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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Você está sumindo

Cyro Monteiro
Você está sumindo (samba, 1943) - Geraldo Pereira e Jorge de Castro

Título da música: Você está sumindo / Gênero musical: Samba / Intérprete; Ciro Monteiro / Compositores: Pereira, Geraldo - Castro, Jorge de / Acompanhamento Regional / Gravadora Victor / Número do Álbum 800085 / Data de Gravação 02/04/1943 /Data de Lançamento 06/1943 / Lado A / Disco 78 rpm:


Nega, vem cá / Vem ver só
Como é que teu nego ficou
Depois do tal dia, neguinha
Que você me deixou
Quem me conhece / Passa por mim
Jogando piada / Sorrindo:
-Você tá ficando acabado! e
-Você tá sumindo!

Você foi embora, criança
Minh'alma ficou quase louca
Não tiro você da lembrança
Não tiro seu nome da boca
Eu sinto-me tão acabado
Estou que não posso de dor
Não queira saber de tanto pensar
No seu amor

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Ministério da Economia

Ministério da Economia (samba, 1951) - Geraldo Pereira e Arnaldo Passos
Geraldo Pereira

Seu Presidente
Sua excelência mostrou que é de fato
Agora tudo vai ficar barato
Agora o pobre já pode comer
( Pra você ver )


Seu Presidente
Pois era isso que o povo queria
O Ministério da Economia
Parece que vai resolver


Seu Presidente
Graças a Deus não vou comer mais gato
Carne de vaca no açougue é mato
Com meu amor eu já posso viver


Eu vou buscar a minha nega
Prá morar comigo
Porque já vi que não há perigo
Ela de fome já não vai morrer


A vida tava tão difícil

Que eu mandei
A minha nega bacana
Meter os peitos na cozinha

Da madame lá em Copacabana

Agora vou buscar minha nega
Porque gosto dela prá cachorro
Os gatos é que vão dar gargalhada
De alegria lá no morro.

Ministério da Economia

Ministério da Economia (samba, 1951) - Geraldo Pereira e Arnaldo Passos
Geraldo Pereira

Seu Presidente
Sua excelência mostrou que é de fato
Agora tudo vai ficar barato
Agora o pobre já pode comer
( Pra você ver )


Seu Presidente
Pois era isso que o povo queria
O Ministério da Economia
Parece que vai resolver


Seu Presidente
Graças a Deus não vou comer mais gato
Carne de vaca no açougue é mato
Com meu amor eu já posso viver


Eu vou buscar a minha nega
Prá morar comigo
Porque já vi que não há perigo
Ela de fome já não vai morrer


A vida tava tão difícil

Que eu mandei
A minha nega bacana
Meter os peitos na cozinha

Da madame lá em Copacabana

Agora vou buscar minha nega
Porque gosto dela prá cachorro
Os gatos é que vão dar gargalhada
De alegria lá no morro.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Um sonho que passou

Um sonho que passou (samba, 1949) - Geraldo Pereira e Fernando Martins
Francisco Alves

Quem passar perto daquela colina
Há de ver
Uma casa branca e pequenina
Coberta de arbustos
Em completo abandono

Dirá-la, consigo:
Será que não tem dono?
Dono tem e o dono dela sou eu
Se vive fechada é por que
O meu amor morreu...

Apesar de abandonada
Não vendo, nem troco e não dou
Por que ela é a recordação
De um sonho que passou...

Um sonho que passou

Um sonho que passou (samba, 1949) - Geraldo Pereira e Fernando Martins
Francisco Alves

Quem passar perto daquela colina
Há de ver
Uma casa branca e pequenina
Coberta de arbustos
Em completo abandono

Dirá-la, consigo:
Será que não tem dono?
Dono tem e o dono dela sou eu
Se vive fechada é por que
O meu amor morreu...

Apesar de abandonada
Não vendo, nem troco e não dou
Por que ela é a recordação
De um sonho que passou...

