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quinta-feira, 27 de julho de 2006
domingo, 16 de julho de 2006
Luz eterna
Johnny Alf
No dia em você vier
Pro meu carinho
E não mais se afastar
Pra longe dos meus braços
A minha emoção
Vai festejar
A glória de nós dois...
E a porta dos meus sonhos
Se abrirá pros céus
Punhado de estrelas
Virão brilhar pra nós
E então o amor será
A luz eterna
Em nossos corações
No dia em você vier
Pro meu carinho
E não mais se afastar
Pra longe dos meus braços
A minha emoção
Vai festejar
A glória de nós dois...
E a porta dos meus sonhos
Se abrirá pros céus
Punhado de estrelas
Virão brilhar pra nós
E então o amor será
A luz eterna
Em nossos corações
Rapaz de bem
Johnny Alf
F7+ Bb7/9 F7+
Você bem sabe, eu sou um rapaz de bem
Am7 D7/9- Gm7
E a minha onda é do vai e vem
A7/13 D6/9 F#7/5+ Bm7
Pois co'as pessoas que eu bem tratar
E7/9 Am7 D7/9-
Eu qualquer dia posso me arrumar
Gm7 C7/9- F7+
Vê se mora
Bb7/9 F7+
No meu preparo intelectual
Am7 D7/9- Gm7
É no trabalho a pior moral
A7/13 D6/9 F#7/5+ Bm7
Não sendo a minha apresentação
E7/9 Am7 D7/9-
O meu dinheiro só de arrumação
Gm7 C7/9 Fm7 Dº
Eu tenho casa, tenho comida
Ebm7/9 Ab7 Db6 Db7 Db7+
Não passo fome, graças a Deus
Dm7/9 G7/13 Em7 Ebº Dm7
E no esporte eu sou de morte
G7/13 Gm7 C7/9-
Tendo isso tudo eu não preciso de mais nada
F7+
É claro!
Bb7/9 F7+
Se a luz do sol vem me trazer calor
Am7 D7/9- Gm7
E a luz da lua vem trazer amor
A7/13 D6/9 D7/9- Gm7
Tudo de graça a natureza dá
C7/9 Gb7+
1ª) Pra que que eu quero trabalhar
C7/9 Abm7
2ª) Pra que que eu quero
Db7/9 Gm7
Pra que que eu quero
C7/9 Gb7+ F7+
Pra que que eu quero trabalhar
Ilusão à toa
Johnny Alf
Tom: Dm
Intro: G7/13
Dm G7 Db7+ C/Db
Eu acho engraçado quando um certo alguém
Db7/9
Se aproxima de mim
A5-/7/9 Abm7 Bb7/9+ Ebm C7/9-
Trazendo exuberância que me extasia
Fm Cm7/9 Fm Cm7/9
Meus olhos sentem, minhas mãos transpiram
Fm G5+/7 Cm
É um amor que guardo há muito dentro em mim,
G7 Cm
dentro em mim
F7/9- Bbm7 Eb7/9- Abm7 Am7 A5+/7
E é a voz do coração que canta assim, assim
Dm G7 C7+
Olha, somente um dia longe dos teus olhos
Bm5-/7 E7/9- Am
Trouxe a saudade de um amor tão perto
F#m5-/7 B7 Em A4/7 A5+/7
E o mundo inteiro fez-se tão tristonho
C/D D7/9 Dm G7 C7+ F7/9
Mas embora agora eu te tenha perto
B7/9+ E7/9- Am D7/9
Eu acho graça do meu pensamento
F#5+/7 B7/9- Abm7
A conduzir o nosso amor discreto
C7/9- F7+ F#m5-/7 B7/9- E7+
Sim, amor discreto pra uma só pessoa
Em5-/7 A5+/7 E7+ Dm
Pois nem de leve sabes que eu te quero
Bb7 Db7/9 C7+
E me apraz essa ilusão à toa
Ab/Bb Bb5+/7 Eb7 Eb/F F7/9-
Bb7+ Gb/Ab D7/9 Ab/Bb C7+
O que é amar
Johnny Alf
D# A#7 D#7+ Dº Cm Gm Cm
É só olhar, depois sorrir, depois gostar
C7 F# Fº G5+
Você olhou, você sorriu, me fez gostar
Cm
Quis controlar meu coração
G7+ Gm C6
Mas foi tão grande a emoção
F7 Dm7 G4 C Fm C5+/9-
De sua boca ouvi dizer "quero você"
D#7+ Cm Fm
Quis responder, quis lhe abraçar
A# D#7+ Fm Gm G5+
Tudo falhou
A#m7 F#7/9 G#7+ Gm7
Porém você me segurou e me beijou
Cm C#
Agora eu posso argumentar
Dm7 Gm7
Se perguntarem o que é amar
C#m Cm Fm A# D#7+
É só olhar, depois sorrir, depois gostar
quarta-feira, 12 de abril de 2006
