João do Rio |
João do Rio (João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto), folclorista, teatrólogo, romancista e jornalista, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 05/07/1881, e faleceu na mesma cidade, em 23/06/1921.
Era filho de educador Alfredo Coelho Barreto e de Florência Cristóvão dos Santos Barreto. Adepto do Positivismo, o pai fez batizar o filho na igreja positivista, esperando que o pequeno Paulo viesse a seguir os passos de Teixeira Mendes. Mas Paulo Barreto jamais levaria a sério a igreja contista, nem qualquer outra, a não ser como tema de reportagem.
Fez os estudos elementares e de humanidades com o pai. Aos 16 anos, ingressou na imprensa. Em 1918, estava no jornal Cidade do Rio, ao lado de José do Patrocínio e o seu grupo de colaboradores. Surgiu então o pseudônimo de João do Rio, com o qual se consagraria literariamente.
Pesquisou a vida e os costumes do Rio de Janeiro, reunindo suas impressões em vários livros. Escreveu também sobre o movimento literário e atividades religiosas.
Trabalhou nos períodicos Cidade do Rio, Gazeta de Notícias e O País, tendo participado da fundação do Rio-Jornal, a Pátria e Atlântida, e colaborado na revista Kosmos.
Ocupou a cadeira número 26 da Academia Carioca de Letras. Nos diversos jornais em que trabalhou, granjeou enorme popularidade, sagrando-se como o maior jornalista de seu tempo. Usou vários pseudônimos, além de João do Rio, destacando-se: Claude, Caran d’ache, Joe, José Antônio José.
Sobre folclore publicou As religiões do Rio, Rio de Janeiro, 1904 (2a. ed., Rio de Janeiro, 1906); A alma encantadora das ruas, Rio de Janeiro, 1908.
Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha - 2a. Edição - 1998; João do Rio - Passeiweb.
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