Que samba bom

Que samba bom (samba/carnaval, 1949) - Geraldo Pereira e Arnaldo Passos
Blecaute

Ô, que samba bom
Ô, que coisa louca
Eu também tô aí
Tô aí, que é que há
Também tô nessa boca

Ô, que samba bom
Ô, que coisa louca
Eu também tô aí
Tô aí, que é que há
Também tô nessa boca

Muita bebida
Mulher sobrando
Tem até trouxa
Nesse samba se arrumando

Eu nesse samba
Vou me acabar
Num samba desses
Vale a pena a gente entrar

Que samba bom

Que samba bom (samba/carnaval, 1949) - Geraldo Pereira e Arnaldo Passos
Blecaute

Ô, que samba bom
Ô, que coisa louca
Eu também tô aí
Tô aí, que é que há
Também tô nessa boca

Ô, que samba bom
Ô, que coisa louca
Eu também tô aí
Tô aí, que é que há
Também tô nessa boca

Muita bebida
Mulher sobrando
Tem até trouxa
Nesse samba se arrumando

Eu nesse samba
Vou me acabar
Num samba desses
Vale a pena a gente entrar

terça-feira, 29 de julho de 2008

Pergunte a ela

Pergunte a ela (samba-canção, 1948) - Fernando Martins e Geraldo Pereira
Alcides Gerardi

Pergunte a ela
Se é verdade ou não
Pergunte a ela
Por quem tem afeição
Pergunte a ela
Só assim ficarás sabendo
Por quem é que o seu coração
Está batendo.

Somos amigos leais
Não devemos brigar
Por uma mulher
Nossa amizade não pode
Não deve sofrer
Incidente qualquer
Pergunte àquela mulher
Se eu estou ou não
Com a razão
Pergunte a ela
De quem é o seu coração

Pergunte a ela

Pergunte a ela (samba-canção, 1948) - Fernando Martins e Geraldo Pereira
Alcides Gerardi

Pergunte a ela
Se é verdade ou não
Pergunte a ela
Por quem tem afeição
Pergunte a ela
Só assim ficarás sabendo
Por quem é que o seu coração
Está batendo.

Somos amigos leais
Não devemos brigar
Por uma mulher
Nossa amizade não pode
Não deve sofrer
Incidente qualquer
Pergunte àquela mulher
Se eu estou ou não
Com a razão
Pergunte a ela
De quem é o seu coração

sábado, 12 de abril de 2008

Até hoje não voltou

Até hoje não voltou (samba, 1946) - Geraldo Pereira e J. Portela
Ciro Monteiro

Eu fui buscar uma mulher na roça
Que não gostasse de samba
E nem gostasse de troça
Uma semana depois que aqui chegou
Mandou esticar os cabelos
E as unhas dos pés pintou
Foi dançar na gafieira
E até hoje não voltou

Ela não tinha um vestido
Um sapato que se apresentasse
Eu comprei
Chegou toda errada
Falar não sabia
Fui eu que ensinei

Perdi tanto tempo
Gastei meu dinheiro
Fui tão longe à toa
Mas vi que sou muito infeliz
É melhor eu viver sem patroa...

Até hoje não voltou

Até hoje não voltou (samba, 1946) - Geraldo Pereira e J. Portela
Ciro Monteiro

Eu fui buscar uma mulher na roça
Que não gostasse de samba
E nem gostasse de troça
Uma semana depois que aqui chegou
Mandou esticar os cabelos
E as unhas dos pés pintou
Foi dançar na gafieira
E até hoje não voltou

Ela não tinha um vestido
Um sapato que se apresentasse
Eu comprei
Chegou toda errada
Falar não sabia
Fui eu que ensinei

Perdi tanto tempo
Gastei meu dinheiro
Fui tão longe à toa
Mas vi que sou muito infeliz
É melhor eu viver sem patroa...

quarta-feira, 26 de março de 2008

Resignação

Odete Amaral
Resignação (samba, 1943) - Geraldo Pereira e Arnô Provenzano

Quem é que lava a roupa
Pra você dançar?
Quem é que não marca hora
Para você chegar?
Quem é que sofre com resignação
Quando você traz a gola do terno
Suja de batom?

Mas ontem você faltou
Odete Amaral
Com o respeito para mim
Trazendo o lenço manchado de carmim.