Johnny Alf

Johnny Alf (Alfredo José da Silva), instrumentista, compositor e cantor nasceu no Rio de Janeiro em 19/05/1929. Seu pai, cabo do Exército, morreu em 1932 e a mãe foi trabalhar na casa de uma família, que o criou e custeou seus estudos. Começou a aprender piano clássico aos nove anos, com Geni Borges, amiga da família, logo demonstrando interesse por compositores do cinema norte-americano, como George Gershwin e Cole Porter.
Pelos 14 anos, formou um conjunto com amigos em Vila Isabel, indo tocar nos fins de semana na Praça Sete, do Andaraí. Cursou até o segundo ano do Colégio Pedro II, onde entrou em contato com o pessoal do Instituto Brasil-Estados Unidos, que o convidou para participar de um grupo artístico.
Por sugestão de uma amiga norte-americana, adotou o pseudônimo de Johnny Alf, quando de sua apresentação no programa de jazz de Paulo Santos, na Rádio M.E.C. Trabalhou no escritório de contabilidade da Estrada de Ferro Leopoldina, onde aproveitava os momentos livres no horário de serviço para escrever música. Com o grupo do Instituto Brasil-Estados Unidos fundou um clube para promoção e intercâmbio de música brasileira e norte-americana, que realizava sessões semanais para analisar orquestrações, solos etc., além de apresentar filmes, shows, concertos de jazz, entre outras atividades.
Quando Dick Farney, já profissional e recém-chegado dos E.U.A., ingressou no grupo em 1949, o clube passou a chamar-se Sinatra-Farney Fan Club, tendo entre seus sócios Tom Jobim, Nora Ney e Luiz Bonfá, entre outros, ainda principiantes. Na época, tocava durante a noite no clube e pela manhã assumia seu posto de cabo no Exército. Através de Dick Farney e Nora Ney foi contratado em 1952 como pianista da recém-inaugurada Cantina do César, de propriedade do radialista e apresentador César de Alencar, dando início à sua carreira profissional.
Ali a atriz Mary Gonçalves, que tinha sido Rainha do Rádio em 1952 e ia lançar-se como cantora, escolheu três composições suas, Estamos sós, O que é amar e Escuta para incluir no seu LP Convite ao romance. Em seguida foi convidado para integrar como pianista o conjunto que o violonista Fafá Lemos formou para tocar na boate Monte Carlo. Nessa época, a convite do produtor Ramalho Neto, gravou na Sinter seu primeiro disco, um 78 rpm com música instrumental (piano, contrabaixo e violão) de influência jazzística, com Falsete, de sua autoria, e De cigarro em cigarro (de Luís Bonfá). Mais tarde, revezando-se com o pianista Newton Mendonça, tocou na boate Mandarim, indo depois para o Clube da Chave, boates Drink e Plaza.
De seu repertório, duas composições começaram a se destacar, Céu e mar e Rapaz de bem, esta escrita por volta de 1953 e considerada, em termos melódicos e harmônicos, como música revolucionária e precursora da bossa nova.
Em 1955 foi para São Paulo SP, onde tocou na boate Baiúca e no bar Michel, neste último com os então iniciantes Paulinho Nogueira, Sabá e Luís Chaves. De passagem pelo Rio de Janeiro, no mesmo ano gravou na Copacabana o primeiro 78 rpm importante de sua carreira, com Rapaz de bem e O tempo e o vento, também de sua autoria.
