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segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Chacrinha

Abelardo Barbosa / tá com tudo e não tá prosa / ....

Chacrinha (1917-1988), nome pelo qual o irreverente comunicador pernambucano Abelardo Barbosa de Medeiros ficou conhecido a partir da década de 1940, quando, entediado com a mesmice da programação de rádio da época, criou um programa de Carnaval para a Rádio Clube de Niterói, instalada em uma chácara próxima ao cassino de Icaraí, chamado Rei Momo na Chacrinha.

A idéia foi o maior sucesso e, com o nome de Cassino do Chacrinha, introduziu o conceito de programa de auditório no país. Fez também um grande sucesso na televisão, onde começou a trabalhar desde os seus primórdios, comandando programas como Rancho Alegre e Discoteca do Chacrinha para a TV Tupi e a Rede Globo.

Com roupas espalhafatosas, a sua inseparável buzina e as sensuais chacretes (nome com o qual batizou suas dançarinas), atraiu também o interesse da intelectualidade, particularmente dos tropicalistas, que viam nele uma das mais perfeitas traduções da brasilidade (é citado, por exemplo, em Aquele abraço, de Gilberto Gil).

Quando morreu, uma multidão, calculada em 30 mil pessoas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, se apertou pelos corredores do Cemitério São João Batista para se despedir do “Velho Guerreiro”.

Em 1997, sua viúva, Florinda Barbosa, lançou a biografia Quem não se comunica se trumbica, assim titulado em referência a um dos inúmeros bordões criados por Chacrinha.

Chacrinha

Abelardo Barbosa / tá com tudo e não tá prosa / ....

Chacrinha (1917-1988), nome pelo qual o irreverente comunicador pernambucano Abelardo Barbosa de Medeiros ficou conhecido a partir da década de 1940, quando, entediado com a mesmice da programação de rádio da época, criou um programa de Carnaval para a Rádio Clube de Niterói, instalada em uma chácara próxima ao cassino de Icaraí, chamado Rei Momo na Chacrinha.

A idéia foi o maior sucesso e, com o nome de Cassino do Chacrinha, introduziu o conceito de programa de auditório no país. Fez também um grande sucesso na televisão, onde começou a trabalhar desde os seus primórdios, comandando programas como Rancho Alegre e Discoteca do Chacrinha para a TV Tupi e a Rede Globo.

Com roupas espalhafatosas, a sua inseparável buzina e as sensuais chacretes (nome com o qual batizou suas dançarinas), atraiu também o interesse da intelectualidade, particularmente dos tropicalistas, que viam nele uma das mais perfeitas traduções da brasilidade (é citado, por exemplo, em Aquele abraço, de Gilberto Gil).

Quando morreu, uma multidão, calculada em 30 mil pessoas pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, se apertou pelos corredores do Cemitério São João Batista para se despedir do “Velho Guerreiro”.

Em 1997, sua viúva, Florinda Barbosa, lançou a biografia Quem não se comunica se trumbica, assim titulado em referência a um dos inúmeros bordões criados por Chacrinha.

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Dó-ré-mi


Um dos patrocinadores do programa do Chacrinha (à época, ainda no rádio) era uma tradicional indústria carioca, a U.F.E., fabricante do Sabão Português. Entusiasmado com algumas composições que lhe mostrara o dono da fábrica, o lusitano Fernando César (Fernando César Pereira), Chacrinha insistia junto à amiga Dóris Monteiro para que ela o conhecesse. A cantora, porém, resistia, duvidando que um fabricante de sabão fosse capaz de fazer música.

Até que um dia, atendendo ao pedido do radialista, conheceu Fernando César e adorou suas composições. Tanto assim, que logo escolheu o samba-canção "Dó-Ré-Mi" (que tinha Arlete, mulher do autor, como musa) para gravar: "Você é corpo e alma / em forma de canção / você é muito mais do que / em sonho eu já vi / você é dó, e ré-mi-fá / e sol-lá-si...".

Dóris Monteiro
Com arranjo de Tom Jobim, parceiro de Dolores Duran na outra face do disco, o samba-canção "Se é por falta de adeus", que aliás marcava a estréia de Dolores como compositora -, "Dó-Ré-Mi" fez sucesso imediato nas paradas radiofônicas de 1955. Dóris tornou-se, então, uma das intérpretes favoritas de Fernando César (chegou a lançar um elepê só com músicas suas), que tem também canções gravadas por cantores como Cauby Peixoto, Miltinho e Agostinho dos Santos.

Do-ré-mi (samba-canção, 1955) - Fernando César

C ---Am -----------Dm-------- G7 -------------C------ Am
---------Eu sou feliz / Tendo você / Sempre a meu lado
-----------Dm----------- G7------------ C ----G7--- C
E sonho sempre / Com você / Mesmo acordado
----Bb7 -----A7 Bb7 -------------A7 ----Dm----- Bb7 ----Dm
Saiba também /----- Que só você / Mora em meu coração
-----------D7 ------------------------Dm------- G7
E é de você / É prá você / Esta canção
---------Dm--------------- G7---------- C---- G7------ C
É de você / Que vem a minha inspiração
----Am----- Dm--------------- G7 ---------C ----G7 ----C
Você é corpo e alma / Em forma de canção
----Bb7 ----A7--- Bb7 ----------A7-------- Dm------ Fm ------G7
Você é muito------- mais do que / Em sonhos eu já vi
-----------C ------Am ------Dm -----G7------- C----- Fm---- C
Você é Dó------ é Ré-Mi-Fá /----- É Sol-Lá-Si