quarta-feira, 19 de março de 2008

Serenata

Serenata (canção, 1940) - Vicente Celestino
Vicente Celestino

Na Guanabara um barco a vela navegava
Dentro de um raio de luar franjado de prata
Em um bandolim, lá no barquinho alguém tocava
A mais sublime e deliciosa serenata

Segui o barco em outro barco para ver
Quem manejava o bandolim com tanto ardor
E uma sereia oiço cantando assim dizer:
- Onde estará meu grande amor ?

Meu bandolim, leva tua voz
Ao coração que não me quer
Chama-o de cruel e de atroz
Que quem te pede é uma mulher

Diga que o amo e que o adoro
Tu que conheces o meu padecer
Meu bandolim, vai com tua voz
Ao meu amor, falar por mim,
Porque sem ele eu vou morrer...

Do meu barquinho respondi:
Igual a ti eu vivo em solidão
E ela de lá me respondeu:
Se teu amor é igual ao meu
Te entrego inteiro, o coração.

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