosa), e em 1937, da mesma parceria, a valsa Madame Pompadour e a canção Lenda árabe; depois a valsa Salambô (1943) e outras, todas com temas exóticos e misteriosos.

Em 1936, Italiana (com Paulo Barbosa e José Maria de Abreu), foi interpretada em disco Victor por Carlos Galhardo, e a marcha Querido Adão (com Benedito Lacerda), grande sucesso Odeon, foi gravada por Carmen Miranda para o Carnaval. No ano seguinte fez grande sucesso com a marcha Lig-lig-lig-lé (com Paulo Barbosa), lançada por Castro Barbosa, na Victor. Com o mesmo parceiro lançou, em 1938, o samba Olá, seu Nicolau e Torre de marfim (com José Maria de Abreu), gravados por Carlos Galhardo na Victor, e a marcha Tirolesa, lançada em disco Odeon por Dircinha Batista, para o Carnaval do ano.

Em 1939 obteve grande sucesso com a valsa Perfume de mulher bonita (com George Moran), gravada por Carlos Galhardo na Victor, e a marcha Pedro, Antonio e João (com Benedito Lacerda), gravação de Dalva de Oliveira como solista, na Columbia. Ainda em 1939 fundou a A.B.C.A. e dois anos mais tarde lançou seu último grande sucesso, o samba Eu não posso ver mulher (com Roberto Roberti), gravado por Francisco Alves na Columbia, para o Carnaval.

Escreveu ainda inúmeras versões e, por vezes, usou o pseudônimo de Aldo Néri. Foi um dos fundadores, em 1942, da UBC, passando a dedicar-se à questão dos direitos autorais. Foi representante da UBC em diversos países, publicando em 1946 o livro Aquarela do direito autoral e, em 1956, Proteção ao direito do autor no Brasil. Faleceu aos 74 anos, de colapso cardíaco.