Não vá dizer que a dama
Dançou em seu bolso
Pois não é possível
Nem tampouco
O meu rosto você limpou
É preciso mudar de pensar
Porque a minha paciência
Pode se esgotar...

Resignação

Resignação (samba, 1943) - Geraldo Pereira e Arno Provenzano
Odete Amaral

Quem é que lava a roupa
Pra você dançar?
Quem é que não marca hora
Para você chegar?
Quem é que sofre com resignação
Quando você traz a gola do terno
Suja de batom?

Mas ontem você faltou
Com o respeito para mim
Trazendo o lenço manchado de carmim.

Não vá dizer que a dama
Dançou em seu bolso
Pois não é possível
Nem tampouco
O meu rosto você limpou
É preciso mudar de pensar
Porque a minha paciência
Pode se esgotar...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Pisei num despacho

Pisei num despacho (samba) - Geraldo Pereira

Desde o dia em que passei
Numa esquina e pisei no despacho
Entro no samba e meu corpo está duro
Bem que procuro a cadência e não acho

Meu samba e meu verso não fazem sucesso
Há sempre um porém
Vou à gafieira
Fico a noite inteira
E no fim não dou sorte com ninguém

Mas eu vou num canto
Vou num pai de santo pedir
Qualquer dia
Que me dê um despacho
Um banho de erva e uma guia

Tenho aqui um endereço
Um senhor que eu conheço me deu
Há três dias
O mais velho é batata diz tudo na exata
É uma casa em Caxias

Pisei num despacho

Pisei num despacho (samba) - Geraldo Pereira

Desde o dia em que passei
Numa esquina e pisei no despacho
Entro no samba e meu corpo está duro
Bem que procuro a cadência e não acho

Meu samba e meu verso não fazem sucesso
Há sempre um porém
Vou à gafieira
Fico a noite inteira
E no fim não dou sorte com ninguém

Mas eu vou num canto
Vou num pai de santo pedir
Qualquer dia
Que me dê um despacho
Um banho de erva e uma guia

Tenho aqui um endereço
Um senhor que eu conheço me deu
Há três dias
O mais velho é batata diz tudo na exata
É uma casa em Caxias

sábado, 26 de agosto de 2006

Na subida do morro

Na subida do morro - Moreira da Silva e Geraldo Pereira
Introdução: Gm  Cm  F7  Bb  D#  D#m  Bb
Cm F7 Bb Edim F7
Na subida do morro, me contaram,
Bb
Que você bateu na minha nega
Bb7 D#
Isso não é direito, bater numa mulher, que não é sua,
D#m
-Deixou a nega quase nua, no meio da rua,
Bb
A nega quase que virou presunto,

Eu não gostei daquele assunto.
                 Cm
Hoje venho resolvido,
F7 Bb
Vou lhe mandar para a cidade-de-pés-juntos.

Vou lhe tornar em um defunto.
Am D7 Gm
Você mesmo sabe, que eu já fui um malandro malvado,

Somente estou regenerado.
G G7 Cm
Cheio de malícia, dei trabalho à polícia, prá cachorro.

Dei até no dono do morro.

Mas nunca abusei,
F7 Bb
De uma mulher que fosse de um amigo,

Agora me zanguei consigo.
Cm F7
Hoje venho animado, a lhe deixar todo cortado,
Bb
Vou dar-lhe um castigo.

-Meto-lhe o aço no abdômen e tiro fora o seu umbigo.
Aí meti-lhe o aço, hum –
Quando ele ia caindo ele disse:
“Ei Morengueira, você me feriu!”
Eu então disse-lhe:
“É claro, você me desrespeitou,
mexeu com a minha nega,
Você sabe que em casa de vagabundo
malandro não pede emprego.
Como é que você vem com chavecagem?
Está armado! Eu quero ver gordura,
que a banha está cara.”
Aí meti a mão lá na aduana, na peixeira.
Porque eu sou de Pernambuco,
cidade pequena porém decente.
Peguei o Vargulino pelo abdômen,
Desci pelo duodeno, vesícula biliar,
e fiz-lhe uma tubagem.
Ele caiu: bum, todo ensangüentado.
E as senhoras, como sempre nervosas:
“Meu Deus, esse homem morre, moço,
Coitado, olha aí, está se esvaindo em sangue.”
-Ora minha senhora, dê-lhe um óleo acanforado,
Penicilina, Estreptomicina, Crebiose, Hidrazida,
E até vacina Saur.
Mas o homem já estava frio.
Agora, o malandro que é malandro não denuncia o outro.
Espera prá tirar a forra, então diz o malandro:
               Cm   
“Vocês não se afobem,
D7 Gm
que o homem desta vez não vai morrer,