Seis anos depois gravou na RCA seu primeiro LP, Rapaz de bem, que incluía, entre outras, Ilusão à toa, que também se tornou um grande êxito. Ainda em 1961, recebeu convite do compositor Chico Feitosa para tocar no Carnegie Hall, em New York, E.U.A., mas não viajou, permanecendo em São Paulo. No ano seguinte, retornou ao Rio de Janeiro, tocando no Bottle's Bar, na mesma época em que ali atuavam o Tamba Trio, Sérgio Mendes, Luís Carlos Vinhas e Sílvia Telles. Formou também um conjunto com o baixista Tião Neto e o baterista Edison Machado, apresentando-se no Little Club e Top Club.
A partir de 1965 realizou várias apresentações no interior de São Paulo. Foi também professor de música do Conservatório Meireles, de São Paulo. Em 1967 participou do III FMPB, da TV Record, de São Paulo, com a música Eu e a brisa, interpretada pela cantora Márcia. A composição foi desclassificada nas eliminatórias, convertendo-se porém, um mês depois, num dos maiores sucessos de sua carreira. A essa música seguiram-se Decisão e Garota da minha cidade, que representam o estilo mais exteriorizado e desinibido de sua obra.
Sua composição Rapaz de bem foi gravada, no exterior, por Lalo Schifrin. Gravou ele próprio mais dois LPs, Ele é Johnny Alf, na Parlophon, em 1971, e Nós, na Odeon, em 1974. O primeiro incluía Decisão e Garota da minha cidade, além de Eh, mundo bom taí e Anabela, ambas também de sua autoria. No segundo incluiu suas composições O que é amar, Nós, Plenilúnio e o samba de Egberto Gismonti e Paulo César Pinheiro Saudações. Radicado em São Paulo, continua compondo e fazendo shows em casas noturnas.
Algumas músicas
Veja também:
Agostinho dos Santos / Alaíde Costa / Aloysio de Oliveira / Baden Powell / Billy Blanco / Bossa Nova, Dicionário da / Bossa Nova, História da / Bossa Nova, mais letras / Cariocas, Os / Carlos Lyra / Chico Feitosa / Edu Lobo / Elizeth Cardoso / João Gilberto / Leila Pinheiro / Luiz Bonfá / Lula Freire / Maysa / Nara Leão / Newton Mendonça / Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli / Sylvia Telles / Tom Jobim / Vinícius de Moraes.
Johnny Alf

Johnny Alf (Alfredo José da Silva), instrumentista, compositor e cantor nasceu no Rio de Janeiro em 19/05/1929. Seu pai, cabo do Exército, morreu em 1932 e a mãe foi trabalhar na casa de uma família, que o criou e custeou seus estudos. Começou a aprender piano clássico aos nove anos, com Geni Borges, amiga da família, logo demonstrando interesse por compositores do cinema norte-americano, como George Gershwin e Cole Porter.
Pelos 14 anos, formou um conjunto com amigos em Vila Isabel, indo tocar nos fins de semana na Praça Sete, do Andaraí. Cursou até o segundo ano do Colégio Pedro II, onde entrou em contato com o pessoal do Instituto Brasil-Estados Unidos, que o convidou para participar de um grupo artístico.
Por sugestão de uma amiga norte-americana, adotou o pseudônimo de Johnny Alf, quando de sua apresentação no programa de jazz de Paulo Santos, na Rádio M.E.C. Trabalhou no escritório de contabilidade da Estrada de Ferro Leopoldina, onde aproveitava os momentos livres no horário de serviço para escrever música. Com o grupo do Instituto Brasil-Estados Unidos fundou um clube para promoção e intercâmbio de música brasileira e norte-americana, que realizava sessões semanais para analisar orquestrações, solos etc., além de apresentar filmes, shows, concertos de jazz, entre outras atividades.
