Raul Marques (Raul Gonçalves Marques), compositor e instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro RJ, em 24/08/1913, e faleceu na mesma cidade em 06/09/1991. Desde cedo frequentou as rodas de samba no bairro da Saúde, onde nasceu.
A partir de 1930 começou a compor, e seu primeiro samba, O amor que não morreu, foi gravado em 1934 por Arnaldo Amaral, na etiqueta Columbia. Por essa época, foi diretor de harmonia na hoje extinta escola de samba Unidos da Saúde, que ajudou a criar. Em seguida passou três anos na escola de samba União Barão de Gamboa, também extinta, voltando mais tarde para a Unidos da Saúde. Transferiu-se depois para a Recreio de Ramos, tendo freqüentando durante muito tempo o G.R.E.S. Império Serrano.
Em 1937 Luís Barbosa grava sua composição Risoleta (com Moacir Bernardino), que foi um de seus maiores sucessos, com diversas regravações. Em 1942 participou do filme inacabado de Orson Welles Jangada.
Tocando vários instrumentos de percussão, atuou na década de 1940 nos conjuntos Os Ritmistas e Os Poetas da Voz, neste último em dupla com Henrique de Almeida, oue também participava do primeiro conjunto. Por intermédio de Buci Moreira passou a freqüentar as gravadoras, tornando-se um dos ritmistas mais requisitados para os acompanhamentos dos discos de diversos cantores e compositores.
Em janeiro e fevereiro de 1954 atuou como crooner da boate Esplanada, em São Paulo SP. Em 1959 seu samba Reconciliação (com Agenor Madureira e José Rosas) obteve algum sucesso, o mesmo acontecendo, em 1963, com o samba Retrato do Cabral (com Monsueto).
Obra
Eu e você (c/Ernâni Silva), samba, 1937; Falso batuqueiro (c/Carlos de Sousa), samba, 1945; Reconciliação (c/Agenor Madureira e José Rosas), samba, 1959; Retrato do Cabral (c/Monsueto), samba, 1962; Riso/eta (c/Moacir Bernardino), samba, 1937.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFOLHA.
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