Se ele voltar dou prá valer.
G
Vocês botem terra neste sangue,
G7 Cm
não é guerra, é brincadeira.

Vou desguiando na carreira.

A jungusta já vem, e vocês
D7 Gm
digam que eu estou me aprontando,

Enquanto eu vou me desguiando.
Cm F7 Bb
Vocês vão ao distrito, ao delerusca se desculpando…

- Foi um malandro apaixonado,

Que acabou se suicidando.”
Gm  Cm  F7  Bb

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Mais cedo ou mais tarde

Mais cedo ou mais tarde (samba) - Geraldo Pereira
A7+                    F#5+/7
Ah, mais cedo ou mais tarde
B7
Ela tem que voltar
C#m E7 A7+
Meu Deus, não posso me conformar
À outra meu coração não entrego
Confesso, não nego
Sem ela não posso continuar
A7+          A#º         Bm
Outra meu coração não aceita
E7
Parece até coisa feita
A7+
Mas seja o que Deus quiser
F#7 Bm
Quero seguir para outro caminho
Buscar um novo carinho
E A7+
Mas meu coração não quer

Cabritada malsucedida

Cabritada malsucedida (samba, 1953)
- Geraldo Pereira e Jorge Gebara

Bento fez anos,
E para almoçar me convidou,
Me disse que ia matar um cabrito,
Onde tem cabrito eu tou,
E quando o "Comes e Bebe" começou,
No melhor da cabritada,
A Polícia e o dono do bicho chegou.

Puseram a gente sem culpa,
No carro de Radio Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito,
E toda a bebida que tinha, quebraram,
Seu Comissário, zangado,
Não tava querendo ninguém dispensar,
O patrão da Sebastiana,
É que foi ao distrito,
E mandou me soltar.


(Bis)

Puseram a raça sem culpa,
No carro da Radio-Patrulha e levaram,
Levaram também o cabrito....

Cego de amor

Cego de amor (samba, 1951) - Geraldo Pereira e Wilson Batista

Cego, não vejo nada
Já não é o primeiro que me vem dizer
Que ela estava no baile, nos braços de outro
Vi com olhos que a terra há de comer
Só eu não vejo, pode crer
Ou com certeza, são meus olhos que não querem ver

Sou feliz, pois nada enxergo
E gosto tanto dela, que sou cego
Se ela faz alguma coisa, a Deus entrego
Tenho os dois olhos, mas finjo que nada enxergo
Mas tenho fé que Deus há de cegar
Toda essa gente que vê o que ela faz, e vem me contar.

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Escurinho

Escurinho (samba, 1955) - Geraldo Pereira
Ciro Monteiro

     C             G7         C        A7
O escurinho era um escuro direitinho
Dm A7 Dm Dm/C
Agora está com mania de brigão
G7
Parece praga de madrinha
C D7
Ou macumba de alguma escurinha
G7
que lhe fez ingratidão

C G7 C A7
Saiu de cana inda não faz uma semana
Dm A7 Dm Dm/C
Inté a mulher do Zé Pretinho carregou
G7
Botou abaixo o tabuleiro da baiana
(C ) (G7) (C ) C
porque pediu fiado e ela não fiou.

F C7
Já foi no morro da Formiga
F
procurar intriga
C
já foi no morro do Macaco

já bateu num bamba
Dm Dm/C
já foi no morro dos Cabritos
G7
provocar conflitos
(C ) (G7)
já foi no morro do Pinto
(C ) (C6)
acabar com o samba