Língua de Trapo - Grupo paulistano dos mais influentes na música humorística desde a década de 1980, unindo samba, rock e outros gêneros ao bom humor, na tradição de Lamartine Babo, Zé Fidélis e outros.
Formado em 1979 como nome Laert Sarrumor e Os Cúmplices, adotou em 1980 o nome Língua de Trapo, inspirado na canção Dá nela, de Ary Barroso.
De formação variável em torno de Laert Sarrumor (Laert Júlio Pedro Jesus Falci, lbiúna SP 1958—), vocais; Pituco (Antônio Aquilino de Freitas Neto), vocais; Lizoel Costa (Lizoel da Costa Leite, 1956—), guitarra; Carlos Meio, Cassiano Roda e Aírton Mugnaini Jr. que, ao lado de Laert, formavam a chamada “ala de compositores” dessa fase do grupo, gravou três LPs (Língua de Trapo, Lira Paulistana, 1982; Como é bom ser punk, RGE, 1985; Os 17 big golden hits superquentes mais vendidos do momento, RGE, 1986).
Em 1984 recebeu o prêmio APCA de melhor conjunto vocal.
Interrompendo as atividades em 1987, o grupo voltou em 1991 com Laert, Serginho Gama (Sérgio da Gama e Silva, Rio de Janeiro RJ 1957—) guitarra; Cacá Lima (Antônio Carlos Lima, São Paulo SP 1966—), contrabaixo; Valmir Valentim (Valmir Valentim da Silva, São Paulo 1960—), bateria; e Zé Miletto (Antônio José Pires Miletto, São Paulo 1961—), teclados, gravando dois CDs, ambos pela Devil: Brincando com fogo (1992) e Língua ao vivo (1996).
Os sucessos do grupo incluem Conchetta (Carlos Melo e Cassiano Roda), 1981; Xingu disco (Carlos Melo e Laert Sarrumor), 1981; Os metaleiros também amam (Carlos Melo e Aírton Mugnaini Jr.), 1985; e Amor à vista (Laert Sarrumor), 1983.
Algumas músicas
A vingança do hipocondríaco, Ai, que vontade, Amor a vista, Bartolo bar, Bilau, Burrice precoce, Cagar é bom, Concheta, Conspurcália, Country os brancos, Deusdéti, E daí (Sou viado, sim!), Fado da falência, Força do pensamento, Movido a álcool, Na Mourato, O cookie do meu bem, O homem da minha vida, O que é isso, companheiro?, Os metaleiros também amam, Ouriço na Vila, Plano diabólico, Polca duca, Quem ama não mata, Rap end, Romance em Angra, Tragédia afrodisíaca, Tudo para o Paraguai.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha - 2a. Edição - 1998.
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