Quando Dick Farney, já profissional e recém-chegado dos E.U.A., ingressou no grupo em 1949, o clube passou a chamar-se Sinatra-Farney Fan Club, tendo entre seus sócios Tom Jobim, Nora Ney e Luiz Bonfá, entre outros, ainda principiantes. Na época, tocava durante a noite no clube e pela manhã assumia seu posto de cabo no Exército. Através de Dick Farney e Nora Ney foi contratado em 1952 como pianista da recém-inaugurada Cantina do César, de propriedade do radialista e apresentador César de Alencar, dando início à sua carreira profissional.
Ali a atriz Mary Gonçalves, que tinha sido Rainha do Rádio em 1952 e ia lançar-se como cantora, escolheu três composições suas, Estamos sós, O que é amar e Escuta para incluir no seu LP Convite ao romance. Em seguida foi convidado para integrar como pianista o conjunto que o violonista Fafá Lemos formou para tocar na boate Monte Carlo. Nessa época, a convite do produtor Ramalho Neto, gravou na Sinter seu primeiro disco, um 78 rpm com música instrumental (piano, contrabaixo e violão) de influência jazzística, com Falsete, de sua autoria, e De cigarro em cigarro (de Luís Bonfá). Mais tarde, revezando-se com o pianista Newton Mendonça, tocou na boate Mandarim, indo depois para o Clube da Chave, boates Drink e Plaza.
De seu repertório, duas composições começaram a se destacar, Céu e mar e Rapaz de bem, esta escrita por volta de 1953 e considerada, em termos melódicos e harmônicos, como música revolucionária e precursora da bossa nova.
Em 1955 foi para São Paulo SP, onde tocou na boate Baiúca e no bar Michel, neste último com os então iniciantes Paulinho Nogueira, Sabá e Luís Chaves. De passagem pelo Rio de Janeiro, no mesmo ano gravou na Copacabana o primeiro 78 rpm importante de sua carreira, com Rapaz de bem e O tempo e o vento, também de sua autoria.
Seis anos depois gravou na RCA seu primeiro LP, Rapaz de bem, que incluía, entre outras, Ilusão à toa, que também se tornou um grande êxito. Ainda em 1961, recebeu convite do compositor Chico Feitosa para tocar no Carnegie Hall, em New York, E.U.A., mas não viajou, permanecendo em São Paulo. No ano seguinte, retornou ao Rio de Janeiro, tocando no Bottle's Bar, na mesma época em que ali atuavam o Tamba Trio, Sérgio Mendes, Luís Carlos Vinhas e Sílvia Telles. Formou também um conjunto com o baixista Tião Neto e o baterista Edison Machado, apresentando-se no Little Club e Top Club.
A partir de 1965 realizou várias apresentações no interior de São Paulo. Foi também professor de música do Conservatório Meireles, de São Paulo. Em 1967 participou do III FMPB, da TV Record, de São Paulo, com a música Eu e a brisa, interpretada pela cantora Márcia. A composição foi desclassificada nas eliminatórias, convertendo-se porém, um mês depois, num dos maiores sucessos de sua carreira. A essa música seguiram-se Decisão e Garota da minha cidade, que representam o estilo mais exteriorizado e desinibido de sua obra.
Sua composição Rapaz de bem foi gravada, no exterior, por Lalo Schifrin. Gravou ele próprio mais dois LPs, Ele é Johnny Alf, na Parlophon, em 1971, e Nós, na Odeon, em 1974. O primeiro incluía Decisão e Garota da minha cidade, além de Eh, mundo bom taí e Anabela, ambas também de sua autoria. No segundo incluiu suas composições O que é amar, Nós, Plenilúnio e o samba de Egberto Gismonti e Paulo César Pinheiro Saudações. Radicado em São Paulo, continua compondo e fazendo shows em casas noturnas.
Algumas músicas
Veja também:
Agostinho dos Santos / Alaíde Costa / Aloysio de Oliveira / Baden Powell / Billy Blanco / Bossa Nova, Dicionário da / Bossa Nova, História da / Bossa Nova, mais letras / Cariocas, Os / Carlos Lyra / Chico Feitosa / Edu Lobo / Elizeth Cardoso / João Gilberto / Leila Pinheiro / Luiz Bonfá / Lula Freire / Maysa / Nara Leão / Newton Mendonça / Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli / Sylvia Telles / Tom Jobim / Vinícius de Moraes.
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