Inspirado em uma anedota irreverente, meio escatológica, Haroldo Lobo escreveu a marcha “Índio Quer Apito”: “Ê ê ê ê / índio quer apito / se não der / pau vai comer...” Como a anedota era muito conhecida e se referia a um político famoso, “Índio Quer Apito” fez sucesso e acabou entrando para o rol das marchinhas que são repetidas em todos os bailes de carnaval. Bom conhecedor do gosto popular, Haroldo tinha a capacidade de transformar em músicas de sucesso fatos do cotidiano brasileiro, reinando por quase trinta anos como compositor carnavalesco.
Índio quer apito (marcha/carnaval, 1961) - Haroldo Lobo e Milton de Oliveira
Ê ê ê ê ê índio quer apito
Se não der pau vai comer
Lá no bananal mulher de branco
Levou pra pra índio colar esquisito
Índio viu presente mais bonito
Eu não quer colar
Índio quer apito
Nenhum comentário:
Postar um comentário